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domingo, 28 de agosto de 2011

O Silêncio dos Indecentes - por Eduardo Guimarães



Ao constatar o silêncio sepulcral que se derramou sobre a grande mídia neste fim de semana, logo após a denúncia que a revista Veja fez contra o ex-ministro José Dirceu e a que este fez contra a revista, fiquei imaginando quantos jornalistas sérios existem nesses grandes veículos que podem estar tendo a decência de se indignar com seus patrões por estarem impedindo que façam seu trabalho.
Para quem chegou agora ao noticiário político e não sabe sobre o que se refere esse caso, ou para você que, aí no futuro, está lendo o que escrevi no passado, explico que o ex-ministro José Dirceu, no fim de agosto de 2011, denunciou em seu blog que a revista Veja mandou um repórter tentar invadir seu apartamento em um hotel de Brasília pouco antes de publicar matéria com a “revelação” de que se reunia, ali, com correligionários políticos.
Na matéria, a revista Veja fez suposições sobre as razões que levaram aqueles políticos a se reunirem no hotel Naoum, em Brasília, baseando-se na premissa inverídica de que por Dirceu estar sendo processado pelo Supremo Tribunal Federal pelo “escândalo do mensalão” e por ter tido cassado seu direito de disputar eleições estaria impedido, de alguma forma, de fazer articulações políticas. As suposições, surpreendentemente, são tratadas como fatos pela matéria da Veja.
Uma das suposições da matéria é a de que, por ter se reunido com seus correligionários petistas em data próxima à queda do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, Dirceu teria tramado com eles a retirada de apoio do PT a ele, o que teria determinado a sua demissão pela presidente Dilma Rousseff. Não houve escuta ou indício maior para a Veja fazer tal afirmação. A revista apenas supôs e publicou como se fosse fato.
Apesar de não haver matéria alguma nesse fato sobre os encontros de Dirceu em Brasília, isso não significa que esse caso, por inteiro, não contenha uma das mais saborosas e instigantes matérias jornalísticas sobre política dos últimos tempos.
Acontece que, apesar de a matéria da Veja fazer parte de um jogo político da imprensa aliada ao PSDB e, portanto, não precisar de fatos reais, pois tenta apenas impor à sociedade a percepção de que o governo Dilma e o PT estariam infestados de gangsters e, nesse processo, procura, na falta de qualidade das acusações, produzir quantidade, faltava um mínimo de verossimilhança à “denúncia” contra Dirceu.
Na tentativa de tornar a matéria menos pífia, a Veja se valeu de método literalmente criminoso. Como é óbvio que o hotel que fez um Boletim de Ocorrência contra a tentativa do repórter da revista de invadir o quarto de Dirceu não cederia imagens de seu circuito interno de TV àquele mesmo repórter, ele instalou câmeras nos corredores do estabelecimento para conseguir as imagens que a Veja publicou.
O viés criminoso da revista, nesse caso, é uma bomba jornalística que reproduz, no Brasil, o escândalo de alcance planetário que se abateu sobre a imprensa britânica. É uma das maiores matérias jornalísticas que surgiram neste ano, no mínimo.
É verdadeira a acusação de José Dirceu? Que tal seria se a imprensa ouvisse as testemunhas? Por exemplo, a imprensa poderia entrevistar a camareira à qual o repórter da Veja Gustavo Ribeiro teria pedido que abrisse o apartamento de Dirceu alegando que aquele era o seu apartamento (do repórter) e que teria esquecido a chave em algum lugar.
O pessoal da recepção poderia ser entrevistado para comprovar ou não que Ribeiro se hospedou no hotel e pediu para ser alojado no apartamento contiguo ao de Dirceu e  que o repórter da Veja, ao ser denunciado pela camareira, fugiu do estabelecimento sem pagar a conta. Afinal, se Ribeiro se hospedou no hotel teve que fazer o check-in e o check-out. Se pagou a conta, deve ter o recibo do pagamento. Se não tem, fugiu.
Por que um repórter fugiria de um hotel no qual se hospedou?
Seria uma bomba jornalística se essa matéria fosse parar no Jornal Nacional, por exemplo. E mesmo nos telejornais da Record, da Band ou do SBT, seria uma bomba. Menor, mas uma bomba. No entanto, até a manhã de domingo, dias após os fatos, só saíram uma notinha escondida na Folha de São Paulo e outra em O Globo e uma matéria no telejornal da TV Cultura, em termos de grande mídia.
O silêncio desses indecentes pseudo jornalistas que controlam as redações dos grandes meios de comunicação é a prova final, para quem dela tomar conhecimento, de que o que essa gente quer não é liberdade de imprensa, mas liberdade para decidir o que você, leitor, deve ou não saber, pois há coisas que não querem que você saiba e outras que querem que você pense. Mesmo não sendo verdade.
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Conheça o império de comunicação da família Civita
Wikipédia
Editora Abril
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Editora Abril S.A.
Logo da Editora Abril
Tipo       Privada
Fundação           1950
Sede      São Paulo, Brasil
Pessoa(s) chave              – Roberto Civita – Presidente
Giancarlo Civita – Presidente executivo
Lucro     R$ 1,644 bilhão, (2007)
A Editora Abril é uma editora brasileira, sediada na cidade de São Paulo, parte integrante do Grupo Abril. Fundado em 1950 por Victor Civita como Editora Abril, o Grupo Abril é hoje um dos maiores e mais influentes grupos de comunicação da América Latina. Ao longo de sua história expandiu e diversificou suas operações, e hoje fornece conteúdo em multiplataformas.
Nos anos 40, os irmão Victor Civita e Cesar Civita fundaram a Editora Abril inicialmente na Argentina e lá conseguiram licença dos personagens Disney, Em 1945, em visita a Argentina, o jornalista Adolfo Aizen toma conhecimento da Editora Abril e resolve criar uma parceria para publicação de um título Disney no Brasil, “Seleções Coloridas” foi publicada em 1946 pela EBAL de Adolfo Aizen.
Em Maio de 1950, Victor Civita resolve fundar uma editora no Brasil, surge a Editora Primavera e sua primeira publicação foi a revista Raio Vermelho, em Julho de 1950, Civita passa a usar o mesmo nome da Editora argentina, “Editora Abril”.
A Editora Abril começou com a publicação O Pato Donald num escritório no centro de São Paulo, com seis funcionários. O nome da empresa é uma referência ao mês que dá início à primavera na Europa.
O crescimento experimentado pela empresa na década de 50, se intensifica nos anos 60, fruto combinado da publicação de obras de referência em fascículos, e do aumento de sua linha infanto-juvenil, incluindo o lançamento de Zé Carioca, em 1961, e de Recreio, em 1969, que circularia por 12 anos. Em 1968, passa a publicar Veja, revista jornalística de variedades que viria a ser a revista com mais circulação no Brasil.
Expandindo os segmentos, a Abril passa a publicar revistas sobre turismo e da indústria automobilística, (Quatro Rodas, Guia Quatro Rodas e Viagem & Turismo), Futebol (Placar), masculinas (Playboy, Vip e Men’s Health). Cria também inúmeras publicações voltadas ao público feminino: Capricho (que começou com fotonovelas e em 1981 foi reformulada para temas relacionados às adolescentes), Manequim (a primeira revista de moda da Abril), Claudia (que quando surge em 1961 focalizava a dona-de-casa), além de Estilo (versão brasileira da americana InStyle), Nova (versão brasileira da americana Cosmopolitan e Elle (versão brasileira da revista francesa homônima).
Em 1999 o grupo Abril adquire de parte das Editoras Ática e Scipione e em 2004 da totalidade das ações, ganhando importância no mercado brasileiro de livros escolares.
Em maio de 2006, Civita anunciou a sociedade com o Naspers, grupo de mídia sul-africano que esteve estreitamente vinculado ao Partido Nacional, a organização partidária de extrema-direita que legalizou o criminoso regime do apartheid no pós-Segunda Guerra Mundial. O grupo Naspers passou a deter 30% do capital do Grupo, incluindo a compra dos 13,8% que pertenciam aos fundos de investimento administrados pela Capital International, desde julho de 2004.
Segundo dados da própria empresa, hoje a Abril publica mais de 350 títulos, que chegam a 23 milhões de leitores. A Gráfica utiliza processos digitais e imprime cerca 350 milhões de revistas por ano. As editoras Ática e Scipione produziram mais de 4.300 títulos e venderam 37 milhões de livros em 2005.
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Atualização – 18:11 hs.
Hotel Naoum informou que as imagens que a Veja publicou não foram extraídas de sua câmera de segurança e que o repórter da revista, Gustavo Ribeiro, saiu do hotel sem fazer check-out, mas não ficou devendo a conta da hospedagem porque fez um depósito ao fazer o check-in no hotel e esse depósito foi usado para cobrir a conta não paga.
Confira notícia no link abaixo

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Reunião com Presidente da Vale, Murilo Ferreira


Terça, dia 23/08. estivemos em reunião com o Presidente da Vale, Dr. Mauricio Ferreira tratando de assuntos importantes para o nosso Pará. Na ocasião, entregamos Uma Carta com várias questões fundamentais para nosso Estado.
Como se lê abaixo, na Carta, tratamos de assuntos estratégicos, como Siderúrgica, Implantação de indústria de verticalização do Cobre no Pará, Estudo para viabilização de Porto e outros mais que terão como consequência mais empregos, mais recursos, e mais desenvolvimento para o Pará.
Eu, junto com Paulo Rocha e Dep. Beto Faro, entregando a Carta ao Presidente da Vale Murilo Ferreira.


Belém, 23 de Agosto de 2011 
Ilustríssimo Senhor
Murilo Ferreira
DIRETOR PRESIDENTE DA VALE
Rio de Janeiro – RJ






Senhor Presidente,

Durante o período que tive a honra de governar o Estado do Pará, foi possível estabelecer uma agenda de desenvolvimento regional exitosa, que contou com a parceria Vale, e que foi estruturada em quatro pontos principais, a saber:

1. Apoio à ampliação da competitividade da economia paraense;
2. Apoio à estruturação do Sistema Paraense de Inovação;
3. Apoio à Implementação de ações sócio ambientais; e
4. Apoio ao fortalecimento do Planejamento Urbano e Regional.

Dezenas de pontos desta agenda ganharam concretude. Todavia, para que outros não percam impulso, a seguir, apresento algumas sugestões de encaminhamento:

1. Apoio à ampliação da competitividade da economia paraense:

1.1. Produção de cobre metalúrgico: como a Vale não teve sucesso na compra do controle da Paranapanema, reitero a indicação que realizei no mês de setembro de 2010, de que o Pará tem condições competitivas para abrigar esta indústria na área da ZPE de Barcarena em função da logística e das condições de benefícios fiscais privilegiadas em relação a qualquer outro local do Brasil.

1.2. Consolidação da Hidrovia do Tocantins e Portos de Vila do Conde e Marabá: durante meu governo trabalhei com a concepção de que é imperativo integrar, do ponto de vista logístico, os principais centros regionais do Pará (Santarém, Marabá e Barcarena) entre si e com os mercados globais. Isto aumenta, em muito, a competitividade da economia paraense. Foi nesse contexto, que atuamos junto com o presidente Lula para que fossem implementadas as Eclusas de Tucuruí, ampliado o porto de Vila do Conde e a implantação do porto público em Marabá. A atuação conjunta entre capitais privados, especialmente a Vale, e o poder público é decisiva para a consolidação dessa logística. Para tanto solicito a continuidade das ações dessa empresa para que, em articulação com o poder público, essa logística seja consolidada.

1.3. Viabilização do porto Espardate: a ampliação da exploração e do beneficiamento primário de minérios em Carajás conduzirá a cenário que requererá logística para fazer face a este incremento. Durante meu governo insisti, junto ao governo federal, para que se avançassem os estudos acerca da implantação da Ferrovia Norte Sul até Barcarena. No âmbito desta estratégia logística, reitero a importância dos estudos para a implantação de um novo porto no litoral paraense (Espadarte), capaz de compartilhar o escoamento do minério de Carajás, bem como da crescente produção de biomassa do mordeste paraense.

1.4. Biodisel e Vale Florestar: a produção de Biodisel e de biomassa florestal são importantes atividades para a economia paraense, sua expansão era obstaculizada por entraves de caráter fundiário e ambiental. No meu governo foi implementada a Lei Regularização Fundiária Estadual, bem como concluído o Zoneamento Ecológico Econômico – ZEE. Tenho a convicção de que isso deu bases para segurança institucional para as empresas ampliarem seu investimento. Assim, vejo em tais atividades possibilidades de ganho para a sociedade paraense e para Vale, razão pela qual sugiro que a Vale examine a possibilidade de ampliar seus investimentos nestas áreas.

1.5. Aproximação dos núcleos decisórios da Vale com agentes locais: é necessário que seja mantida a trajetória de aproximação entre a Vale e os diversos segmentos (sociais e econômicos) no Pará, ampliando relações de confiança e de produção de sinergias. Neste contexto, me parece fundamental fortalecimento das estruturas decisórias da Vale em Belém e Marabá; a ampliação da contratação de fornecedores locais; a capacitação de fornecedores locais mediante interação com fornecedores nacionais e internacionais; dentre outras ações. Não é ocioso lembrar as reclamações de contratação de mão de obra qualificada oriunda de Minas Gerais para desempenho de atividades nos projetos de ferro e de empresas prestadoras de serviços para execução de atividades de pouca complexidade fora do estado, como a que está executando, atualmente, o projeto de aterro sanitário em Marabá.

1.6. Duplicação da ALPA: esforços conjuntos estabeleceram as bases econômicas e políticas para a implantação da Aços Laminado do Pará - ALPA. Como no mercado de aço tem um número de competidores relativamente pouco numerosos, e que as decisões envolvem planejamento de longo prazo, julgo ser importante a Vale já avançar nos estudos sobre a implantação da segunda fase da Alpa.

1.7) Apresentação de indicações para implantação de Pólo Metal Mecânico:  a estruruação de um pólo metal mecânico em Marabá e Barcarena vinculado a produção de aços longos pela Sinobras e, futuramente, de aços planos pela Alpa, carece de agentes catalisadores. Nestes termos, a contratação de uma consultoria de alto nível, que produza indicações acerca de oportunidades de investimentos em empreendimentos da indústria metal mecânica é uma necessidade, o que beneficiaria a ALPA ao ampliar a demanda local pelos seus produtos.

2. Apoio à estruturação do Sistema paraense de Inovação:

2.1. Apoio a formação de mão-de-obra qualificada: é decisiva a ampliação da visão corporativa de compromisso da ampliação da competitividade regional em termos sistêmicos, como foi trabalhado, conjuntamente, em meu governo. Nesse sentido reitero a necessidade da ampliação de aporte de recursos destinados, exclusivamente, a implementação de parcerias objetivando a formação de mão-de-obra altamente qualificada.

2.1. Instalação do Instituto Tecnológico Vale – ITV no PCT Guamá: é importante o fortalecimento e ampliação da relação entre empresa e comunidade acadêmica local.

2.2. Implantação do Parque de Ciência e Tecnologia Tocantins - PCT Tocantins, em Marabá: a criação da Universidade do Sul e Sudeste do Pará, anunciada recentemente pelo governo federal torna mais premente a articulação da produção acadêmica daquela região com as dinâmicas produtivas, e que a Vale apóie o processo de instalação desse parque, que está aderente aos eixos de desenvolvimento do Estado do Pará, em um dos três centros regionais que se consolidaram no Estado.

2.3. Fibra Óptica: a ampliação dos convênios para compartilhar a infra-estrutura de telecomunicações utilizada pelos projetos de extração de ferro (em Parauapebas) e de níquel (em Ourilândia), permitindo que municípios do sul e sudeste do Pará possam ter acesso a internet de alta velocidade, utilizando esta infra-estrutura.

Certa em contar com a colaboração dessa empresa, despeço-me.

Atenciosamente,

Ana Júlia de Vasconcelos Carepa

PRONATEC - Mais Oportunidades para Nossa Juventude - Venha Conhecer



1º de Setembro as 10horas irá acontecer o Encontro Nacional do Pronatec em Belém.


Venha saber como o Governo Federal pretende incluir milhares de jovens no ensino tecnológico e emprego vai permitir a expansão da rede de ensino tecnológico federal, o financiamento da formação e a criação de vagas gratuitas nas unidades escolares 



Palestrantes: 
Deputado Federal CLAUDIO PUTY-Presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados

Deputada Federal FÁTIMA BEZERRA-Presidente da Comissão de Educação e Cultura.

Local: 
Auditório do Centro de Ciências Naturais e Tecnológicas da Uepa End. TV. Enéas Pinheiro, entre Av. 1º de dezembro e Av. Perimetral


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A VERDADE sobre o Empréstimo BNDES 366!

                 
                        Nota de Esclarecimento

O Partido dos Trabalhadores, em face de várias notícias veiculadas na imprensa
nos últimos dias, sobre a utilização dos recursos do empréstimo 366,
transformado em peça de propaganda pelo governador do Estado, esclarece, após
análise dos documentos concedidos pela própria AGE e BNDES:

1.      O empréstimo em questão foi concedido pelo Governo Federal ao Governo
do Pará para compensar perdas decorrentes da crise econômica 2008-2009. Foi
contraído para ser utilizado em obras, instalações e equipamentos. O contrato
entre BNDES e governo do Pará foi assinado em 01/07/2010, no valor de R$
366.720.000,00.

2.       Em 2010, o governo do Pará recebeu duas parcelas, totalizando R$
275.040.000,00 (75%). Ao contrário do que diz a máquina de propaganda de
Jatene, o governo passado ainda deixou um saldo no BNDES à disposição do
governo atual no valor de R$ 91.680.000,00.

3.       Pressionado pela opinião pública que está cansando de esperar esse
governo começar,  Simão Jatene fez publicar no noticiário local uma versão
fantasiosa, segundo a qual o governo anterior havia pagado notas fiscais em
duplicidade. Isso não é verdade. Os relatórios produzidos pela AGE – Auditoria
Geral do Estado, responsável por auditar as contas  – não registram tal
duplicidade, o que torna inválida essa denúncia.

4.       O que foi identificado como supostamente “pago em duplicidade” foi, na
verdade, destinado a 81 municípios do Pará, através de convênios. Sem desvio de
um único centavo de real e muito menos de milhões, como apregoou o governo.

5. Por termos convicção de que tudo foi aplicado corretamente, lançamos aqui
um desafio a Jatene:  comprove, via ordens bancárias, o suposto desvio de que
tanto fala. Mostre os empenhos e as ordens bancárias de que houve pagamento
em duplicidade de um mesmo serviço.

6.       A comprovação da aplicação dos recursos e a análise da documentação da
AGE e BNDES atestam que o alarde feito na imprensa local tem, na verdade, o
papel de cortina de fumaça para encobrir a inação, a paralisia do atual governo.
Sem apetite para o trabalho e viciado em propaganda, o governo midiático de
Simão Jatene ainda não disse ao que veio. Se não começar a trabalhar,
comprometerá as sobras em andamento e, mais grave, poderá ter que devolver
todo o empréstimo conquistado pelo governo anterior com base em projetos que
comprovadamente foram feitos em benefício da população.

7.       Já está passando da hora de Jatene descer do palanque e arregaçar as
mangas. Dinheiro tem. O que falta a esse governo é disposição para trabalhar!


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Presidenta Dilma emociona Todas e Todos na Marcha das Margaridas





Trecho do discurso da Presidenta Dilma Na Marcha das Margaridas ontem 17/08.:
“Minhas queridas Margaridas, hoje estou aqui para dizer que a Marcha de vocês me toca e me emociona profundamente, não apenas como presidenta da República, mas como mulher e cidadã (…), e para reconhecer que muitas das demandas de vocês foram acatadas (…). O principal resultado é a continuidade do diálogo e do respeito entre vocês e o governo federal, iniciados pelo presidente Lula. Me comprometo a dar continuidade a esse diálogo respeitoso e companheiro e a ampliar o atendimento às justas reivindicações das trabalhadoras rurais”, disse a presidenta, ao iniciar seu discurso.


Leia mais:
http://blog.planalto.gov.br/%E2%80%9Cvoces-tem-em-mim-uma-presidenta-margarida-como-voces%E2%80%9D/#blogue_isso


Do Blog do Luis Cavalcante: Repercussão da Morte de Norma na Imprensa


Repercussão da morte de Norma na Imprensa:



Revista Veja: "Dilma mata Norma em crime passional"


Folha de São Paulo: "Lula é o principal suspeito."


Diário do Pará: Ana Júlia e o PT tramaram o assassinato


O Globo: PF revela que o assassino é filiado ao PT 


Blog do Parsifal: Jáder é inocente


E do 'Diário de um Educador'*, seria: Foram os tucanos!!!!!!


*Diário de Um Educador é o Blog do educador Luis Cavalcante, de onde copiamos esta interessante "brincadeira" de como seria a repercussão na imprensa deste fato 'novelesco'.



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Blog do Bordalo: 366: primeiras análises mostram que recursos foram...

Blog do Bordalo: 366: primeiras análises mostram que recursos foram...: "Técnicos e ex-secretários do governo passado, governo do PT, da companheira Ana Júlia, já constataram, nas primeiras análises da documentaçã..."

Técnicos e ex-secretários do governo passado, governo do PT, da companheira Ana Júlia, já constataram, nas primeiras análises da documentação recebida hoje que todos os recursos oriundos do 366 foram efetivamente aplicados.

Então, era pirotecnia do governo atual, para tentar embaralhar a visão do povo. Não vai conseguir pois, na próxima semana, teremos informações mais completas, mais cabais e divulgaremos ao povo do Pará, à sociedade. E da Tribuna da Alepa, falarei do que sei e do que está documentado.

Por enquanto é esta informação: tudo foi efetivamente aplicado e não há irregularidades, como foi dito à larga.

Bom final de semana, bom feriado e Bom Dia dos Pais!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Nota da Bancada do PT/PA



A Bancada dos Deputados Estaduais do Partido dos Trabalhadores na ALEPA vem a público esclarecer que as notícias veiculadas nesta terça-feira, (09), nos veículos de comunicação privados e na Agência Pará (site do governo), estão muito longe de espelhar a verdade ou a apuração correta de informações.

Para relembrar o que efetivamente ocorreu e repor a verdade que está faltando ao noticiário e ao governo do Estado, lembramos que:

1.      O documento do BNDES enviado em 14 de Junho de 2011 ao atual governo do Pará não afirma que a prestação de contas está errada. No 2º parágrafo o documento reitera: "Ainda que os gastos apresentados sejam despesas de capital e estejam de acordo com as normas e procedimentos do BNDES,  não será possível aceitarmos a aprovação em virtude da sua inadequação a lei autorizativa", conforme mostra o documento em abaixo:

Clique na imagem para ampliar.



2.      Ou seja, o BNDES não diz que é irregular a prestação de contas, ao contrário, afirma que é de acordo com normas e procedimentos. O que não está de acordo é a Lei autorizativa que, nas entrelinhas, o BNDES sugere que pode ser alterada. 

3.      Bom, agora que estamos nivelando as informações com a verdade dos fatos, devemos contextualizar e dizer que boa parte dos deputados e deputadas, que hoje são da base aliada do governo do Pará e que foram, em 2010, oposição à gestão petista - sem nenhum respeito ao povo do Pará e aos prefeitos - primeiro procrastinaram a aprovação do empréstimo de R$ 366 milhões ao governo do Estado do Pará, alternativa apontada pelo governo federal, através do BNDES, a fim de ajudar a amenizar as perdas de arrecadação de mais R$ 400 milhões que o Pará teve com o déficit ocasionado pela crise econômica mundial de 2008.

4.      Com o atraso proposital da autorização para o empréstimo junto ao BNDES, o governo do PT então ficou refém de tê-lo aprovado na Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA), no final do 1º semestre de 2010. Como o projeto de lei foi enviado ainda 2009, passou esse tempo todo sofrendo mudanças que visavam apenas prejudicar a aplicação regionalizada e justa dos recursos e para tanto, os deputados da oposição à época criaram diversos mecanismos para prejudicá-la.

5.      Como se sabe e foi noticiado à época, o empréstimo tinha a clara função de dar continuidade às obras paralisadas por conta da crise mundial e não para custeio. Mas a lei 7424/2010 aprovada na ALEPA feriu essa finalidade e foi aprovada cheia de condicionantes ilegais. Uma lei toda cheia de retalhos e ilegal, podemos assim afirmar, foi o que alguns deputados produziram e aprovaram.

6.      O governo do PT, que teve à frente uma ex-senadora da República, tendo sido também, ex-vereadora e vice-prefeita de Belém, sabia que enfrentava uma oposição disposta a tudo para tirar-lhe o poder que o povo lhe garantiu e Ana Júlia, orientada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), vetou as partes que tornavam a versão da lei maquiavelicamente devolvida pela ALEPA, de forma ilegal.

7.      Na ALEPA, os parlamentares da oposição ao governo do PT e que hoje são a base aliada do atual governo, derrubaram o veto, mantendo a ilegalidade da lei. Priorizaram a disputa eleitoral e, como reconheceu este ano um deputado da base do governo, na tribuna da ALEPA: A guerra eleitoral contaminou a aprovação da lei.

8.      O governo do Estado então entrou na Justiça com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade da Lei, questionando os pontos que a tornavam ilegal, até por saber que todos os empréstimos do BNDES têm rigor na concessão e que o empréstimo que ficou conhecido como 366, embora fosse para restituir as perdas do Pará com a crise de 2008, passaria por todos os rigores de qualquer empréstimo tomado junto ao BNDES.

9.      Como a origem da lei é um erro, há de se considerar possível que haja contradições, entre o planejado e o executado, mas as obras e ações para as quais os recursos estavam destinados foram todos aplicados inalteradamente corretamente, sem nenhuma irregularidade, assim como poderiam ser facilmente corrigidos todos os percalços, caso houvesse boa fé da gestão tucana, mas não é isso que o governador e sua equipe propagandeiam, haja vista que existem prazos para correções e ajustes.

10.  Frisamos que o erro está na origem e essa origem errada continua a produzir o veneno agora injetado na máquina .Como somos responsáveis com o uso do dinheiro público e sua devida aplicação na melhoria da qualidade de vida da maioria da população, esperamos que sejam finalmente feitas as correções desta lei absurda, pois quando aprovada pela oposição do governo Ana Júlia, servia apenas para atravancar os investimentos previstos pelo governo popular e democrático, prejudicando o principal público beneficiário da ação do Estado para com a sociedade.

11.  A falta de responsabilidade com o povo paraense adiou a continuidade de obras fundamentais como a pavimentação de diversas estradas, a conclusão das obras do Hospital da Santa Casa, o Novo Hospital de Urgência e Emergência em Ipixuna do Pará, a recuperação de várias rodovias estaduais, o tão aguardado Centro de Convenções de Santarém, entre tantas outras obras que foram boicotadas pela oposição, hoje base aliada de Jatene. Se fossem responsáveis, ajudariam a melhorar a vida de milhões de paraenses com a aprovação do “366” no tempo certo e sem ilegalidades, como agora estão sendo questionadas pelo BNDES e que a gestão do governo do PT quis evitar, o tempo todo.

12.  Portanto, o atual governo do Pará e sua base aliada, precisam consertar urgentemente o erro que cometeram em 2010, aprovando uma lei ilegal, que como sabíamos, seria um dia ou outro, desmascarada e derrubada, como está sendo. Mas como a covardia e a falta de humildade do PSDB e demais aliados do governo do Estado não lhes permitem assumir que tiveram responsabilidade com o ônus trazido agora à tona, ao invés de levantar impropérios, deveriam é consertar seus erros do passado e desmontar o palanque eleitoral contra o Partido dos Trabalhadores e trabalhar.

13.   PT não aceitará repartir esse ônus como se tivesse sancionado uma lei ilegal sem os devidos vetos. Também não aceitamos que a gestão do PT, da companheira Ana Júlia seja criticada como se tivesse errado ou cometido alguma irregularidade, não sem as devidas condições de defesa e arguição do contraditório, como esperamos ter dos mesmos veículos de comunicação que se propuseram noticiar os alardes e argumentos do atual governo contra nossa gestão e legenda.

14.  Em relação às notas ficais que estariam em duplicidade, nossos técnicos e ex-secretários necessitam de ter acesso a todos os documentos, e não apenas ao Relatório da AGE que é parcial, para poderem assim fazer a análise necessária e as devidas respostas que serão feitas.

15.   O que nos parece é que o governo do PSDB tenta criar factóides para esconder a grande índice de desaprovação, segundo recente pesquisa divulgada na imprensa, utilizando-se dos mais baixos recursos retóricos e acusações sobre questões inconclusas, e que alguns parlamentares estaduais e até federais, aproveitam-se para desviar a atenção do povo sobre evidentes desvios dos recursos públicos envolvendo pessoas próximas ao governador, como hoje podemos constatar, como a máfia que está sendo desvendada na ALEPA.

16.   Por fim, reafirmamos nossa confiança na seriedade dos técnicos e ex-secretários de Estado e em nossa ex-governadora Ana Júlia tanto em relação à lisura dos procedimentos, quanto à correta aplicação dos recursos públicos.

Bancada do PT na ALEPA.