Pesquisar este blog

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Sexta Feira é dia de abraçar as amigas


Dilma inaugura obra de nosso Governo em Castanhal


Amanhã a presidente Dilma Rousseff estará na cidade de Castanhal para realizar a entrega de 1.412 de casas do programa Minha Casa, Minha Vida. O Jardim dos Ipês é mais um dos residenciais construídos na cidade no meu governo, destinado á população de renda até 3 salários mínimos.

Tive a alegria de inaugurar, ainda durante o meu mandato, o conjunto habitacional Maria Bibiana Rodrigues, com toda infraestrutura, para 262 famílias. O residencial Jardim dos Tangarás, outro investimento de meu governo, foi entregue em fevereiro de 2012 para 496 famílias. No total, Castanhal recebeu mais de 78 milhões de reais de investimento em infra estrutura para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Em quatro anos, investimos mais de R$ 670 milhões na construção e melhoria de 17.290 moradias em todas as regiões do Estado. Santarém, Marabá, Castanhal e Região Metropolitana de Belém abrigam 73 empreendimentos, que incluem melhorias habitacionais e construção de habitações, saneamento integrado com implantação e ampliação de redes de água, captação, produção e tratamento de água, implantação de redes e tratamento de esgoto, pavimentação e calçamento de ruas, construção de equipamentos comunitários e regularização fundiária, afora as obras do Credicasa, Minha Casa, Minha Vida e do Fundo de Habitação de Interesse Social.

Estarei presente a esta inauguração ao lado de minha amiga, presidenta Dilma, e juntas poderemos abraçar nossos amigos, os moradores de Castanhal. Nosso compromisso está sendo cumprido.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Dilma anuncia mais de R$ 66 bilhões para municípios

Durante a abertura do Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília, nesta segunda-feira (28), a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da ação conjunta entre governo federal e municípios para que o “Brasil seja um país muito mais justo e desenvolvido”. A presidenta anunciou R$ 66,8 bilhões de recursos novos para investimentos em diferentes áreas, como saneamento, pavimentação e mobilidade.

“Vocês terão, logo no início do mandato, ainda neste ano de 2013, em torno de 66,8 bilhões de recursos novos para investimentos em diferentes áreas. São R$ 35,5 bilhões para obras de saneamento, pavimentação e mobilidade urbana, selecionadas no final de 2012. (…) São recursos novos. Além disso, hoje abrimos nova seleção para investimentos, que somaram mais R$ 31,3 bilhões. Também aqui não há tempo a perder, e será necessário elaborar os projetos o mais rápido possível”, detalhou Dilma.

Para a presidenta, o momento atual é de consolidação de um novo patamar das relações federativas e que é necessário desenvolver ainda mais o diálogo entre governo federal e municípios. Dilma ainda destacou as oportunidades para municípios com até 50 mil habitantes, que poderão concorrer a, no mínimo, mais 135 mil moradias do programa Minha Casa, Minha Vida. Os prefeitos terão acesso a construção de quadras poliesportivas, com a queda das exigências para qualificação, de 500 alunos para 100, e também poderão se habilitar para a construção de creches oferecidas em 2011 e que ainda não foram contratadas.

“Além de financiar a construção das creches e pré-escolas fizemos vária mudanças na legislação para apoiá-los também no custeio. Agora nós pagamos o custeio até que se inicie o repasse do Fundeb. Quando a criança é beneficiária do Bolsa Família – e isso é importante lembrar – o governo federal aporta um adicional de 50% do valor do Fundeb. Com essas mudanças nós criamos condições mais adequadas para que todos nos apóiem na tarefa de garantir às crianças de zero a cinco anos, independente da renda de sua família, igualdade de oportunidade em seu processo de desenvolvimento”, ressaltou.

A presidenta afirmou ainda que o governo federal vai resolver o problema das contas previdenciárias dos municípios. Segundo ela, com o pagamento da primeira parcela, serão equacionadas as dívidas de 79% de todos os municípios que tinham essas pendências. Dilma também fez um resumo de todas as ações coordenadas pelo governo federal para o enfrentamento aos efeitos da estiagem no semiárido do Nordeste e de Minas Gerais, como a entrega de 240 mil cisternas até o fim de 2013 e o investimento de R$ 20,1 bilhões em obras estruturantes para aumentar a segurança hídrica na região. Ela ainda ressaltou que, mesmo depois da chuva, o apoio continuará com a mesma presteza e determinação para que a produção possa ser retomada, fortalecendo as economias locais.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

PSDB: Nota de falecimento

Por Leandro Fortes, na Carta Capital

A reação formal do PSDB ao pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff sobre a redução nos preços das tarifas de energia elétrica, em todo o país, é o momento mais lamentável do processo de ruptura histórica dos tucanos desde a fundação do partido, em junho de 1988.
O presidente nacional do PSDB, Sergio Guerra.
Foto: Agência Brasil


A nota, assinada pelo presidente da sigla, deputado Sérgio Guerra, de Pernambuco, não vale sequer ser considerada pelo que contém, mas pelo que significa. Trata-se de um amontoado de ilações primárias baseadas quase que exclusivamente no ressentimento político e no desespero antecipado pelos danos eleitorais inevitáveis por conta da inacreditável opção por combater uma medida que vai aliviar o orçamento da população e estimular o setor produtivo nacional.

Neste aspecto, o deputado Guerra, despachante contumaz dessas virulentas notas oficiais do PSDB, apenas personaliza o ambiente de decadência instalado na oposição, para o qual contribuem lideranças do quilate do senador Agripino Maia, presidente do DEM, e o deputado Roberto Freire, do PPS. Sobre Maia, expoente de uma das mais tristes oligarquias políticas nordestinas, não é preciso dizer muito. É uma dessas tristes figuras gestadas na ditadura militar que sobreviveram às mudanças de ventos pulando de conchavo em conchavo, no melhor estilo sarneysista. Freire, ex-PCB, tansformou a si mesmo e ao PPS num simulacro cuja fachada política serve apenas de linha auxiliar ao pior da direita brasileira.

O PSDB surgiu como dissidência do PMDB que já na Assembleia Constituinte de 1986 caminhava para se tornar nisto que aí está, um conglomerado de políticos paroquiais vinculados a interesses difusos cujo protagonismo reside no volume, a despeito da qualidade de muitos que lá estão. A revoada dos tucanos parecia ser uma lufada de ar puro na prematuramente intoxicada Nova República de José Sarney. À frente do processo, um grande político brasileiro, Mário Covas, que não deixou herdeiros no partido. De certa forma, aquele PSDB nascido sob o signo da social democracia europeia, morreu junto com Covas, em 2001. Restaram espectros do nível de José Serra, Geraldo Alckmin e Álvaro Dias.

Aliás, o sonho tucano só não morreu próximo ao nascedouro, em 1992, porque Covas impediu, sabiamente, que o PSDB se agregasse ao moribundo governo de Fernando Collor de Mello, às vésperas do processo de impeachment. A mídia, em geral, nunca toca nesse assunto, mas foi o bom senso de Covas que barrou o movimento desastrado liderado por Fernando Henrique Cardoso, que pretendia jogar o PSDB na fossa sanitária do governo Collor em troca de assumir o cargo de ministro das Relações Exteriores. FHC, mais tarde chanceler e ministro da Fazenda de Itamar Franco, e presidente da República por dois mandatos, nunca teria chegado a subprefeito de Higienópolis se Covas não o tivesse impedido de aderir a Collor.

Fala-se muito da extinção do DEM, apesar do suspiro do carlismo em Salvador, mas essa agremiação dita “democrata” é um cadáver insepulto há muito tempo, sobre o qual se debruçam uns poucos reacionários leais. É no PSDB que as forças de direita e os conservadores em geral apostam suas fichas: há quadros melhores e, apesar de ser uma força política decadente, ainda se mantém firme em dois dos mais importantes estados da federação, São Paulo e Minas Gerais.

E é justamente por isso que a nota de Sérgio Guerra, um texto que parece ter sido escrito por um adolescente do ensino médio em pleno ataque hormonal de rebeldia, é, antes de tudo, um documento emblemático sobre o desespero político do PSDB e, por extensão, das forças de oposição.

Essas mesmas forças que acreditam na fantasia pura e simples do antipetismo, do antilulismo e em outros venenos que a mídia lhes dá como antídoto ao obsoletismo em que vivem, sem perceber que o mundo se estende muito além das vontades dos jornalões e da opinião de penas de aluguel que, na ânsia de reproduzir os humores do patrão, revelam apenas o inacreditável grau de descolamento da realidade em que vivem

Nota da bancada do PT: Sem propostas, PSDB parte para a um palavreado tosco e primário

A Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados comemora, junto com o povo brasileiro, o pronunciamento feito pela presidenta Dilma Rousseff sobre a inédita redução das contas de luz para consumidores residenciais e industriais. A conquista histórica foi aprovada no final do ano passado pelo Congresso Nacional, a despeito da oposição do PSDB/DEM. O Brasil inteiro pôde ver que rejeitaram as condições do acordo proposto pelo governo para redução da tarifa as companhias energéticas Cesp (São Paulo), Cemig (Minas Gerais), Copel (Paraná), todas de estados governados pelo PSDB.

Prevaleceu, ao final, o interesse maior da população brasileira, com a adoção de um modelo que preserva os investimentos no setor elétrico, ajuda a combater a inflação e estimula o setor produtivo num momento de turbulência da economia mundial. O pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff, levado ao ar em cadeia nacional de rádio e televisão na quarta-feira (23), levou ao conhecimento dos brasileiros a importância da redução das tarifas para os interesses nacionais.

Dilma tem o que mostrar, ao passo que o PSDB nos oito anos em que esteve à frente do governo federal deixou como legado a façanha de quebrar o país três vezes e provocar um apagão de mais de um ano, levando o Brasil de volta à era das lamparinas. Nos últimos dez anos, com o PT e aliados, nosso pais transformou-se profundamente, com crescimento e justiça social. No setor elétrico, além de reduzirmos as tarifas, refizemos o modelo e afastamos de vez o perigo da repetição dos apagões da era tucana.

A nota do PSDB divulgada nesta quinta-feira (24) mostra claramente que faltam à oposição propostas para o país e sobra a surrada opção de distorcer e manipular os fatos. Antidemocrático é censurar a palavra da presidenta sobre as conquistas de seu governo e querer estabelecer inclusive o cenário e quando ela deve falar à Nação.

Em verdade, os tucanos mais uma vez entraram num beco sem saída. Resolveram assumir uma posição dura contra a redução das tarifas de energia elétrica, talvez supondo que conseguiriam derrotar a proposta do governo. Talvez o episódio sirva para reorientar a eterna campanha eleitoral dos tucanos. Com um pouco mais de atenção eles terminarão percebendo que a tática de se posicionar contra a redução das tarifas de energia elétrica seja contraproducente. Essa não seria a primeira vez. Os tucanos já foram contra o programa bolsa família, a redução dos juros e o Pró-Uni, dentre outras iniciativas que têm transformado positivamente o Brasil, nos últimos dez anos. Essa é a diferença entre nós e eles!

Deputado José Guimarães-PT/CE

Líder da Bancada na Câmara

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Dilma anuncia redução da tarifa de energia

Em emocionante pronunciamento na televisão, em cadeia nacional, a presidenta Dilma Roussef afastou os boatos de recionamento de energia e anunciou a redução da tarifa. Um impacto de médio de 18% a menos no bolso do trabalhador e maior estímulo para a indústria.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Hidrovia Tocantins: mais força para a reunião com a ministra

Depois da divulgação do oficio solicitando a audiência com a Ministra Miriam Belchior, fui procurada pelo prefeito de Marabá, João Salame, e pelo deputado Raimundo Santos. Ambos desejam participar da reunião, para o quê enviei outro oficio à Ministra informando da participação dos mesmos.

Raimundo Santos, além de me parabenizar pela iniciativa, pediu ainda que me faça presente da audiência pública que a Alepa fará sobre o tema. Na audiência estarão presentes representantes dos 5 Estados impactados com a Hidrovia.



Belém, 23 de janeiro de 2013.


                           Senhora Ministra,

                         Em complemento ao ofício do dia 21, informo que estarão presentes na audiência com Vossa Excelência para tratar sobre a necessidade da viabilização da Hidrovia Tocantins o deputado estadual Raimundo Santos, presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração no Estado do Pará, e o prefeito de Marabá, João Salame.

 Respeitosamente,



ANA JÚLIA CAREPA

Mais vexames do desgoverno Jatene: Ouvidoria da Segup é assaltada

Prédio da Segup é assaltado. Enquanto isso...
Deu no Amazônia Jornal

Nem mesmo o prédio da ouvidoria da Secretaria de Segurança Pública (Segup) do Estado escapou da ação de bandidos, que invadiram o local ontem e aterrorizaram funcionários. O assalto ocorreu no início da tarde, na rua Presidente Pernambuco, ao lado da igreja da Trindade, bairro da Campina.

Treze pessoas estavam no prédio, incluindo a ouvidora Eliana Fonseca, que teve celular, joias e outros pertences roubados. Os funcionários foram obrigados a deitar no chão, enquanto os dois bandidos armados vasculhavam gavetas à procura de dinheiro e objetos de valor. A dupla deixou o local em uma motocicleta levando dinheiro, celulares e outros pertences das vítimas. Policiais do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil estiveram no prédio colhendo informações sobre o crime.

A ação durou aproximadamente 20 minutos. De acordo com a ouvidora, os bandidos arrombaram a porta da sala com um chute e anunciaram o assalto. 'Estávamos em reunião quando fomos surpreendidos com a entrada dos dois desconhecidos. Eles meteram o pé na porta e entraram com violência. Foi terrível, pois eles estavam armados e demonstravam muito nervosismo'.

Eliana Fonseca disse que os criminosos exigiram que todos deitassem no chão, enquanto eles vasculhavam bolsas e gavetas. 'Um dos funcionários tentou correr, mas foi impedido por um dos bandidos. Os funcionários tiveram que permanecer deitados no chão, pois os bandidos faziam ameaças', comentou a ouvidora, que tentou acalmar a dupla. 'Eles aparentavam nervosismo e descontrole, por isso tentava a todo tempo acalmá-los. Nessas horas o mais correto é manter o controle, por isso eu pedia que ficassem tranquilos'. Eliana falou de outros roubos e furtos no prédio. 'A fragilidade existe, tanto que não tem nem um mês que roubaram objetos aqui do prédio. Uma das portas aqui da minha sala está isolada justamente devido à fragilidade do prédio. É uma pena ter passado por isso dentro de um órgão da Segurança Pública', lamentou.

Polícia analisará imagens de igreja

Valdeci Santos Ferreira, que também trabalha no local, foi agredido por um dos criminosos. 'A ouvidora estava em reunião e nós ficamos na antessala da ouvidora conversando sobre assuntos religiosos. Nesse momento, os dois bandidos entraram já nos ameaçando. Eles pensavam que eu iria reagir, pois tentei correr para me proteger. Um deles me bateu e me fez deitar no chão. Foi uma sensação terrível que nunca havia sentido na vida, pois deixavam claro que poderiam nos matar. Levaram todo o meu dinheiro e o celular, mas graças a Deus estamos vivos', comentou.

Um funcionário do local que não se identificou confirmou que falta segurança no prédio. 'Aqui 90% dos funcionários são policiais militares que prestam serviços, mas mesmo assim não existe segurança. Qualquer pessoa entra livremente, pois não temos vigilância e nem câmeras de monitoramento. Como a entrada fica nos fundos, não tem como ninguém na rua verificar quem entrou'. O funcionário disse ainda que já encaminhou ofício à Segup solicitando mais segurança ao prédio. 'A Segup tem conhecimento da nossa situação, pois já informamos inúmeras vezes. Em setembro do ano passado mandamos um documento oficial solicitando câmeras e outros recursos de segurança, mas ainda não obtivemos resposta'.

A polícia solicitou imagens do circuito de segurança da igreja da Trindade, que podem ajudar na identificação dos criminosos. Até o final da manhã de ontem ainda não havia pistas dos bandidos.

O secretário adjunto operacional da Segup, coronel Mário Solano, informou que foram 'tomadas providências imediatas' após o roubo. Ele disse que as investigações sobre o assalto já estão sendo conduzidas pelos policiais civis da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).

---------------------------

Esta situação vexatória - um órgão da segurança pública ser assaltado por bandidos - mostra que o reino de fantasia de Jatene está ruindo. É preciso tomar medidas concretas para a segurança pública.

Em meu governo, criamos o programa de policiamento comunitário e implantamos 6 bases de segurança comunitára na região metropolitana. Hoje estas política foi abandonada e as bases viraram mini-delegacias. Implantamos o programa de capacitação em segurança comunitária que formou mais de 19 mil pessoas, destes mais de 16 mil somente nas polícias civil e militar.

 Ampliamos os recursos aplicados no segmento segurança pública em mais de 60%, adquirimos armamentos, coletes, munição e veículos, contratamos 4.500 novos policiais civis e militares e articulamos um política de inteligência policial que proporcionou a queda nos índices de violência.

Jatene substituiu a Segurança Cidadã pelo Pró Paz, que atende só 2.00 pessos em um bairro de Belém, teve de devolver recursos para capacitação, fez um contrato duvidoso com uma empresa incluida na ficha de empresas inidôneas do TCU  para locação dos veículos e comprou tablets.

Não dá mais para esconder o caos que toma conta do Pará. Nossa Senhora de Nazaré, protegei o nosso povo!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Hidrovia Tocantins: é preciso uma resposta oficial do governo

Após o disse me disse da imprensa e blogs locais sobre os rumos do Projeto ALPA em Marabá e sobre a obras de derrocagem do Pedral do Lourenço, que viabilizaria a hidrovia do Tocantins, decidi procurar a Ministra do Planejamento Miriam Belchior, ao lado de parlamentares paraenses, para termos uma definição sobre o assunto.

Faço isso na condição de ex parlamentar e ex governadora que lutou muito para que o sonho de verticalização da indústria se tornasse realidade. Sonho que se sonha junto deixa de ser sonho, vira realidade. Vamos à luta pelos nossos.

--------------------------------- 

Belém, 21 de janeiro de 2013.
Senhora Ministra,

Ao cumprimentá-la, aproveito o ensejo para solicitar uma audiência com Vossa Excelência juntamente com o Deputado Federal Cláudio Puty, Deputado Beto Faro (Coordenador da Bancada do Pará), e demais Deputados da Bancada do Pará para tratar novamente sobre a necessidade da viabilização da Hidrovia Tocantins.

Já pudemos tratar com Vossa Excelência sobre o referido assunto no ano de 2011. Como é de seu conhecimento, as obras da Hidrovia fazem parte de um conjunto de compromissos assumidos pelo ex-presidente Lula, quando do processo de negociação para a implantação de uma Siderúrgica em Marabá, região sudeste do estado do Pará. Além da Hidrovia, a Conclusão das Eclusas de Tucuruí e Ampliação do Porto Vila do Conde faziam parte do pacote de compromissos.

A obra da Eclusas, inaugurada no final do mandato do presidente Lula, em 2010, torna-se ociosa, visto que a navegação no rio só é possível por seis meses, durante a sua cheia. Um investimento desta monta, que custou ao povo brasileiro mais de 1 bilhão de reais, tem um papel importante na logística do nosso país.

A ampliação do Porto de Vila do Conde idem. Este projeto também ficará superdimensionado se não for usado para receber a produção industrial da ALPA e outras empresas que se instalarão na região.

Atualmente, surge em nosso Estado um debate, baseado em informações de um ofício do Presidente da Companhia Docas do Pará, Carlos José Ponciano da Silva, ao presidente Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração no Estado do Pará, Deputado Estadual Raimundo Santos, onde aquele afirma que “há indícios de que a CVRD não mais retomará o projeto do Complexo Siderúrgico de Marabá, ou pelo menos não mais o retomaria na sua concepção original... Estaria a CVRD trabalhando em um plano alternativo que deslocaria para o Estado do Ceará esses investimentos.” Segundo Ponciano, “já prospera na Casa Civil e no Ministério do Planejamento, sob as bênçãos da empresa de Projetos e Logística, diga-se Dr. Bernardo Figueiredo, a idéia falaciosa de que a realização do trecho da Ferrovia Norte-Sul, entre Açailândia (MA) e Barcarena (PA) tornaria desnecessária a realização do derrocamento do Pedral do Lourenço na hidrovia do Tocantins”.

Nossa preocupação, Senhora Ministra, diz respeito às consequências nefastas ao Pará se isso se confirmar. Os grandes empreendimentos previstos para o polo metalmecânico das regiões sul e sudeste do Pará levaram em conta, em seus estudos para implantação a realização da obra, o pleno funcionamento da hidrovia. Sem esta providência, todos os investimentos estão no mínimo paralisados, incertos ou, a se confirmarem essas notícias, fadados a se destinarem a outras unidades da Federação.

O polo metalmecânico representará o grande marco para a industrialização no estado do Pará, viabilizando a implantação da ALPA – Aços Laminados do Pará, da Companhia Vale; da Aline, para produção de laminados finos, em uma iniciativa da Sinobrás em associação com a Vale; além de diversos projetos de verticalização de cadeias produtivas que permitirão que nosso Estado dê um salto qualitativo de um Estado exportador de matéria prima com baixo valor agregado, para um Estado com efetiva indústria de transformação de nossas riquezas naturais.

Além do Pólo Metal Mecânico, a hidrovia ajudará no escoamento da produção agropecuária da região sul/sudeste do Pará e do centro oeste brasileiro, assim como da produção de oleaginosas, nas regiões sudeste e leste do estado.

Portanto, tais questões são importantes e decisivas para a mudança do modelo de desenvolvimento do Estado do Pará, que foi nossa luta durante os quatro anos, quando estive a frente do governo do Estado.

Certa de poder contar com a costumeira colaboração por parte de Vossa Excelência, renovo protestos de estima. 

Atenciosamente,

ANA JÚLIA CAREPA

Ex-Senadora E Ex Governadora Do Pará

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Reunião com prefeitas e prefeitos do PT, dia 28, tem novo local

A direção nacional do PT, pela Secretaria Nacional de Assuntos Institucionais (SNAI), promove no dia 28 de janeiro uma reunião com prefeitos e prefeitas petistas, em Brasília. O presidente nacional do Partido, Rui Falcão, e a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, participam do encontro.

Prefeitos e prefeitas do PT estarão na capital federal para participar de um encontro nacional promovido pelo Governo Federal nos dias 28, 29 e 30 de janeiro. A direção do Partido aproveita o momento para reunir petistas que estão à frente das administrações municipais em todo o País.

A reunião começará às 10 horas do dia 28 de janeiro, no Hotel St. Peter, Piso C, Setor Hoteleiro Sul, Quadra 2, Bloco D, Asa Sul, Brasília DF, CEP 70 312 901.

De acordo com o secretário Vilson de Oliveira, titular da SNAI, o objetivo da reunião será discutir o papel e a organização de petistas que estão à fente de administrações municipais e também articular a sua participação no evento promovido pelo governo Dilma.

Poder do dinheiro

Por Henrique Fontana (deputado federal do PT-RS)
Publicado em O Globo

A cada eleição disputada sob as regras atuais fica mais evidente que o nosso sistema político necessita de profundas mudanças para manter sua legitimidade. Campanhas caríssimas e crescentemente influenciadas pelo poder econômico esvaziam o jogo político do sentido mais profundo da disputa democrática: a possibilidade de que todos os atores sociais, independentemente de sua condição econômica, possam influir no debate de ideias e projetos.

As campanhas viraram uma corrida do ouro para conquistar o voto do eleitor: ideias, programas, projetos e a visão dos candidatos estão sendo substituídos pela força do dinheiro. Em geral, candidatos com grande poder econômico têm enorme vantagem nesta injusta disputa eleitoral. Assim, a democracia de iguais fica cada vez mais distante e o poder econômico cada vez mais forte para determinar o resultado do processo eleitoral.

O volume de gastos nas campanhas tem sido decisivo na eleição de um candidato, apontam dados do TSE. Dos 513 eleitos para a Câmara, 369 foram os candidatos que mais gastaram nas campanhas de 2010. Os 513 eleitos gastaram, em média, doze vezes mais do que o restante dos candidatos (em alguns estados, trinta vezes mais). Os gastos declarados em campanhas eleitorais saltaram de R$ 800 milhões para R$ 4,8 bilhões em oito anos.

Aos céticos em relação ao uso de recursos públicos para as campanhas eleitorais devemos lembrar que o sistema vigente “cobra” caro do cidadão o retorno dos recursos privados despendidos. Esta cobrança pode vir embutida nos preços dos produtos vendidos à população pelas empresas financiadoras, de forma lícita, ou incentivar relações de interdependência, e às vezes até de promiscuidade, entre parlamentares ou governos e determinados interesses privados.

Prejudica-se profundamente nossa democracia porque paira sempre a suspeita de que, cedo ou tarde, a fatura será cobrada e os interesses privados se sobreporão aos públicos. O financiamento público exclusivo é uma das armas mais poderosas para combater a corrupção.

Portanto, para democratizar, dar mais independência aos eleitos, garantir espaços a todos os que desejem se candidatar e, principalmente, ampliar o combate à corrupção, defendemos o financiamento público exclusivo de campanhas. Porque possibilita um financiamento livre de interesses outros que não sejam os legítimos interesses de representação política.

Também permite aumentar a participação política de candidatos que não possuem recursos e diminuir a influência do poder econômico no sistema político. O financiamento público está definido por critérios claros e transparentes com um teto de gastos estabelecido e fiscalizável.

Pesquisa mostra queda de preferência por tucanos

Do Correio do Brasil


Pesquisa do Ibope divulgada neste domingo confirma a tendência percebida nas urnas pelo PSDB, de se transformar em um partido associado aos mais ricos e em queda no total das preferências do eleitorado. Segundo a sondagem publicada no diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo, os tucanos são apontados como a sigla preferida de 23% dos entrevistados com renda familiar superior a dez salários mínimos.

Neste estrato, o PT foi de 23% em 1995 a 35% em 2001, caindo a 13% em outubro do ano passado, mês em que foi realizado o levantamento. No geral, porém, os petistas se mantêm bem à frente dos adversários, e os tucanos demonstram queda acentuada em todas as regiões. 24% dizem ter como sigla o Partido dos Trabalhadores, contra 6% do PMDB, em recuo desde a redemocratização, em 1985, e 5% do PSDB. Por região, o PT é indicado como partido preferido de 27% dos nordestinos, e tem 26% entre os moradores do Sudeste, 22% no Sul e 11% no Norte e no Centro-oeste.

Quando se leva em conta os dados econômicos, a pesquisa Ibope simplesmente confirma a tendência flagrada pelo cientista político André Singer, professor da Universidade de São Paulo (USP). Singer vem demonstrando que após a chegada ao Palácio do Planalto o PT passou a conquistar a simpatia entre os estratos mais baixos de renda, ao passo que o caso do “mensalão”, em 2005, significou um afastamento das classes mais altas.

No final do ano passado, 56% dos brasileiros diziam não nutrir preferência por nenhuma sigla. Na primeira pesquisa, feita 24 anos antes, 61% dos entrevistados indicavam predileção por algum partido. No geral, todos apresentaram queda. O PT caiu nove pontos desde 2010, segundo o Ibope, quando 33% afirmaram preferência pela legenda do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O PSDB, porém, foi o que apresentou a queda mais dramática nas preferências. De 1995 a 2012, foi de 14% para 7% no Sudeste, tradicional reduto de políticos tucanos alçados ao plano nacional, especialmente São Paulo e Minas Gerais. Ainda assim, estes estados parecem continuar concentrando a base mais importante para a sigla de Fernando Henrique Cardoso, já que os patamares de preferência baixam a 5% no Norte e no Centro-oeste, 4% no Nordeste e 3% no Sul.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Eliane Cantanhêde e o sofrimento dos 'cheirosos'

Por Cadu Amaral, no Blog do Cadu

"Depois de Merval Pereira de O Globo em seu blog no dia 17 de janeiro, agora (18/01) é a vez de Eliane Cantanhêde, da “massa cheirosa” e da Folha de São Paulo tentar convencer alguém de que Lula é um problema para Dilma.

Ela condenou a visita de Lula a Fernando Haddad e o chamou de pau mandado. Como não há fundo do poço que não possa ir mais fundo, ela citou a cantilena do PIBinho e do racionamento de energia.
 
Deve ser triste a vida da direita no Brasil. Pelo menos para os mais “cheirosos”. Eles têm que se contentar com FHC, Serra, Aécio, com o anão do orçamento, Sérgio Guerra, com o ex-comunista babão Roberto Freire e para dar uma fugidinha da rotina, Marina Silva.
 
Com Lula fazendo política, não tem sonífero que faça os colunistas da “grande imprensa” dormir. E as Caravanas da Cidadania que devem retornar, são mais assustadoras do que as luvas com lâminas arranhando as paredes de Freddy Krueger da série de filmes de terror “A Hora do Pesadelo”. Isso tudo ao som de “1,2... Freddy vai te pegar. 3,4... Melhor a porta trancar”.
 
Ou seria “1,2... Lula vem aqui falar. 3,4... Direto com o povo tratar”?
 
Todos os dias após acordarem, esses colunistas do apocalipse devem olhar para uma foto do FHC ou do Serra ou do Aécio ou dos três juntos e pensar “que bela porcaria vocês são”.

Se depender dessas figuras, Lula se tranca em casa e não atende nem telefone. Não há um único passo, gesto ou fala dele que não seja censurada. São essas lástimas que profanam a palavra “democracia” ao defender seus monopólios midiáticos.
 
Como desgraça pouca é bobagem, a massa cheirosa não pode nem ir mais a Paris ou Nova Iorque para espairecer o juízo e fazer umas comprinhas sem ter que dividir esse momento com a plebe. Como disse a Danuza Leão, viajar par ao exterior perdeu a graça. Todo mundo agora pode fazer isso, até o porteiro do seu prédio.

Os “cheirosos” sofrem."

Brasil é o país que mais deve contratar em 2013

A maioria das empresas brasileiras pretende aumentar o quadro de funcionários em 2013, fazendo do Brasil o país com empregadores mais otimistas entre as dez maiores economias do mundo. Os dados são de uma pesquisa da CareerBuilder com mais de seis mil profissionais de RH.

No Brasil, 71% das empresas pretendem aumentar o número de trabalhadores neste ano, enquanto 20% não esperam mudanças em relação a 2012 e apenas 5% planejam diminuir o quadro de funcionários. Os outros países do BRICs são os que seguem o Brasil no raking dos mais otimistas, com a Índia em segundo lugar, com 67% de empresas contratando, a Rússia em terceiro, onde 48% pretendem contratar, e a China em quarto, com 52% das empresas planejando contratar, mas 27% indicando demissões.

A pesquisa não inclui contratações temporárias ou com jornada de trabalho parcial. No Brasil, as áreas que mais devem contratar, dentro das empresas, são serviços ao consumidor, tecnologia da informação e administração.

As economias europeias apresentam a maior perspectiva de demissões ou de manter os números de 2012. Na Itália, país na última colocação, um terço das empresas espera diminuir o número de colaboradores, enquanto 43% não preveem mudanças. Na Alemanha, país mais bem-colocado depois dos BRICs, 29% esperam contratar mais, 15% preveem cortes e a maioria, 53%, não espera mudanças.

As expectativas para 2013 refletem o nível de satisfação dos empresários em relação a 2012, também medido pela pesquisa. No Brasil, 80% dos entrevistados disseram que a companhia está melhor financeiramente em relação a um ano atrás. Junto com a Índia (81%), o país sai na frente no nível de satisfação, seguido da China e da Rússia, com índices próximos dos 65%.

(Valor Econômico)

Governo Dilma trouxe avanços para relações de trabalho

Por Antonio Augusto de Queiroz

O governo do ex-presidente Lula promoveu uma mudança cultural nas relações de trabalho, com a substituição de um padrão autoritário por um sistema de diálogo, com interlocução institucionalizada, graças ao qual houve importantes avanços, tanto em negociação como em conquistas.

Nos dois anos da presidente Dilma, os resultados continuaram num ritmo até maior que nos governos Lula, porém o diálogo e a interlocução deixaram muito a desejar, com frequentes e justas reclamações das lideranças.

De fato, embora o movimento sindical seja o principal e mais organizado ator social do Brasil, não tem sido recebido pela presidente com a mesma intensidade com que têm sido recebidas as lideranças empresariais, razão pela qual as entidades sindicais pretendem retomar as marchas e manifestações para que as políticas públicas no mundo do trabalho resultem de diálogo e interlocução com os representantes dos trabalhadores e não de ato unilateral dos governantes.

Num balanço preliminar, do ponto de vista de resultados em favor dos trabalhadores do setor privado, o saldo nestes dois primeiros anos é muito positivo. Com exceção da Lei Complementar 139, tratando do microempreendedor individual, que pode dar margens para burlar as relações de trabalho, houve avanços significativos.

Nesse período foram nove medidas ou atos legais de iniciativa ou com a sanção da presidente Dilma que resultaram em benefícios para os trabalhadores do setor privado. Todas elas, entretanto, faziam parte da pauta unificada de reivindicações das centrais sindicais. Quais sejam:

1) a Lei 12.551/2011, que reconhece o Teletrabalho;

2) a Lei 12.513/2011, que amplia a formação profissional do trabalhador por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec);

3) a Lei 12.506/2011, que amplia o aviso prévio de 30 para até 90 dias;

4) a Lei 12.469/2011, que determina a correção anual da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física até 2014;

5) a Lei 12.440/2011, que cria a Certidão Negativa de Débito Trabalhista;

6) a Lei 12.382/2011, que institui a política de aumento real para o salário mínimo até 2014;

7) a Lei 12.761/2012, que institui o Programa de Cultura do Trabalhador e cria o Vale Cultura;

8) a Lei 12.740/2012, que institui o adicional de periculosidade para os vigilantes.

9) a MP 597/2012, que isenta a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados do Imposto de Renda até o limite de R$ 6.000 (seis mil reais);

No caso específico dos servidores públicos, embora o saldo também seja positivo, não foi tão bom quanto para os trabalhadores do setor privado, basicamente por três razões: 1) não houve reajuste salarial em 2011 nem em 2012; 2) o reajuste proposto para os anos de 2013 a 2015 ficou aquém do esperado e reivindicado pelas entidades de servidores, além de não repor a inflação passada, e 3) o processo de negociação foi tumultuado, causando muito mal-estar entre as lideranças, fato que resultou na exclusão de algumas carreiras do direito ao reajuste.

De qualquer modo, pode-se apontar como positiva: a) a Emenda à Constituição 70, que restabeleceu a paridade dos aposentados por invalidez decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave contagiosa ou incurável; e, embora aquém do reivindicado, b) o reajuste de 15,8%, à razão de 5% ao ano, no período de 2013 a 2015; e, ainda que atrasada a sua regulamentação, c) a ratificação da Convenção 151 da OIT, que trata da negociação coletiva no serviço público.

Os desafios, nos próximos anos, serão duplos. De um lado exigir que o governo dialogue e respeite a representação sindical, preferencialmente atendendo as suas reivindicações, como a questão do fator previdenciário e a redução da jornada. E, de outro, evitar que a pressão do setor privado por diminuição do custo da mão de obra, depois de esgotadas as concessões fiscais e monetárias, como a desoneração da folha, resulte em redução ou flexibilização de direitos.

PED 2013: Prazo para realizar plenárias de formação termina em 10 de março

Termina no dia 10 de março o prazo para a realização das plenárias de formação para novos filiados e filiadas ao Partido dos Trabalhadores. O procedimento abrange pedidos colocados no Sisfil com data de aprovação pela Executiva Municipal até 10 de novembro de 2012, que terão direito a participar do próximo Processo de Eleições Diretas (PED).

A determinação visa cumprir o estatuto aprovado no 4º Congresso do PT, que prevê apresentar aos novos membros a história do Partido e seus projetos políticos. Além de esclarecer quais direitos e deveres de cada membro, bem como a participação efetiva na tomada de decisões relacionadas à legenda.

Um vídeo de apenas 12 minutos e o caderno de apresentação do PT aos novos(as) filiados(as), estão disponíveis na internet, pela Escola Nacional de Formação (leia mais abaixo).

Sisfil

O registro de participação nas plenárias no Sistema de Filiação (Sisfil) é de responsabilidade das instâncias municipais e zonais e deve ser feito até o dia 10 de abril. Também é essa a data final para postagem das listas de presença dessas atividades no caso dos municípios que não aderiram ao Sistema.

Atividades Partidárias

Há ainda outros prazos aos quais as instâncias municipais e zonais devem se atentar: entre 1º de março e 12 de agosto devem ser convocadas, ao menos, três atividades partidárias. Todas elas devem contemplar pontos específicos de debate, sendo eles: programa e estratégia partidária; conjuntura nacional e internacional; tática, política de aliança e programação para as eleições 2014; e construção partidária e plano de ação.

A participação efetiva em pelo menos um desses eventos habilitará a participação no PED 2013 àqueles que tiveram filiação aprovada, no máximo, até o dia 10 de novembro de 2012.

Clique aqui e veja o vídeo e o caderno disponibilizados pela Escola Nacional de Formação do PT.

Clique aqui e leia o regulamento aprovado para o PED 2013.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

População invade terreno de estação de tratamento da Cosanpa, em Belém

Mais uma vez, o abandono por parte do desgoverno Jatene pode levar à perdas irreparáveis para a  população da capital. Os recursos para a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto do UNA foram captados dentro do Programa Água para Todos. No total, foram 268,9 milhões de reais para investimento em todo o estado. Somente na capital, seriam 3 estações de Tratamento de Água e 5 de esgoto. Mas, como vocês podem ver na matéria abaixo, tudo ficou parado.

População invade terreno de estação de tratamento da Cosanpa, em Belém

Do G1

Um grupo de 30 famílias voltou a invadir um terreno da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) no bairro da Sacramenta, em Belém, nesta quarta-feira (16). O Batalhão de Choque da Polícia Militar e equipes da Ronda Tática Metropolitana (Rotam), foram acionados para conter a situação no local.

De acordo com um dos responsáveis pelo setor de patrimônio da Cosanpa, José Alcântara, a população reivindica a área há algum tempo, e as tentativas de invasão do local são frequentes. "Seria impossível ceder parte do terreno, porque há planos de ampliação do local", informou. Segundo Alcântara, durante uma das tentativas de invasão, o muro que contorna a estação de tratamento foi quebrado.

Hamilton da Costa é um dos ocupantes que estava no local com a família. Segundo ele, o barraco onde morava há 3 semanas com a esposa, filha, sobrinho e neta, vai ser desmanchado. "Eles deram um prazo até meio-dia pra sair, senão vão levar tudo", conta. Costa afirmou que morava de aluguel em uma casa no bairro da Sacramenta, mas como está desempregado, enfrenta dificuldades para conseguir sustentar a casa.

A PM permaneceu no local até o terreno ser totalmente desocupado. As famílias deixaram o local por volta de meio-dia.

Entenda o caso
A Polícia Militar foi acionada pela direção da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) na última terça-feira (15) para conter uma invasão ao terreno onde está instalada a Estação de Tratamento de Esgoto do Una (ETE Una), na Rodovia Arthur Bernardes, em Belém.

Segundo a Cosanpa, no local funcionam as áreas administrativa e operacional da Estação de Tratamento. Com 34.188.72 m², a área é legalizada, e possui vigilância diurna e noturna

Ex-prefeito de Bragança deixa servidores à mingua

Do Amazônia Jornal

Servidores da educação do município de Bragança, no nordeste paraense, realizaram na manhã de ontem uma manifestação em frente ao Fórum Judiciário da cidade. Cerca de 200 professores e demais profissionais que atuam na educação do município interditaram uma das faixas da avenida Naziazeno Referreira, principal via de Bragança. O movimento foi motivado pelo atraso no pagamento do ordenado de dezembro, e parte do décimo terceiro salário, que deveriam ter sido quitados até o dia 20 do mês passado, ainda na gestão do prefeito Edson Oliveira (PMDB). Uma comissão formada pelo procurador jurídico da Prefeitura de Bragança, Rangemem Costa; pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), Nonato Ceará; e três professores representantes do conselho do Fundeb participaram de audiência com a promotora de Justiça Geane Oliveira.

"Apresentamos o extrato bancário da prefeitura exatamente como o recebemos. Este e outros comprovantes já estão nas mãos do Judiciário, que agora vai avaliar e, possivelmente, chegar a uma conclusão até o final desta semana", antecipa Rangemem Costa. O procurador jurídico da atual gestão garantiu que a Prefeitura de Bragança não medirá esforços para pagar o funcionalismo público, embora não tenha informado um prazo para sanar a dívida. "Agora só nos resta aguardar a definição e o chamamento judicial. Hoje não há recursos para efetuar este pagamento", afirma o advogado. A meta, segundo Costa, é garantir, por meio de juízo, o bloqueio dos bens do ex-prefeito.
Ao todo, 1,6 mil servidores municipais de Bragança deixaram de receber os vencimentos nas datas programadas, segundo o presidente do Sintepp, Nonato Ceará. A dívida, segundo ele, é de R$ 1,3 milhão, valor que inclui, além do funcionalismo da educação, o da Assistência Social e da Saúde. Ceará explica que as duas categorias (assistência social e saúde) também estão se mobilizando. A meta do novo prefeito, padre Nelson Magalhães (PT), de acordo com o presidente do Sintepp, é enxugar a folha para quitar a dívida. "Também vamos tentar verificar junto à justiça a possibilidade de efetuar o pagamento dos salários de dezembro com recursos de 2013", esclarece.

O ex-prefeito Edson Oliveira esteve no cargo por seis anos. Ele assumiu a administração na metade do mandato de Celso Leite, que foi cassado em 2006. Ao longo do período em que o peemedebista esteve à frente da prefeitura, os atrasos nos salários eram constantes, segundo os servidores. A reportagem, que esteve na casa de Oliveira, em Bragança, foi informada por uma de suas funcionárias que o ex-prefeito está residindo em outro imóvel, de endereço desconhecido por ela.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Indústria foi mal em estados governados por tucanos e foi bem nos demais


A produção industrial cresceu em 8 dos 14 estados pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de outubro para novembro de 2012.

Vejam bem: cresceu em 8 estados e caiu em 6. Adivinhe como o "Jornal Nacional" da quarta-feira noticiou?

A TV Globo, em sua cruzada para derrubar Dilma, noticiou com a enfase negativa, colocando o número menor como se fosse mais importante do que o maior.

Mas o telejornal omitiu uma informação importante: dos 6 estados em que a produção industrial caiu, 5 são governados por tucanos.

Eis os 6 estados pesquisados onde houve queda na produção industrial:

Goiás (PSDB): -14,7%
Espírito Santo (PSB): -6,3%
Pará (PSDB): -6,0%
Paraná (PSDB): -5,1%
São Paulo (PSDB): -1,9%
Minas Gerais (PSDB): -0,7%

Eis os 8 estados pesquisados onde houve crescimento:

Bahia (PT): 3,5%
Santa Catarina (PSD): 3%
Amazonas (PSD): 2,9%
Ceará (PSB): 2,2%
Rio de Janeiro (PMDB): 2,1%
Pernambuco (PSB): 1,3%
Rio Grande do Sul (PT): 0,4%

Os governadores tucanos Geraldo Alckmin (SP), Anastasia (MG), Beto Richa (PR), Marconi Perillo (GO) e Simão Jatene (PA) estão destruindo seus estados, e continuam contra o crescimento industrial ao tentarem sabotar a conta de luz mais barata, o que incentivará a produção industrial.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Blog do Bordalo: produção industrial do Pará parou

O Pará parou e não é apenas uma frase, mas a constatação diante dos números da economia paraense. Isso explica em parte os carões e puxões nas orelhas e nos bicos do secretariado do estado, dados pelo governador em recentíssima reunião prolongada e que ainda vai continuar. O governo tucano de Jatene que entrou o 3º ano de mandato sem nada fazer e deve estar passando por maus bocados.

Vejamos:

1- a produção industrial paraense cai 6%. Recuo no mês de novembro eliminou avanço de 7,3% dos meses anteriores. Na prática, isso é 13,5% de recuo é o Pará parado!

2 - o que tem de obras do governo Jatene não é dele e sim, de obras iniciadas no governo do PT da companheira Ana Júlia, como por exemplo, a estrada de Colares, a de Garrafão do Norte/Piriá, a nova Santa Casa, o Ophir Loyola, tudo obras começadas no governo do PT e com recursos garantidos.

3 - na área social, a tragédia provocada pelo governo tucano de Jatene é imensa: praticamente desativou o Bolsa Trabalho, instituído pelo governo do PT da companheira Ana Júlia e só não liquidou o programa, porque é uma Lei Estadual, mas desidratou o Bolsa Trabalho e o resultado é a juventude sem emprego, sem qualificação, sem renda e sem perspectivas, sendo jogada para aumentar a violência e a criminalidade nas ruas.
4 - Outro importante programa social, o NavegaPará, foi igualmente desidratado na sua função d einclusão social e agora é mantido para quem pode pagar e seletivamente. Mudou o conceito: agora é para os que podem pagar, aos que não precisam e não mais para a população mais carente.

5 - A segurança pública, tema permanente deste blog e do meu mandato, está quase que inteiramente desarticulada e a população sofrendo altos diante dos altos índices de violência e insegurança que nem a manipulação tucana nas estatísticas consegue esconder!
Esse rápido conjunto de inércias e omissões criminosas do governo tucano de Jatene é que deve estar motivando o ataque que o PT e lideranças petistas vêm sofrendo nas redes sociais, pois o governo de Jatene deve ter pesquisa e tem indicação que o povo já se arrependeu de ter dado o voto no governo em 2010. Governo que quase nada fez e agora, já no terceiro ano de mandato, deixa o Pará parado em termos de emprego, produção industrial, obras, segurança, infraestrutura. E com a saúde e segurança a zero!

Não adianta atacar o PT e suas lideranças para tentar encobrir que o Pará parou! Isso é resultado da inércia e falta de projeto do governo tucano!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O suicídio da imprensa brasileira

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

A imprensa brasileira está sob risco de desaparição e, de imediato, da sua redução à intranscendência, como caminho para sua desaparição.

Mas, ao contrário do que ela costuma afirmar, os riscos não vem de fora – de governos “autoritários” e/ou da concorrência da internet. Este segundo aspecto concorre para sua decadência, mas a razão fundamental é o desprestígio da imprensa, pelos caminhos que ela foi tomando nas ultimas décadas.

No caso do Brasil, depois de ter pregado o golpe militar e apoiado a ditadura, a imprensa desembocou na campanha por Collor e no apoio a seu governo, até que foi levada a aderir ao movimento popular de sua derrubada.

O partido da imprensa – como ela mesma se definiu na boca de uma executiva da FSP – encontrou em FHC o dirigente politico que casava com os valores da mídia: supostamente preparado pela sua formação – reforçando a ideia de que o governo deve ser exercido pela elite -, assumiu no Brasil o programa neoliberal que já se propagava na América Latina e no mundo.

Venderam esse pacote importado, da centralidade do mercado, como a “modernização”, contra o supostamente superado papel do Estado. Era a chegada por aqui do “modo de vida norteamericano”, que nos chegaria sob os efeitos do “choque de capitalismo”, que o país necessitaria.

O governo FHC, que viria para instaurar uma nova era no país, fracassou e foi derrotado, sem pena, nem glória, abrindo caminho para o que a velha imprensa mais temia: um governo popular, dirigido por um ex-líder sindical, em nome da esquerda.

A partir desse momento se produziu o desencontro mais profundo entre a velha imprensa e o país real. Tiveram esperança no fracasso do Lula, via suposta incapacidade para governar, se lançaram a um ataque frontal em 2005, quando viram que o governo se afirmava, e finalmente tiveram que se render ao sucesso de Lula, sua reeleição, a eleição de Dilma e, resignadamente, aceitar a reeleição desta.

Ao invés de tentar entender as razoes desse novo fenômeno, que mudou a face social do pais, o rejeitou, primeiro como se fosse falso, depois como se se assentasse na ação indevida e corruptora do Estado. A velha mídia se associou diretamente com o bloco tucano-demista até que, se dando conta, angustiada, da fragilidade desse bloco, assumiu diretamente o papel de partido opositor, de que aqueles partidos passaram a ser agregados.

A velha mídia brasileira passou a trilhar o caminho do seu suicídio. Decidiu não apenas não entender as transformações que o Brasil passou a viver, como se opor a elas de maneira frontal, movida por um instinto de classe que a identificou com o de mais retrogrado o pais tem: racismo, discriminação, calunia, elitismo.

Não há mais nenhuma diferença entre as posições da mídia – a mesma nos principais órgãos – e os partidos opositores. A mídia fez campanha aberta para os candidatos à presidência do bloco tucano-demista e faz oposição cerrada, cotidiana, sistemática, aos governos do Lula e da Dilma.

Tem sido a condutora das campanhas de denúncia de supostos casos de corrupção, tem como pauta diária a suposta ineficiência do Estado – como os dois eixos da campanha partidária da mídia.

Certamente a internet é um fator que acelera a crise terminal da velha mídia. Sua lentidão, o fato de que os jovens não leem mais a imprensa escrita, favorece essa decadência.

Mas a razão principal é o suicídio politico da velha mídia, tornando-se a liderança opositora no pais, editorializando suas publicações do começo ao final, sendo totalmente antidemocráticas na falta de pluralismo sequer nas paginas de opinião, assumindo um tom golpista histórico na direita brasileira.

Caminha assim inexoravelmente para sua intranscendência definitiva. Faz campanha, em coro, contra o governo da Dilma e contra o Lula, mas estes tem apoio próximo aos 80%, enquanto irrisórias cifras expressam os setores que assimilam as posições da mídia.

Uma pena, porque a imprensa chegou a ter, em certos momentos, papel democrático, com certo grau de pluralidade na história do pais. Agora, reduzida a um simulacro de “imprensa livre”, ancorada no monopólio de algumas famílias decadentes, caminha para seu final como imprensa, sob o impacto da falta de credibilidade total. Uma morte anunciada e merecida.

Marabá:salame negocia salários atrasados

Dando o tom de como vai conduzir seu governo, o prefeito João Salame deixou claro na reunião que teve com as coordenações dos sindicatos dos servidores Educação (Sintepp), Saúde (Sintesp) e do Município (Servimar) – foto -, que não vai permitir a farra de contrações de comissionados e que cortará na própria carne, se necessário, para equacionar as contas da prefeitura e manter a governabilidade. Ele garantiu aos sindicatos o pagamento dos salários atrasados e também o vale alimentação, mas ressaltou que vai fazer isso de forma escalonada para que não haja o engessamento da máquina e áreas essenciais sejam prejudicadas, como a saúde.

O prefeito pediu aos sindicalistas que ajudem nesse momento, ressaltando que atitudes radicais podem comprometer a funcionalidade, se reportando a discussão quanto às ações judiciais que os sindicatos entraram pedindo o bloqueio das contas da prefeitura ainda na gestão passada. Ele observou que à época a atitude era necessária porque não havia qualquer manifestação do governo, coisa bem diferente de hoje quando há, de sua parte, todo o interesse em sanar os problemas.

“Sou aberto ao diálogo e quero resolver, junto com vocês, esses problemas. Por isso, peço que avaliem essa situação”, ressaltou Salame ante a informação dos sindicatos que a decisão da Justiça sobre o bloqueio pode sair a qualquer momento.

No geral, os sindicalistas entendem que a dívida deixada pela gestão passada é grande. Só com servidores somam quase R$ 50 milhões. Algumas situações requerem uma solução mais imediata, como é o caso do vale transporte. É que alguns servidores já estão faltando serviço porque não têm como se locomover.

Em comum acordo com os sindicatos ficou definido a liberação de uma parcela do benefício nesta quinta-feira, já que existem duas atrasadas. No caso do vale alimentação, que já são oito meses atrasados, o prefeito sugeriu e todos concordaram que se faça uma parceria com os supermercados para liberar crédito aos servidores, dando preferência aos cargos de ensino fundamental e médio, que ganham menos.

Quanto a Educação, ele garante que pagará já o mês de janeiro até o dia 20 e, que se os recursos que entrarem esse mês nas contas da prefeitura forem suficientes, ele pagará também o mês de dezembro.

Uma nova reunião foi marcada para a próxima segunda-feira, dia 14, para que seja discutido com mais detalhes, já com base nos números da arrecadação municipal, uma vez que os maiores volumes de recursos entram nas contas da prefeitura no dia 10 de cada mês.

Ele informou ainda que até quarta-feira estará emitindo decreto suspendendo todos os patrocínios e convênios, por um período de 6 meses. João Salame adiantou também que vai criar um fundo para se prevenir contra os efeitos da enchente e criar um fundo de reserva de 1/12 mensal para garantir o pagamento do 13º salário dos servidores.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Terrorismo como arma midiática

Segundo o dicionário, terrorismo significa “modo de coagir, ameaçar ou influenciar outras pessoas, ou de impor-lhes a vontade pelo uso sistemático do terror”, em outra definição diz que é “forma de ação política que combate o poder estabelecido mediante o emprego da violência”. Os dicionários bem que poderiam acrescentar a postura da “grande imprensa” brasileira diante dos governos Lula e Dilma.

Desde janeiro de 2003 que a inflação vai voltar. Desde janeiro de 2003 que o Brasil vai quebrar. Desde janeiro de 2003 vivemos nas trevas. Segundo a “grande imprensa” nacional, o Brasil é pior dos lugares para se viver.

Mais especificamente trato das notícias sobre o setor elétrico. Nada como desafiar os interesses econômicos de nossas elites. Desde que Dilma comprou o debate sobre a redução das tarifas o foco do terror midiático é a volta dos apagões de FHC.

E como a mídia nacional não tem limites, vale até transformar reunião agendada previamente em reunião de emergência. Vale não relatar que quedas do sistema foram provocadas pela Cemig de Minas Gerais, que a Ligth no Rio de Janeiro pertence à empresa mineira e não investigam as suspeitas de falha humana em quedas de energia em aeroportos fluminenses.

Quedas de energia em aeroportos que acontecem em todo o planeta, inclusive. Duvida? Digite: “blackouts airports” no Google.

No Brasil dos horrores da “grande imprensa”, de fazer inveja ao exército de Israel ou a homens bomba do Oriente Médio, logo estaremos à luz de velas e não por motivos românticos. Esse discurso tem o mesmo paradigma da crise internacional. Lula afirmou que seria uma “marolinha”. Meses e meses de campanha terrorista defendendo que seríamos os mais afetados por não “ter isso” e não “ter aquilo”.

Fomos os últimos a sofrer os efeitos da crise em 2008 e os primeiros a sair dela. Foi de fato, uma marolinha.

É evidente que temos problemas estruturais a resolver, mas é mais evidente que estamos no caminho de resolvê-las.

Para as nossas elites se apenas as orlas das cidades litorâneas ou os condomínios de luxo estivessem iluminados está tudo maravilhoso. Se apenas os moradores da “Casa Grande” tiverem geladeiras e ar condicionados, não poderia estar melhor. Viajar de avião então. “lugar de pobre é na rodoviária”.

A demanda no país por energia aumentou sensivelmente graças às políticas de inclusão promovidas nos últimos doze anos. Quaisquer problemas nesse sentido são de crescimento. Até 2002 nossos problemas eram de recessão.

Até a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) se coloca na trincheira pela redução das tarifas. O povo “limpinho e cheiroso” não aprende. Por isso que somente lhe restam o terrorismo midiático e a desinformação da população.

P.S.: Há rumores de que Serra estaria interessado em fundar um novo partido para se candidatar à presidência da República em 2014 e que teria conversado com om Roberto Freire do PPS.

Tenho duas coisas a dizer: o Serra quer salvar o PSDB e o PPS não é nem fosfato de pó de coisa alguma mais.

Secretariado de Zenaldo vira piada nacional

Não bastasse o nepotismo direto e cruzado, além dos secretários fichas sujas, o primeiro escalão de Zenaldo Coutinho agora é piada nacional.

Tudo começou com a revelação de que a secretária municipal de finanças recém empossada, Suely Lima Ramos de Azevedo, estaria sendo cobrada na justiça pela própria SEFIN para o pagamento de dívidas de IPTU de imóvel de sua propriedade.

A execução fiscal contra Suely, movida pela fazenda pública municipal que ela mesma agora comanda, tramita na 5ª Vara de Fazenda da capital desde janeiro do ano passado e o valor da causa foi arbitrado em R$ 1.090,77. A secretária já foi citada pela juíza Odinéia Tavares para pagar o débito, mas ainda não se manifestou.

Em coletiva, a secretária se defendeu alegando que o imóvel estava alugado, e que foi acordado contratualmente que a locatária realizaria os pagamentos do imposto, e que ao fim do contrato, não foi informada sobre o débito com o IPTU.

Recentemente, a secretária também foi contemplada com um benefício de Gratuidade Processual de jazigo no Cemitério de Santa Izabel, em Belém, concedido a pessoas comprovadamente pobres. Sobre o fato, Sueli afirma que o alvará foi requerido por familiares dela, e que a ação não foi fundada com base econômica individual dela, mas de toda a família, o que levou o juiz da causa a conceder o benefício.

O fato repercutiu em jornais Brasil afora. Segundo o jornalista responsável pela matéria, ele foi procurado por jornalistas de todos o país, que "entre risos e ironias, a maioria disse que Zenaldo deveria ter consultado uma bola de cristal antes de nomear alguns de seus secretários. Um jornalista perguntou-me se o prefeito iria demitir a secretária de Finanças. “E eu lá sei, não sou o prefeito”, respondi. E ele, na bucha: “se o prefeito não demitir estará pedindo para o contribuinte do IPTU em Belém dar o calote”.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Miriam Leitão: Há dez anos prevendo e na aparente torcida pelo pior !"

Deu no  007 BONDeblog
Há dez anos que eu acompanho as previsões de início de ano da Jornalista Miriam Leitão, sempre com ares de que o caos econômico do Brasil está perto, e que o governo vai colocar à perder todas as conquistas até então realizadas. Há dez anos que eu acompanho a realidade da economia no final de ano, e vejo a referida jornalista mudar de assunto, abordar temas internacionais, sem jamais reconhecer que errou feio, como erraram feio os "analistas" convocados por ela, para afirmar que o governo estava fazendo bobagem.

Neste início de 2013 não é diferente. O tom de Dona Miriam Leitão é o mesmo. Pessimista, alarmista, acusatório, especialmente contra o Ministro Guido Mantega, a quem a jornalista classifica como um destruidor dos fundamentos econômicos.
A jornalista Miriam Leitão sempre se posicionou contra as medidas mais acertadas e de maior repercussão positiva para a economia do Brasil. Entre os milhões de brasileiros e as centenas de acionistas, Dona Miriam quer que os acionistas sejam priorizados. Medidas como a redução dos juros e mudança na remuneração da Poupança, foram duramente atacadas por ela. Dona Miriam estava preocupada com os BANQUEIROS e seus lucros.

Para conferir a chuva de previsões catastróficas e felizmente totalmente FURADAS, é só procurar no site da referida jornalista ou então nos arquivos do Jornal onde ela assina uma coluna.

Errar é humano, mas, insistir no erro sem nunca reconhecer isso, não é burrice, é má fé mesmo.

Alguns dados sobre a economia brasileira

1 - O Brasil tem hoje quase U$ 360 BILHÕES EM RESERVAS

2- O desemprego nunca foi tão baixo.

3 - A inflação de 2012 ficará dentro da META e 1 ponto abaixo do que ocorreu em 2011

4 - Os títulos da dívida pública pagam os juros mais baixos da história quando vendidos no exterior

5 - A TAXA SELIC é a mais baixa da história.

6 - Os juros do crédito ao consumidor caíram de forma consistente.

7 - No início do ano de 2012 os analistas previram que a BALANÇA COMERCIAL ficaria deficitária. Ela fechou com SALDO POSITIVO DE QUASE US$ 20 BILHÕES.

8 - A relação Dívida / PIB está em declínio

9 - O BRASIL COMEÇA A RESOLVER SEU PROBLEMA HABITACIONAL, através do Programa Minha Casa Minha Vida.

10 - O Investimento feito em EDUCAÇÃO foi quase o dobro em 2012 se comparado com 2011.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Zenaldo imita Von e indica fichas sujas

Para não ficar atrás de seu colega Santareno, o prefeito tucano de Belém também indicou fuchas sujas para compor o primeiro escalão de seu governo. A presidente da Companhia de Desenvolvimento Metropolitano, a arquiteta Rosa Maria Chaves da Cunha, e a secretária municipal de planejamento e gestão, Tereza Cativo, respondem na justiça por improbidade administrativa e corrupção.

Cunhada do governador Simão Jatene, Rosa Cunha teve seus bens bloqueados em outubro de 2012, pelo juiz Marco Antonio Lobo Castelo Branco, da 2ª Vara da Fazenda de Belém. Além de Rosa, o irmão dela, Philadelpho Machado da Cunha e Junior e de mais três pessoas: Samarian de Jesus Minas Marinho, Maria da Conceição Campos Cei e João Farias Guerreiro, ex-presidente da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (FADESP), tiveram seus bens bloqueados.

O problema, segundo consta no site do Tribunal de Justiça do Estado, é a Dispensa de Licitação 06/2006, realizada pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) em favor da Fadesp. No despacho de concessão da liminar, o juiz referiu a existência de “fortes” indícios de irregularidades, “embora, ainda não haja certeza por parte deste juízo e para isto servirá o processo para confirmar ou infirmar as denúncias”. E escreveu, mais adiante: “Dito isto, tenho que os indícios de locupletação estão presentes em face da análise da documentação acostada, entre outros pelo eventual direcionamento da dispensa de licitação”.

Já Tereza Cativo está indiciada no Inquérito 465, mais conhecido como o Caso Cerpasa, que se arrasta desde 2004, em idas e vindas entre o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a Justiça Federal do Pará. No Inquérito também figura como indiciado o governador do Pará, Simão Jatene.

Tudo começou em agosto de 2004, durante uma operação conjunta da Polícia Federal, INSS, Receita Federal e Ministério Público, Federal e do Trabalho, nas instalações da Cerpasa, uma cervejaria paraense, para apurar denúncias de pagamento “por fora” de parte dos salários dos empregados, além de subfaturamento de produtos, para sonegação de impostos.

Num dos computadores apreendidos, foi encontrada a ata de uma reunião, na qual teria sido aprovado o perdão de dívidas fiscais da Cerpasa em troca do pagamento de R$ 16,5 milhões a Jatene e secretários de Estado, entre os quais Tereza Cativo. Desse valor, R$ 4 milhões teriam sido destinados ao caixa dois da campanha eleitoral de Jatene, em 2002. O restante teria sido pago em prestações. Em valores atualizados a propina equivaleria hoje a cerca de R$ 25 milhões.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

PT na Presidência da República: Dez anos de avanços

Os dez anos de governos liderados pelo Partido dos Trabalhadores marcam a incorporação de uma nova agenda para o Brasil.

O combate à desigualdade social passou a ser uma política de Estado, e não mais uma ação emergencial. Os governos do presidente Lula e o meu priorizaram a educação, a saúde e a habitação para todos, a retomada dos investimentos públicos em infraestrutura e a competitividade da economia.

Na última década, raros são os países que, como o Brasil, podem se orgulhar de oferecer um futuro melhor para os seus jovens. A crise financeira, iniciada em 2007, devastou milhões de empregos e esperanças no mundo desenvolvido.

No Brasil, ocorreu o contrário. Cerca de 40 milhões de pessoas foram incorporadas à chamada nova classe média, no maior movimento de ascensão social da história do país. A miséria extrema passou a ser combatida com uma ação sistemática de apoio às famílias mais pobres e com filhos jovens.

Através do programa Brasil Carinhoso, somente em 2012 retiramos da pobreza extrema 16,4 milhões de brasileiros. Entre 2003 e 2012, a renda média do brasileiro cresceu de forma constante e a desigualdade caiu ano a ano. Nesta década, foram criados, sem perda de direitos trabalhistas, 19,4 milhões de novos empregos, sendo 4 milhões apenas nos últimos dois anos.

Reconhecer os avanços dos últimos dez anos significa também reconhecer que eles foram construídos sobre uma base sólida. Desde o fim do regime de exceção, cada presidente enfrentou os desafios do seu tempo. Eles consolidaram o Estado democrático de Direito, o funcionamento independente das instituições e a estabilidade econômica.

Acredito que os futuros governos tratarão como conquistas de toda a população nossos programas de educação –como o Pronatec, de formação técnica, o ProUni e o Ciência Sem Fronteiras– e de eficiência do Estado –como os mecanismos de monitoramento de projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e a transparência na prestação de contas da Lei de Acesso à Informação.

O Brasil que emerge dos últimos dez anos é um país mais inclusivo e sólido economicamente. O objetivo do meu governo é aprofundar estas conquistas.

O desafio que se impõe para os próximos anos é, simultaneamente, acabar com a miséria extrema e ampliar a competitividade da nossa economia. O meu governo tem enfrentado estas duas questões. Temos um compromisso inadiável com a redução da desigualdade social, nossa mancha histórica.

Ao longo de 2012, lançamos planos de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, que abrem as condições para um novo ciclo virtuoso de investimento produtivo. Reduzimos a carga tributária, ampliamos as desonerações na folha de pagamento e, em 2013, iremos baratear a tarifa de energia.

São medidas fundamentais para aumentar a competitividade das empresas brasileiras e gerar as condições de um crescimento sustentável.

Iremos aproveitar a exploração do pré-sal para concentrar recursos na educação, que gera oportunidades para os cidadãos e melhora a qualificação da nossa força de trabalho.

É a educação a base que irá nos transformar em um país socialmente menos injusto e economicamente mais desenvolvido. Um Brasil socialmente menos desigual, economicamente mais competitivo e mais educado. Um país que possa continuar se orgulhando de oferecer às novas gerações oportunidades de vida cada vez melhores. Um país melhor para todos.

Tenho certeza que estamos no rumo certo.

DILMA ROUSSEFF, 65, economista, é presidente da República desde janeiro de 2011

Parabéns aos novos prefeitos de Marabá, Bragança e Augusto Correa

Com Padre Nelson, prefeito de Bragança, e Romana Reis, prefeita de Augusto Correa

Com João Salame, prefeito de Marabá, o blogueiro Hiroshi Bogéa e o vice, Luís Carlos Spies

Santarém: secretários do novo prefeito respondem a processos por improbidade

Do blog do Jeso.

Nomeado pelo novo prefeito de Santarém, Alexandre Von(PSDB), para dirigir a recém-criada pasta da Juventude, Esporte e Lazer, o vereador Erasmo Maia (DEM) responde processo na Justiça por improbidade administrativa justamente por má gestão à frente de uma secretaria por ele dirigida à época que Lira Maia (DEM) ocupou o cargo de prefeito do município.

A ação civil pública foi ajuizada no ano passado (maio) pelo MP (Ministério Público) do Pará em Santarém.

A peça é assinada pelo promotor Nadilson Gomes.

Nela, o promotor pede, em liminar, o sequestro dos bens de Erasmo Maia, no valor de R$ 109 mil, para a garantir a devolução aos cofres públicos pelos prejuízos causados ao erário quando comandou a Secretaria de Governo em no curto período de 6 meses no ano de 1986.

O sobrinho do ex-prefeito e deputado federal Lira Maia, segundo o promotor, teria fraudado licitações naquela pasta.

Por conta desse crime, o TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) do Pará reprovou as contas de Erasmo quando submetida a análise e julgamento três anos depois.

Na sua declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral no ano passado, Erasmo disse ter bens que, somados, valem R$ 220 mil, entre os quais uma casa no bairro Jardim Santarém avaliada em R$ 120 mil, seu mais caro patrimônio.

O parlamentar foi reeleito vereador com 2.036 votos. O 1º suplente do DEM, Paulo Gasolina Silva, assumirá a vaga de Erasmo na Câmara. 
 
Além de Erasmo, os nomes indicados para a Secretaria de Agricultura e Incentivo à Produção Familiar (Semap), Rosivaldo Colares e João Clóvis Lisboa, também estão enrolados com a justiça. Ambos participaram do 1º escalão do governo do ex-prefeito Lira Maia (1997-2004).

Engenheiro agrícola, Rosivaldo teve as suas contas reprovadas há pouco mais de 2 meses. O TCM (Tribunal de Contas dos Municípios)/Pará, à unanimidade, votou pela não aprovação das contas de 2004 da Semab (Secretaria de Agricultura), então comandada por ele.

Motivo da reprovação: indícios de fraudes em licitações realizadas pela secretaria.

O caso de João Clóvis é mais grave. Ele é co-réu em diversos processos em tramitação contra Lira Maia nas diversas esferas judiciais, inclusive no STF (Supremo Tribunal Federal).

Um desses processos é a ação penal número 517, do STF, em que os dois respondem por crime de responsabilidade (infrações administrativas atreladas ao exercício da função pública) e formação de quadrilha.