O que elas disseram no Maria do Pará de Ananindeua

“O município de Ananindeua já merecia uma casa dessa natureza há muito tempo. Mas isso só se deu graças à nossa luta histórica. Nós demonstramos tanta bravura, nós mulheres, que muitas vezes penso que somos nós, sim, que movemos as engrenagens do mundo. A mulher é um ser coletivo, ela nunca pensa só nela, pensa na família, nos colegas, nos amigos, na comunidade, as saúde e na educação.

A Ana tem muita coragem de aos poucos ir mudando a cara do desenvolvimento nesse Estado e isso sofrendo muito preconceito, um preconceito sutil, por ela ser mulher, sim. Além é claro, da contrariedade das elites, em relação a um governo que é realmente ligado e compromissado com os movimentos populares”. (Sandra Batista, vice-prefeita de Ananindeua).

“Nosso trabalho, é preciso que vocês saibam, dói. Dói e incomoda bastante a consciência daqueles que são retrógrados, que governaram antes de nós este Estado e que agora nos emperram na Assembléia, e que em breve vão tentar voltar ao poder.

Eles disseram que nós mulheres somos massa de manobra da governadora. É exatamente contra esse tipo de homem que a nossa luta se legitima, esses senhores não podem voltar a nos desmandar e desgovernar”. (Regina Barata, deputada estadual do PT).

"O Governo do Pará foi um dos primeiros a aderir ao Pacto Nacional pelas Políticas Públicas para as Mulheres. A oposição diz que esse negócio de ir longe no Brasil, de visitar os movimentos, de realizar conferências e ouvir o povo, é uma perda de tempo.

Eles dizem: O governo não sabe o que fazer? Bom, graças a essas conferências, por exemplo, nós conseguimos levar para o conhecimento de toda a nação o drama que as mulheres que sofrem escalpelamento nos rios do Pará e Amapá passam. Agora todo mundo sabe do risco desse acidente, as campanhas informativas para evitá–los são mais amplas e eficientes.

Fico feliz de participar com você, Ana Júlia, da construção de uma terra, um Brasil e de um Pará mais igualitário, justo e feliz". (Nilcéa Freire, ministra do governo Lula).

Inaugurei hoje, em Ananindeua o 5º Centro Maria do Pará, para acolher, abrigar e orientar as mulheres vítimas de violência. Participaram da iniguração, o povo, que é a maior autoridade presente, a querida ministra Nilcéa Freire, a deputada Regina Barata, a vice-prefeita de Ananideua, Sandra Batista, as mulheres do Movimento de Mulheres, o secretário de Justiça e Direitos Humanos do nosso governo, Fábio Figueiras.

Além de Ananindeua, já temos centros em Xinguara, Abaetetuba, Capanema e Belém. Em maio, serão inaugurados novos centros em Tucuruí e Santarém e, até o fim do ano, mais 7 novos centros serão entregues todos equipados (Castanhal, Altamira, Itaituba, Marabá e Soure), num total de 12 centros em funcionamento, em todas as regiões de integração, até o final deste ano. Os centros Maria do Pará serão mantidos em parceria com as prefeituras, que estão mais próximas da população e têm condições de checar as necessidades em cada município e tornar as políticas públicas cada vez mais eficientes, próximas do nosso povo.

É assim, com firmeza, coragem, determinação política e muito carinho que a mudança vai acontecendo pra melhorar a vida das pessoas. (Fotos Liza Soane, da equipe do blog).