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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Crescimento de 2,3% do PIB em 2013 sinaliza que 2014 será um ano melhor, diz Mantega

Do Blog do Planalto

A economia brasileira alcançou em 2013 crescimento de 2,3% no Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no país. O Brasil manteve todos os fundamentos econômicos e, desta forma, estão dadas as condições para que essa trajetória de crescimento continue em 2014, inclusive com os investimentos das concessões feitas no ano passado, afirmou nesta quinta-feira (27) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

“Haverá, nos próximos anos, um crescimento do investimento no Brasil”, disse. O ministro lembrou que o mercado interno teve um importante papel no crescimento do PIB em 2013, com alta de 3,1%. “Mas houve um vazamento de 0,9% para o exterior, apropriado pelas exportações, refletindo um ano ainda difícil para a economia internacional”, afirmou.

Essas dificuldades se refletiram no baixo crescimento das economias mundiais, abaixo de 3% na média anual, com a China crescendo 7,7% e a Índia 5% e os outros muito menos. “Foi um ano internacional fraco e o comércio cresceu pouco. O país não conseguiu aumentar as exportações”, explicou Mantega.

“Isso significa que, se não houvesse a crise internacional, o Brasil teria crescido ainda mais, aproveitando o mercado interno e o externo, com o aumento das exportações. Apesar destes grandes desafios, geramos mais de um milhão de empregos em 2013 e atingimos uma taxa de desemprego de 4,3%, o menor da série histórica”, destacou.

Guido Mantega também destacou o avanço dos Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), que atingiram US$ 74 bilhões, que ajudaram o crescimento da economia brasileira.

Diário repercute postagem sobre Fábrica de Chocolate

O Diário do Pará repercutiu hoje nossa postagem sobre a farsa da fábrica de chocolate anunciada por Jatene como a primeira a ser implantada no estado. Uma nota foi publicada na coluna Repórter Diário de hoje e a matéria abaixo publicada no Diário On Line. Pena que estão dando a devida atenção às ações de nosso governo somente agora.

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A ex-governadora Ana Júlia Carepa e o deputado estadual Edilson Moura (PT) desmentiram o governador do Pará, Simão Jatene, que anunciou a criação de um fundo para financiar o que seria a "primeira fábrica de chocolate" do Pará. Ana Júlia chegou a afirmar em seu blog que esta é mais uma "estória de pescador" de Simão Jatene.

Ana Júlia e o deputado petista informaram que a primeira fábrica  de cacau já existe em Medicilândia desde 2010. É a Cacau Way, conduzida pela Cooperativa COOPTRANS.

A ex-governadora publicou em seu blog: "Essa fábrica foi implantada com apoio do Governo do Estado do Pará e com apoio do FUNCACAU. O FUNCACAU é um fundo estadual criado no GOVERNO ANA JÚLIA, através da Lei 7.093 de 16 de janeiro de 2008 (Diário Oficial de 18/01/2008), regulamentada pelo Decreto 1.846 de 18/08/2009, e Lei 7.079 de 28/12/2007 (DOE 31/12/2007) para apoiar a cacauicultura em todos os seus aspectos, inclusive a verticalização da produção", afirma Ana Júlia.

Na entrevista concedida a um jornal de Belém, Jatene anunciou um fundo de criação para investir no que, segundo ele, seria um fundo que iria financiar a instalação da primeira fábrica de chocolate do Pará, erguida na estrada de Mosqueiro, no município de Santa Bárbara.

O deputado Edilson Moura diz não saber se a notícia foi dada por motivo de desatualização ou má fé, porém confirma o que foi dito pela ex-governadora. "A primeira e única fábrica de cacau do Pará, foi construída e instalada no Município de Medicilândia, com investimentos de mais de um milhão de reais, só em equipamentos, provenientes do FUNCACAU, criado pela governadora Ana Júlia, do PT", afirmou Moura em seu blog.

O desmentido feito por Edilson Moura e Ana Júlia Carepa ao governador Simão Jatene foi reproduzido na edição de hoje (27), na coluna "Repórter Diário" do jornal Diário do Pará.

Barroso é o Personagem do Dia

POr Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo

Luiz Roberto Barroso fez o óbvio, apenas.

Mas o óbvio, num ambiente envenenado por Joaquim Barbosa, a voz jurídica do 1%, é muito.

Por isso, imito Nelson Rodrigues e faço de Barroso meu Personagem do Dia.

Estava na cara que figuras como Dirceu, Genoino e Delúbio não haviam formado quadrilha. Tecnicamente, a acusação jamais se sustentou.

Mas eles estavam sendo condenados por isso a penas estapafúrdias num julgamento que é a maior vergonha da história dos tribunais. Quando até um jurista conservador como Yves Gandra Martins acusa o julgamento de ser uma farsa é que todos os degraus do escárnio foram percorridos.

Barroso liderou hoje, no STF, a retomada da sensatez, do bom senso. Foi claro como tinha que ser: a  ”quadrilha” foi o mecanismo espúrio encontrado para aumentar absusivamente as sentenças para garantir a prisão dos “mensaleiros”.

Brasileiros adeptos da justiça gostaram. JB, como se viu, não. Foi grosseiro e inconveniente com Barroso.

Conseguiu acusá-lo de chegar à sessão com o “voto pronto” – como se todos os votos de JB ao longo do caminho não estivessem prontos muito antes de ele se sentar.

Você sabe como JB vai votar. E como ele vai agir: sempre perseguirá odiosamente, por exemplo, Dirceu e Genoino.

Muito mais que juiz, ele acabou se revelando um carrasco. Por isso, não poderia ser pior como presidente do STF. Sua saída da presidência – e provavelmente da corte para se candidatar a alguma coisa – vai ser uma benção para o país.

Você conhece a estatura de uma pessoa pelo caráter dos que a admiram. Joaquim Barbosa é admirado – ou manipulado – pelo que há mais de retrógrado e egoísta no Brasil.

A esperança que a direita tinha de transformá-lo num ídolo capaz de arrebatar multidões virou pó em pouco tempo. JB provoca repulsa, e não entusiasmo.

Barroso, em compensação, foi ganhando relevância como o anti-Barbosa no STF. Neste papel, acabou sendo mais eficaz que Lewandowski.

A mim, pessoalmente, Barroso foi uma surpresa agradável. Sua ligação com a Globo – foi advogado da Abert, órgão de lobby da emissora – me incomodou desde sempre.

Li um artigo de Barroso no Globo em que ele defendia a reserva de mercado com argumentos risíveis como o de que os chineses poderiam fazer propaganda maoísta caso comprassem uma televisão no Brasil.

Pausa para rir.

Mas ele não virou um rábula da Globo – mais um – no STF, isto é fato. Ou pelo menos é o que parece.

Na discussão sobre a formação de quadrilha, ele comandou a mais espetacular derrota de Barbosa em sua calamitosa presidência.

A sessão foi suspensa quando o placar era 4 a 1 a favor de Barroso – e da justiça. Tudo indica que a maioria de 6 vai ser alcançada com facilidade amanhã.

Por ter enquadrado Barbosa, por ter trazido alento a milhões de brasileiros que já não suportam uma figura tão cheia de ódio e tão vinculada aos privilegiados que impedem o avanço social, Barroso é o Personagem do Dia.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Pará vai mesmo jogar fora R$ 7,5 mi de terminal

Faltou o jornal citar a fonte de algumas das informações sobre o terminal abandonado: este blog aqui. Sempre lutamos contra o abandono do terminal, um verdadeiro crime contra o erário. E o Ministério Público Federal engoliu a desculpa esfarrapada de "outro uso para o espaço" e o resultado aí está: um terminal 3 vezes mais caro...

Do Diário do Pará

“Essa não é uma obra do governador ou do governo do Estado, mas de todo o povo do Pará”. A fala, reproduzida em texto pela agência de notícias de Simão Jatene (PSDB), teria sido dita por ele mesmo ontem à tarde, durante visita técnica ao novo Terminal Hidroviário de Belém, localizado no galpão 9 da Companhia das Docas do Pará, no bairro da Campina - a ser inaugurado no fim do mês de março após um investimento de cerca de R$ 19 milhões.

A frase, porém, mostra bem como o chefe do Poder Executivo tem dois pesos e duas medidas na hora de proferir uma declaração desse tipo. Se o tucano resolveu assumir todos os créditos por uma obra do governo passado, o da petista Ana Júlia Carepa, encerrado em 31 de dezembro de 2010, como foi o caso da nova Santa Casa -, repassada à nova gestão na sexta laje e pouco distante da conclusão, mas entregue à população só no fim de 2013-, o mesmo não aconteceu com o Terminal Hidroviário de Belém Luiz Rebelo, na rodovia Arthur Bernardes.

A petista fez a inauguração simbólica do terminal em seu último dia como governadora, e de lá para cá, o abandono total do local por parte do governo Jatene mostra que esse evento, há mais de três anos, foi a única coisa que aconteceu por ali.

Por escolha do governador, nenhum belenense teve a oportunidade de embarcar ou desembarcar por aquele porto de lá para cá. A alegação usada de que o terminal Luiz Rebelo foi construído em área imprópria para ser usado como porto de passageiros não colou. Foi contestada em diversos níveis, por Caixa Econômica Federal, Marinha do Brasil e pela própria Secretaria de Estado de Meio Ambiente: todos aprovaram o terminal sem obstáculos ao funcionamento.



ABANDONADO

O projeto do Terminal Hidroviário de Belém Luiz Rebelo demandou aos cofres estaduais e federais cerca de R$ 7,5 milhões. Na época de sua inauguração, contava com banheiros, banheiros acessíveis, fraldários, terminal de embarque, informações, passarela de embarque e desembarque e guichês de atendimento, dentre outros aparelhos e instalações, como foi atestado pelo Ministério Público Federal (MPF) em 2012, ao ajuizar Ação Civil Pública contra o Governo do Estado pelo abandono do local, que se deteriorou diante da falta de manutenção.

Da administração estadual, o MPF ouviu uma história de que ali viraria um centro de reabilitação para pessoas com deficiência, que veio até mesmo acompanhada de projeto inicial e um documento de licitação. E parou por ali mesmo.

Mas, como se nada disso houvera, e como se construir um terminal hidroviário fosse o equivalente à descoberta da roda - em uma cidade onde o poeta chegou bem à frente do engenheiro ao concluir que seus rios são ruas -, lá foi ontem Jatene, acompanhado de seus secretários, super secretários, parlamentares e companhia, ser “recebido com carinho” à visita do “mais moderno terminal hidroviário do país”.

Como se todo o garbo da tal visita técnica fosse capaz de passar por cima do fato de que os ribeirinhos - a quem o governador se referiu por “essa gente fantástica que, normalmente, não consegue ter acesso a serviços dessa qualidade”, no texto da mesma agência de notícias, estão há mais de três anos sem poder usufruir da fantástica possibilidade de se ter mais uma opção de ir e vir. O presidente da Assembleia Legislativa, Márcio Miranda (DEM), chamou a ‘iniciativa’ do governador de “revolução”.

O orgulho ao anunciar que 60 mil pessoas devem frequentar o terminal mensalmente, ali mesmo, antes de ver a obra pronta, já deu a entender que a conta final não deve ficar nos R$ 19 milhões. “A capacidade do terminal pode e deve ser ampliada para muito mais que isso”, adiantou Jatene na visita.

Sonegação dos ricos é 25 vezes maior que corrupção nos países em desenvolvimento

Do site Carta Maior

Uma visão muito difundida sobre o desenvolvimento econômico afirma que os problemas enfrentados pelas economias em desenvolvimento e os países pobres se devem à corrupção. Essa visão se choca com um dado contundente da realidade internacional: a China. Nem mesmo o Partido Comunista põe em dúvida que a corrupção é um dos grandes problemas nacionais, o que não impediu um crescimento médio de dois dígitos nas últimas três décadas.

No entanto, segundo Jason Hickel, professor da London School of Economics, esta perspectiva oculta um problema muito mais fundamental em termos sistêmicos para a economia mundial: a corrupção dos países desenvolvidos. Trata-se de uma corrupção do colarinho branco, invisível e refinada, que foi uma das causas do estouro financeiro de 2008. Carta Maior conversou com Hickel sobre o tema.

Segundo a Convenção da ONU sobre Corrupção, ela custa aos países em desenvolvimento entre 20 e 40 bilhões de dólares anuais. É uma soma considerável. Mas você diz que, comparativamente, a corrupção do mundo desenvolvido é muito maior e tem um impacto sistêmico muito maior. Como chegou a essa conclusão?

Jason Hickel: O presidente do Banco Mundial, Jim Kim, fez este cálculo sobre o custo da corrupção no mundo em desenvolvimento. Mas esta soma, sem dúvida importante, constitui apenas cerca de 3% do total de fluxos ilícios que abandonam os países em desenvolvimento a cada ano. A evasão fiscal é 25 vezes maior que essa soma. No ano passado, cerca de um trilhão de dólares fugiram dos países em desenvolvimento e terminaram em paraísos fiscais por meio de uma prática conhecida como re-faturamento, através da qual as empresas falsificam documentos para que seus lucros apareçam em paraísos fiscais nos quais não pagam impostos, ao invés de aparecer nas jurisdições onde as empresas realizaram esses lucros. É claro que isso é só parte do problema. Há outras práticas como o chamado preço de transferência. As multinacionais comercializam seus produtos entre suas próprias subsidiárias para pagar na jurisdição onde o imposto é mais baixo, algo que envolve cerca de um trilhão de dólares anuais, mais ou menos a mesma coisa que o re-faturamento.

Por que a evasão fiscal é tão fácil?

Jason Hickel: Porque as regras da Organização Mundial do Comércio permitem aos exportadores declarar o que bem entendam em suas declarações alfandegárias. Isso lhes permite subavaliar seus produtos para que paguem menos impostos. Isso não deveria nos surpreender dada a ausência de democracia interna da OMC.
O poder de negociação na OMC está determinado pelo tamanho do mercado e as decisões mais importantes são tomadas em reuniões do chamado “quarto verde”, administrado pelos países mais poderosos, de maneira que o comércio mundial termina sendo manipulado em favor dos ricos.

Curiosamente, no índice mais difundido em nível global sobre corrupção, o da Transparência Internacional, se apresenta um panorama exatamente oposto, ou seja, o mundo desenvolvido sofrendo nas mãos do mundo em desenvolvimento por causa dos estragos da corrupção. Qual sua opinião sobre esse índice?

Jason Hickel: Ele tem uma série de problemas. Em primeiro lugar, se baseia na percepção da corrupção que há no próprio país. De maneira que os pesquisados não podem dizer nada sobre o que pensam acerca de outros modos de corrupção como, por exemplo, os paraísos fiscais ou a OMC. Em segundo lugar, como o índice mede mais percepções do que realidades, está exposto às narrativas dos departamentos de relações públicas.



A narrativa dominante é promovida por um complexo de organizações, desde o Banco Mundial até a USAID e passando por muitas ONGs, que centram o tema da pobreza na corrupção dos próprios países em desenvolvimento. De maneira que não surpreende que os entrevistados terminem refletindo essa visão. Além disso, os índices se baseiam em dados de instituições como o Banco Mundial e o Fórum Econômico Mundial. Estas instituições, que representam países ricos ocidentais, tem interesse direto em manter essa narrativa sobre a corrupção.

Dois países que costumam estar na vanguarda de todas estas denúncias sobre a corrupção no mundo em desenvolvimento são Estados Unidos e o Reino Unido. Qual é a situação real destes países a respeito da corrupção?

Jason Hickel: Segundo a Transparência Internacional, os Estados Unidos estão bastante livres da corrupção. Segundo a Rede Tax Justice, em troca, os Estados Unidos estão em sexto lugar no ranking da corrupção mundial, devido ao fato de que têm jurisdições secretas que permitem que funcionem como centros de evasão tributária. Além disso, sabemos que a corrupção atravessa o sistema político estadunidense. As corrupções podem gastar dinheiro sem limites nas campanhas políticas para assegurar que seus candidatos sejam eleitos. Assim, não surpreende que mais da metade dos congressistas sejam multimilionários. E há outras formas de lobby político muito mais diretas.

Segundo a Rádio Nacional Pública, para cada dólar gasto pelas corporações em tarefas de lobby, elas obtêm um retorno de 220 dólares. E os sistemas regulatórios costumam ser capturados por gente dessas corporações que devem ser reguladas. O exemplo mais óbvio é Henry Paulson, o CEO de Goldman Sachs, que foi Secretário de Tesouro dos EUA e artífice do resgate que canalizou trilhões de dólares dos contribuintes para a banca privada.

Em resumo, as corporações abusam do Estado para seu próprio proveito, o que é a definição de corrupção da Transparência Internacional. O Reino Unido é outro grande exemplo. A City de Londres é um dos centros de funcionamento dos paraísos fiscais, de maneira que surpreende que o Reino Unido seja classificado pela Transparência Internacional como um país sem corrupção. E não é a única instância de corrupção. A privatização da infraestrutura pública, tanto do sistema nacional de saúde como a dos trens, permitiu que pessoas como o multimilionário Richard Bransen ganhassem milhões em subsídios estatais para sua empresa Virgin Trains.

Isso não elimina o fato de que a corrupção no mundo desenvolvido é real e tem um forte impacto social, econômico e institucional. Como deveria ser um índice neutro e justo sobre o tema da corrupção?

Jason Hickel: Certamente que a corrupção no mundo em desenvolvimento é real e não deve ser subestimada como problema. Mas é importante concentrar o olhar em formas de corrupção ocultas. No momento, o mais próximo que temos de um índice objetivo é o elaborado pela Rede Tax Justice. Neste índice, o ranking é elaborado considerando países responsáveis por ocultar cerca de 30 trilhões de dólares de riqueza em países fiscais. Se você olhar a lista verá que os países que encabeçam o ranking são Reino Unido, Suíça, Luxemburgo, Hong Kong, Singapura, Estados Unidos, Líbano, Alemanha e Japão. Estes são os principais centros de corrupção que devemos enfrentar.

Tradução: Marco Aurélio Weissheimer

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Datafolha: Dilma vence no primeiro turno

Pesquisa divulgada no jornal Folha de São Paulo de hoje mostra que pouca coisa mudou no cenário eleitoral deste ano. A presidente Dilma segue favorita e seria eleita no primeiro turno. A oposição esperneia...



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Como se constrói uma encenação de protestos na Venezuela



Por Dawgs Blog, Global Research, original em Constructing the Deception of the Anti-Government “Protests” in Venezuela: A Photo Gallery. Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu e publicado em redecastorphoto

A política polarizada da Venezuela está outra vez nos veículos da imprensa-empresa, com manifestações pró (primeira foto abaixo) e antigoverno, com, até agora, quatro mortos: um apoiador do governo; um manifestante da oposição; um policial; e um morto cuja origem não está determinada.
Manifestação pró-Maduro em Caracas



Mas a imprensa está noticiando como se TUDO fosse “prova” da repressão por forças do governo.

Praticamente TODAS as imagens que estão sendo exibidas são imagens repetidas, de outros “eventos”. A atual “crise” está sendo integralmente inventada pelo “jornalismo”.

Não há quem não lembre as manifestações/contramanifestações no Palácio Miraflores em 2002, no início do golpe, que teve vida curta, contra Hugo Chávez.

Houve 19 mortos, naquele dia. Sete deles estavam na manifestação pró-Chávez; sete na manifestação anti-Chávez; e cinco eram passantes. Houve também no total 69 feridos, naquele dia. 38 na manifestação pró-Chávez, 17 na manifestação da oposição, e 14 eram repórteres ou passantes.

TODOS esses mortos e feridos foram apresentados como vítimas de Chávez – pela oposição e por quase a totalidade dos veículos da imprensa-empresa internacional. Como se Chávez tivesse ordenado aos militares e a militantes pró-Chavez que atirassem contra os comícios da oposição. Como se vê acontecer novamente hoje, a única coisa que se prova é que, então, o lado do governo é campeão de errar o alvo.

No que tenha a ver com a Venezuela, a imprensa-empresa internacional sequer se dá ao trabalho de fingir alguma “objetividade”.

A Venezuela é ameaça direta e declarada contra a ordem hegemônica, caracterizada hoje por estados latino-americanos domesticados, ditaduras emergentes apoiadas pelos EUA os quais, todos, aceitam como bons meninos e boas meninas as políticas econômicas neoliberais.

Com petróleo suficiente para poder dizer “não” a tudo isso, a Venezuela criou sua própria parceria contra-hegemônica, a ALBA-TCP. E domesticamente, enquanto só se ouve falar de racionamento de papel higiênico e inflação, estão acontecendo avanços substanciais em várias frentes, já há vários anos – a pobreza continua a diminuir, há avanços notáveis na educação, na redução da mortalidade infantil, e veem-se passos rápidos na direção da igualdade de gênero, saúde materna e infantil, e proteção ao meio ambiente.

Ninguém lerá palavra sobre isso, na imprensa-empresa estrangeira que opera na Venezuela.

Só se ouve falar e lê-se sobre os sofrimentos da oposição. Imagens horríveis são diariamente repetidas em centenas de veículos, pelo Twitter, não raras vezes repetidas também em veículos considerados mais “sérios”, como a CNN (só rindo [Nrc]).

Aqui se veem alguns policiais brutais, com belos chapéus e colarinho de pele, provavelmente para se proteger do frio de 30ºC de Caracas.




E policiais búlgaros (provavelmente em visita a Caracas).



E uma baixa:




Mas a vítima é um manifestante chavista. E a foto foi feita ano passado.

Aqui, a foto republicada, tirada, de fato, na Argentina:



E aqui uma foto feita no Chile:




Aqui, um coitado, realmente muito azarado; foi atingido por tiros em abril e novamente, ferimento idêntico, no mesmo lugar, nos “atuais protestos”:




Essa é um ícone! Mas a CNN teve de admitir que a foto foi feita, na verdade, em Cingapura:



Essa foto foi feita na Grécia:




Aqui, os “jornalistas” anti-Chávez roubaram, desavergonhadamente, um jornal egípcio. Essa foto correu mundo durante a Primavera Árabe:



Aqui, imagem de partir o coração, de bebês em cestas de lavanderia, com a manchete “Que revolução é essa?” A foto foi tirada em Honduras:



Aqui, uma das minhas preferidas: uma procissão religiosa, “noticiada” como protesto anti-governo na Venezuela:



As mídias sociais, que viralizam e denunciam essa loucura, e às vezes até seduzem grandes veículos da grande imprensa-empresa, como a CNN, são também os meios pelos quais os farsantes são rapidamente desmascarados.

Os leitores considerem-se convidados a indicar mais links que comprovem a grande farsa que “a mídia” está construindo, para um país que a mesma “mídia” está inventando e que só tem em comum com o país que existe, o nome: também se chama “Venezuela”. Mas não é a Venezuela real.

A renúncia de Azeredo ou o fim da farsa de tratamentos iguais

Por Paulo Moreira Leite, na Istoé

Com a renúncia ao mandato de deputado federal, Eduardo Azeredo vai escapar do julgamento no STF e garante transferência automática para a primeira instância.

É o fim da farsa de que a Justiça iria dar tratamento igual para denúncias iguais.

Eduardo Azeredo passa a ter direito, agora, a um duplo grau de jurisdição, em Belo Horizonte. Mas, na capital mineira, o processo sequer terminou a fase inicial.

As testemunhas não foram ouvidas, a defesa não apresentou suas alegações nem o Ministério Público apresentou a denúncia.

E quando tudo isso for feito, quem for condenado terá direito a segunda instância. Quando isso vai acontecer? Ninguém sabe.

Mas todo mundo sabe, por exemplo, que o mensalão PSDB-MG chegou ao STF dois anos antes do que a denúncia contra os petistas.

A renúncia de Azeredo destrói uma ilusão. Impede que se salvem as aparências. É o absurdo jurídico na forma de fratura exposta.

Mas há responsabilidades por isso. Não é “o sistema.”

Em agosto de 2012 o STF negou, por 9 votos a 2, que os réus da AP 470 tivessem direito ao desmembramento. Meses antes, os ministros asseguraram o desmembramento aos réus do mensalão PSDB-MG.

A desigualdade nos direitos dos réus foi definida ali e era só uma questão de tempo que mostrasse sua utilidade.

Dois pesos, dois mensalões, escreveu Janio de Freitas, na época. No mesmo dia, há dois anos, alertei que esse tratamento desigual teria um efeito duradouro sobre o julgamento.

Claro que teve. Garantiu a impunidade de alguns e a pena máxima, agravada artificialmente, de outros.

Quem dizia que o STF estava punindo “ poderosos “, que isso “ nunca fora feito antes” pode cancelar o baile e pedir o dinheiro dos ingressos de volta.

Essa visão foi coberta de ridículo pela decisão de Azeredo. O deputado federal não está errado. Fez aquilo que os juízes disseram que poderia fazer. Quem vai condenar?

A outra face da AP 470 foi escrita agora, com todas as letras.

Ao verificar que não era possível livrar-se de uma denúncia e que corria o risco de ser condenado a 22 anos, Azeredo caiu fora.

Estava autorizado a fazer isso pela decisão do STF.

Se este critério tivesse sido aplicado na AP 470, José Dirceu, Delúbio Soares, Henrique Pizzolato e outros 30 réus sequer teriam passado pelo STF. Estariam na primeira instância. E, se resolvessem seguir o exemplo de Azeredo, Genoíno, João Paulo Cunha e outros parlamentares só precisavam renunciar para ter acesso aos mesmos direitos.

A História da AP 470 teria sido outra.

Com a renúncia, Eduardo Azeredo dá adeus a Joaquim Barbosa, a Gilmar Mendes e outros leões do “ maior julgamento da história.”

Para os ministros, vai ser um alívio, tenho certeza.

Uma coisa foi aplicar a Teoria do Domínio do Fato contra Dirceu, Genoíno e Delúbio, sob aplauso dos meios de comunicação. Ali era possível falar em “ flexibilidade “ das provas, em condenar réus enquanto se mantinha, em caráter sigiloso, documentos e testemunhas que poderiam ser úteis em sua defesa.

Outra coisa seria encontrar atalhos equivalentes para condenar Eduardo Azeredo com o mesmo rigor.

Não que não houvesse provas para isso. Havia, e até mais robustas que as provas da AP 470. Se você acredita que era um caso regional, mineiro, saiba que é um conto do vigário. Quando a vida de Marcos Valério e outros publicitários do esquema ficou difícil, em Minas Gerais, por causa da oposição do governador Itamar Franco, suas agências se mudaram para Brasília. Ganharam contratos no Banco do Brasil, no Ministério dos Esportes. Mobilizaram verbas milionárias do Visanet. Tudo como se faria depois, no governo Lula. Mas agora, era o governo Fernando Henrique.

Os diretores do Banco do Brasil eram os mesmos. Até o responsável pelos pagamentos a Visanet, nomeado pelo PSDB, permaneceu no posto quando o governo mudou. Como Azeredo, ele também escapou, deixando toda a culpa para Henrique Pizzolato. Não foi sequer indiciado.

Mas imagine um réu do PSDB sendo acusado de corrupção, em 2014, quando o julgamento poderia tornar-se uma pedra no discurso ético de Aécio Neves?

Quem iria chamar tucano de mensaleiro, estimulando atitudes agressivas, de tipo fascista, contra Azeredo?

Nada disso, meus amigos.

A farsa acabou.

De minha parte, acho até que durou muito.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Médica cubana contesta versão da Veja

“Eu vim para o Brasil para trabalhar, não para ficar dando entrevistas”, foi assim que Yamile Mari Min, médica cubana que atua no posto de saúde do Bairro Santa Luzia, me recebeu no início da tarde desta segunda-feira. Por diversas vezes, ela já havia sido procurada pela equipe do OCP, mas se recusava a falar.

O meu objetivo era repercutir reportagem publicada pela Revista Veja, que denuncia suposta tentativa de pressão por parte do Ministério da Saúde e do governo de Cuba para que os médicos da ilha de Fidel Castro permaneçam no país. Segundo a revista, Vivian Isabel Chávez Pérez (chamada de capataz dos médicos na reportagem) exerceria esta função e teria, sob ameaças, conseguido manter as duas médicas cubanas em Jaraguá do Sul. O fato foi desmentido pelo o secretário de Saúde, Ademar Possamai (DEM), que foi citado pela revista. Segundo ele, em dezembro, as médicas estavam com dificuldades de adaptação e quase chegaram a se desligar, mas depois de contato do Ministério da Saúde, o problema foi solucionado e hoje está tudo bem.

Depois de alguns minutos de conversa no consultório, Yamile foi perdendo a desconfiança e admitiu que foi procurada pela Veja na semana passada, mas disse que se negou a falar por entender que parte da imprensa vem tratando deste assunto sob a ótica estritamente política. “Eu e todos os médicos cubanos sabíamos quanto iríamos ganhar ao vir ao Brasil. Ninguém é obrigado a nada, a gente se inscreve sabendo de tudo. Eu estou aqui para ajudar o meu país”, resumiu a cubana já com sorriso no rosto e falando um bom português. Para ela, a prova da importância do programa é a satisfação da comunidade.

A polêmica em torno da presença dos profissionais cubanos no Brasil está no fato de que eles recebem R$ 1mil ao mês, os outros R$ 9 mil a que teriam direito são depositados em uma conta do governo de Cuba. No término do contrato, quando retornam para casa, os médicos recebem mais um percentual do valor, o restante fica com os cofres públicos, funciona como um imposto retido na fonte em um país onde a educação e a saúde são 100% financiadas pelo governo.

De Cuba para Jaraguá do Sul

Yamile Mari Min, médica cubana que atua no Posto do Santa Luzia e foi citada pela Revista Veja desta semana, critica decisão de Ramona Matos Rodriguez, que deixou o programa Mais Médicos e entrou com uma ação trabalhista por danos morais de R$ 149 mil contra o governo federal. Os cubanos recebem R$ 1 mil ao mês, auxílio moradia, alimentação e transporte.

A matéria da edição desta semana da Revista Veja denuncia pressão para permanência de médicos cubanos no país, citando profissionais que estão em Jaraguá do Sul. A reportagem cita suposta declaração da coordenadora de Atenção Básica no município, Nádia Silva, que teria dito: “(elas) sofreram um impacto psicológico muito grande por causa dessa diferença de tratamento (salário). Não havia uma semana que não reclamassem das dificuldades de viver aqui”. Procurada pela coluna ontem, Nadia desmentiu as informações publicadas na revista. “Na verdade saiu tudo diferente do que a gente falou. Não sei se eles tinham um interesse com a matéria, mas estamos muito chateados”, contesta a coordenadora, que admite que em dezembro as duas médicas pensaram em deixar o município, mas acredita que tenha sido por dificuldade de estar longe dos familiares e amigos. “Está tudo muito bem”, avalia.

Agora é oficial: Puty é pré candidato ao governo

"Precisamos resgatar a experiência vitoriosa
do PT no governo do estado,
falar dos projetos sociais que foram
desmoronados pelo atual governo
 e mostrar que o PT tem condições de governar o Pará".
(Puty)

O PT completou 34 anos, e durante essa história, construiu um legado com a ampla participação de uma militância. Alíás, só existimos com essa militância. Nem precisamos listar o que marca nossa história em detalhes: a campanha das diretas, as intensificação das lutas sindicais da década de 80, os vários enfrentamentos nas campanhas à presidência sem apoio de mídias, as campanhas vitoriosas de Lula, os mais de 40 milhões de brasileiros fora da pobreza extrema, o nascimento das oportunidade de consumo da nova classe C, a aprovação das cotas nas universidades, a determinação da redução das taxas de juros, as vozes que nos levam também rumo a um plebiscito histórico pela reforma política, para que muito o país possa melhorar, e o PT melhorar com o país...enfim, uma história de ações colaborativas com parceiros, com movimentos populares, com outros partidos...

A sociedade já conhece o modo petista de governar, e isso se deve a essa história de lutas, que se coaduna com as histórias da sociedade e a um encontro entre partido e militância, que sempre fez a diferença no PT na hora de escolher seus rumos. Agora, com um legado de dez anos de gestão do país,  e 34 anos de uma história de uma personagem vitoriosa - o PT - isso não poderia ser diferente.

E a sociedade sabe do espelho que reflete o PT com uma diversidade de pautas, o que é o fator motivador da sua sobrevivência política democrática, participativa durante suas décadas de existência...

No período em que vivemos em que a Amazônia se coloca como um lugar de produtos, processos, inteligentsias, vivências culturais, políticas é mais que urgente, que desse lugar as vozes sejam escutadas, porque são vozes das necessidades, das realidades, que devem ser as motivações ao país, para pensarmos para que rumo as mudanças devem seguir. E nesse contexto, que o PT tem seu lugar na sociedade, participando da vida das pessoas, alavancando debates, definindo com a militância suas escolhas, superando seus embates internos, firmando o seu lugar, firmando suas novas histórias.
Candidatura própria, já!Nossa estrela. Nossa História.

"É importante observar que o que está em jogo nesse debate sobre a candidatura do partido para o governo do estado nas próximas eleições não são as tendências, mas o futuro do partido; somos patrimônio do PT e temos que ter posição bem clara desse processo e avançar com o debate". (Regina Barata)

"Devemos nos preparar para os ataques que virão, mas eu reafirmo aqui minha disposição para defender nosso partido". (Puty)

Veja matéria de O Liberal, Poder 03, 18 de fevereiro de 2014.

Uma frente reunindo tendências do Partido dos Trabalhadores (PT) no Pará definiu ontem à noite, em reunião na sede da Associação Paraense das Pessoas com Deficiência (APPD), o nome do deputado federal Cláudio Puty como pré-candidato a governador do Estado, em oposição à proposta de coligação do partido com o PMDB nas eleições majoritárias deste ano. O nome de Cláudio Puty será protocolado no PT do Pará na semana que vem, como uma opção a ser debatida no Congresso estadual do partido, no final de março. Uma série de ações está sendo programada pela frente, para defender a candidatura própria junto aos militantes do partido em Belém e em municípios do interior do Estado. Durante a reunião, houve pronunciamentos enfatizando que a coligação com o PMDB acabou prejudicando muito o governo Ana Júlia.

Mais informações »

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Jatene é vaiado e se irrita com estudantes na UEPA

Do Diário do Pará

Parece que nem mesmo o governador Simão Jatene (PSDB) aguenta insistir na história de que o Pará está de fato tão bem quanto pinta sua milionária propaganda institucional. Ontem, ao liderar a aula magna em um dos campi da Universidade do Estado do Pará, o tucano foi vaiado pelos estudantes presentes desde o momento de sua entrada no ginásio onde acontecia o evento, no bairro do Marco. Quando finalmente ia falar, um grupo deles, com cartazes nas mãos, ocuparam parte do espaço onde o governador estava, reclamando da pouca atenção da administração estadual para com a estrutura da Uepa como um todo - um comportamento recorrente em várias outras áreas no Estado, como o DIÁRIO vem denunciando dia após dia.

Como se cansado estivesse de dar murro em ponta de faca, Jatene cedeu o microfone aos universitários manifestantes e os deixou falar, revelar a difícil rotina de um estudante da rede pública estadual do Ensino Superior na capital e no interior.

A agência de notícias do Estado foi quem assumiu o lugar do governador na hora de manter as aparências: destacou algumas horas após o ocorrido que “Simão Jatene quebrou o protocolo da cerimônia e, de forma democrática, convidou os jovens [referindo-se aos alunos em protesto] a usar a palavra e iniciar um debate mais aprofundado”.

Segundo a agência, Jatene teria ouvido “todas as reivindicações e demandas e respondeu pontualmente diversas perguntas sobre os principais investimentos feitos no Estado”.

Chuva de vaias

Um professor que acompanhou a cena, mas preferiu não se identificar, declarou que a cada citação do nome de Simão Jatene pelo cerimonial, as vaias ecoavam pelo ginásio.

“Nos cartazes, os alunos reclamavam da situação dos campi do interior, como o de Igarapé-Açu e o de Cametá, que chegaram a ser fechados ano passado por falta de professores, pelo fato de só contarmos com um único restaurante universitário. Ele tentava começar a falar e vaiavam. Começou a andar pelos calouros, dava o microfone para que eles falassem, não dando bola para os alunos que estavam em protesto. Até que uma caloura disse que era para que ele deixasse que os manifestantes falassem, porque eles mereciam ser ouvidos”, relatou. “Aí ele disse que era um democrata e que por isso passaria vez. Pediu para que escolhessem quatro representantes para falar. Quando um deles o chamou de incompetente, se aborreceu, disse que os respeitava. Foi quando outra aluna, com cartaz na mão disse que desrespeito à universidade, como o governo dele faz, também é uma forma de desrespeito ao estudante”, contou

Míngua

Também ontem o DIÁRIO teve acesso a um relatório situacional da Uepa que ajuda a entender a pouca reação de Jatene às queixas dos acadêmicos - logo ele, que bateu boca em Santarém, há alguns meses, com uma estudante que reclamava da ‘maquiagem’ feita em uma escola de Ensino Médio inaugurada na ocasião, em um vídeo que circulou a todo vapor nas redes sociais.

As fragilidades apontadas são muitas, principalmente na graduação, na pesquisa, na pós-graduação e no orçamento da Universidade. Embora tenha diminuído em apenas R$ 3 milhões entre 2013 e 2014, o orçamento total de pouco menos de R$ 230 milhões prevê apenas chocantes R$ 793.334 mil em investimentos por parte do Tesouro Estadual, uma queda de quase 94% em relação ao que se investiu, pela mesma fonte, no ano passado, cerca de R$ 13 milhões - não estão inclusos aí valores oriundos da própria Universidade e de convênios, que não chegam a R$ 4,5 milhões. O “troco” que vai para esse fim é resultado do gasto de quase R$ 175 milhões em pessoal e R$ 38,4 milhões em custeio, e vai resultar em crescimento perto de zero para uma das instituições de Ensino mais respeitadas do Estado.

Situação funcional e de estrutura é crítica

O gasto com pessoal alarma não apenas pelo montante, mas por se tratar de uma instituição que, de acordo com o mesmo relatório, possui um corpo docente limitado por um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) defasado desde sempre, já que foi criado em 2000, durante o último mandato de Almir Gabriel como governador, e implementado somente em 2006. Diz o documento que todas as solicitações de ampliação relacionadas ao PCCS foram ignoradas pelo governo e que a proposta com esse fim enviada pela universidade em maio de 2011 ficou engavetada na Secretaria de Estado de Administração (Sead) até novembro do ano passado, quando retornou para reestudo. Enquanto isso, a Uepa esgotou seu número de cargos de docentes e hoje não pode nomear ou contratar doutores, contando apenas com 80 vagas em aberto para professores auxiliares e assistentes.

Sem andamento

Servidores técnico-administrativos em número insuficiente somam a um crescimento de vagas para a graduação quase que insignificante diante da demanda - eram 2.536 vagas em 2010 para 66.933 inscritos, enquanto que a mesma relação em 2014 é de 3.106 para 100 mil - e acervo bibliográfico defasado, bem como à situação dos laboratórios de ensino: pelo menos dez dos seus 20 campi estão em obras sem previsão de acabar.

Esse é o caso do Prédio da Saúde de Marabá, cujo curso de Medicina já tem sua primeira turma de aprovados iniciando aulas no próximo semestre, ou de um dos campi da Saúde de Belém, cuja construção da primeira fase do prédio de ambulatórios e clínicas do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) está ainda nas fundações desde 2010.

Diante de tantos números ruins, tantas urgências deixadas em segundo plano, é de se entender a postura de quem já não tem mais o que fazer diante do caos implantado pelo governador, que ainda encerrou sua fala, mais uma vez de acordo com a agência de notícias do Estado, afirmando ter promovido um “belo exercício de boa política, de um debate que faça a gente refletir”, e que esse é um dos papéis da universidade. “Sempre digo que a desigualdade machuca e a diferença tempera; a desigualdade diminui e a diferença enriquece”.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Brasilcap registra R$ 6,3 bilhões de faturamento em 2013.

Peço licença aos assuntos de praxe - a pauta política - para comentar sobre o desempenho da empresa em que trabalho como diretora de administração, a Brasilcap. NO último ano, conseguimos um resultado surpreendente: aumento de 62% em relação a 2012, com direito a quebra de recordes. Confiram abaixo.

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Em 2013, a Brasilcap completou 18 anos e continua líder no setor de capitalização há 17 anos. A companhia fechou o ano com faturamento de R$ 6,3 bilhões, um expressivo crescimento de 62% em relação ao ano anterior, o que superou a evolução de todo o mercado de capitalização. Foi o período em que apresentou o recorde histórico de faturamento: R$ 1 bilhão, no mês de junho de 2013.

As reservas técnicas aumentaram 47%, e chegaram ao valor de R$ 9,5 bilhões. No mesmo período, o lucro líquido foi de R$ 132,2 milhões, e o valor das aplicações financeiras chegou a R$ 9,8 bilhões. Já os ativos totais atingiram a marca de R$ 10,4 bilhões, um incremento de 43% em relação ao último ano.

O números de clientes atendidos também cresceu. Agora são mais de 2,4 milhões de clientes, com 6 milhões de títulos ativos em todo o país. Para esses, os números mais importantes são os R$ 148,9 milhões distribuídos em prêmios, para 31 mil contemplados, que conseguiram realizar seus sonhos.

Com números positivos, a Brasilcap também fez investimentos no retorno para a sociadade, na forma dos seus projetos de Responsabilidade Socioambiental. No ano de 2013, o valor investido foi de R$ 7,08 milhões.

Tantos resultados expressivos renderam à Brasilcap algumas premiações, como o Certificado de Empresa Cidadã, concedido Conselho Regional de Contabilidade do RJ pelo terceiro ano consecutivo, além do Segurador Brasil e do Marketing Best 25 Anos.

Para você isso significa uma empresa sólida, comprometida com resultados, e com a missão de ajudar na concretização de seus sonhos.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Mentira tem perna curta: a verdade sobre a primeira fábrica de chocolate do Pará

O blog do deputado Edilson Moura faz uma reparação a mais uma estória de pescador inventada pelo desgoverno Jatene. Agora eles anunciam uma fábrica de chocolate a ser instalada em Santa Bárbara, região metropolitana de Belém. Segundo a nota rebatida pelo deputado,  " ... um fundo bancado pelo governo do Estado e pela Vale, irá bancar a instalação". Seria este fundo o Funcacau, criado em nosso governo para alavancar a produção da fruta e promover a verticalização de sua produção? Não sei, mas o fato é que para o leitor do blog este papo de fábrica de chocolate é assunto vencido. E por muitos também saboreado.

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No último dia 11.02, o jornal O Liberal publicou a seguinte nota na coluna Repórter 70, " ... um fundo bancado pelo governo do Estado e pela Vale, irá bancar a instalação da 1ª FÁBRICA DE CHOCOLATE DO PARÁ, que será erguida na estrada de Mosqueiro, mais precisamente em Santa Bárbara."

Se foi má fé ou não, o certo é que o jornal oficial do governo do PSDB precisa estar atualizado. O jornal O Liberal não sabe, mas a primeira e única fábrica de cacau do Pará, foi construída e instalada no Município de Medicilândia, com investimentos de mais de um milhão de reais, só em equipamentos, provenientes do FUNCACAU, criado pela governadora Ana Júlia, do PT.

O jornal O Liberal também não lembra é que no ano passado 46 produtores de cacau do município de Medicilândia estiveram em Belém participando do I Festival Internacional do Chocolate e Flor Pará 2013, que aconteceu no Hangar, evento que teve a cobertura direta desse jornal.


Para atualizar o desinformado jornal publicamos abaixo a verdade, com informações do especialista na área, o companheiro Moisés Santos, da Comissão Executiva do Plano de Lavoura Cacaueira (Ceplac), sobre o assunto.

" A primeira fábrica de cacau já existe em Medicilândia desde 2010, é a CACAU WAY, é conduzida pela Cooperativa COOPTRANS (Fone 93 3531 1307).

Essa fábrica foi implantada com apoio do Governo do Estado do Pará e com apoio do FUNCACAU. O FUNCACAU é um fundo estadual criado no GOVERNO ANA JÚLIA, através da Lei 7.093 de 16 de janeiro de 2008 (Diário Oficial de 18/01/2008), regulamentada pelo Decreto 1.846 de 18/08/2009, e Lei 7.079 de 28/12/2007 (DOE 31/12/2007) para apoiar a cacauicultura em todos os seus aspectos, inclusive a verticalização da produção.

É importante ressaltar que a fábrica de Medicilândia é de pequeno porte, absorvendo uma quantidade muito pequena da produção. Acredito que a fábrica de Santa Bárbara também seja de pequeno porte, pois uma fábrica de médio porte demanda elevados investimentos e o estado, juntamente com a Vale, nessas ações meramente compensatórias não atingem um empreendimento de industrialização de cacau em elevada magnitude.

A industrialização de cacau em grande escala no mundo é hegemonizado por poucos grupos econômicos e a atração desses grupos para o Pará depende de alguns fatores que demandam um debate mais longo com nossa equipe da CEPLAC. É claro que o incentivo à implantação de pequenas
plantas industriais é interessante e deve ser estimulado como contra ponto aos referidos grupos.

Um ponto que deve ser aprofundado no debate é a consolidação da cacauicultura no Pará. Sem essa consolidação o debate da verticalização fica prejudicado, pois é fundamental a garantia da produção de amêndoas de cacau como matéria prima para as pequenas e grandes indústrias.

O Pará em 2014 vai ultrapassar a produção de 100 mil toneladas de amêndoas/ano e para que essa produção continue crescendo é fundamental o debate sobre o apoio institucional do setor público à atividade e a organização do setor produtivo".
Essa é a verdade !

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Quanto mais "Mariels", melhor para o Brasil

Por Marcelo Odebrecht, na Folha

Em 2013, a Odebrecht Infraestrutura faturou US$ 8 bilhões no exterior. Pena que apenas 12,5% vieram de projetos financiados pelos "créditos sigilosos" do BNDES. Com mais financiamentos, muito mais riqueza teria sido gerada no Brasil.

Aprendi com meu avô que o maior desperdício humano é muita eficiência para pouca eficácia. A recente inauguração do porto de Mariel, em Cuba, motivou um eficiente ataque ao governo na mídia. Mas essa é a batalha errada.

Quando temos como propósito mostrar quem --em especial, o governo-- está errado, deixamos de focar o que está certo e o que precisa ser aprimorado.

O BNDES não investiu em Mariel. O BNDES financiou as exportações de cerca de 400 empresas brasileiras, lideradas pela Odebrecht, no valor equivalente a 70% do projeto. Se o porto será de grande importância para o socialismo cubano, foi o capitalismo brasileiro que mais ganhou até agora.

País que não exporta não cresce, não adquire divisas e não se insere na economia internacional. A exportação de serviços suporta hoje 1,7 milhão de postos de trabalho no Brasil, na interação com vários setores produtivos. Promove a inovação e estimula a capacitação de mão de obra altamente especializada.

Entretanto, lemos e ouvimos que o financiamento brasileiro gera empregos no exterior; que os contratos são sigilosos, talvez para encobrir negócios escusos; que drena recursos da nossa infraestrutura; e que o TCU (Tribunal de Contas da União) não fiscaliza.

Nada disso é verdade.

Primeiro: o financiamento à exportação gera empregos no Brasil, porque não há remessa de dinheiro para o exterior. Os recursos são desembolsados aqui, em reais, para a aquisição de 85% dos bens e serviços produzidos e prestados por trabalhadores brasileiros (os demais 15% são pagos à vista pelo importador).

Segundo: informações como o valor, destino e objeto do financiamento sempre foram públicas, como pudemos ouvir e ler em todos os meios que trataram de Mariel. As únicas informações que não são públicas são as usuais das operações bancárias, como o valor do seguro, eventuais contragarantias e as taxas que compõem a operação.

Nos financiamentos feitos pelos chineses, alemães, americanos, enfim, por todos os países, essas informações também são confidenciais. Não foram o Brasil e Cuba que inventaram essa regra.

Terceiro: os recursos que financiam exportações não concorrem com os destinados a projetos no Brasil e são providos por fontes diferentes. Os números falam por si: em 2012, o BNDES destinou cerca de US$ 7 bilhões para apoiar o comércio exterior e US$ 173 bilhões para o mercado interno.

O porto de Cuba não impediu a construção de nenhum projeto no Brasil. Aliás, até ajudou.

Por meio da exportação de serviços, como a de Mariel, a Odebrecht se capacita e gera resultados que aplica aqui, como fez no terminal de contêineres da Embraport, em Santos. É o maior do Brasil e foi construído pela Odebrecht, simultaneamente a Mariel, com investimento próprio de R$ 1,8 bilhão.

Quanto ao TCU, ele fiscaliza, sim, certificando se são nacionais os bens e serviços exportados.

Finalmente, para quem está questionando os riscos quanto ao pagamento, é importante saber que a ocorrência de calotes não está relacionada a alinhamentos ideológicos: os maiores "defaults" recentemente enfrentados pelo Brasil vieram dos Estados Unidos e do Chile.

Pensando como pai, esse episódio me lembra daqueles que criticam a boa nota que o filho tirou em matemática, porque o garoto está indo mal em português. Pensando como brasileiro, proponho a identificação e o debate de nossos reais desafios e a escolha das batalhas certas para colocar nossas energias.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Suplicy: Desafio Gilmar Mendes a mostrar onde a lei proíbe doações

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) reagiu, nessa terça-feira (04), à tentativa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, de relacionar o Partido dos Trabalhadores a atividades criminosas, contrariando, mais uma vez, a postura de sobriedade e isenção que devem ter ministros da mais alta Corte de Justiça do País. Pior de tudo é o prejulgamento de um funcionário do Estado, cuja manifestação deve se dar nos autos processuais – e não por intermédio da mídia. Respondendo à suspeita levantada pelo ministro  – de que as doações aos dirigentes petistas presos, em função do controverso processo do chamado “mensalão”, são irregulares e podem estar implicadas com o crime de lavagem de dinheiro  -, Suplicy disse: “Eu desafio o ministro Gilmar Mendes a mostrar onde é que existe lei que proíba isso. Acho que ele não conhece a lei brasileira”.

Essas campanhas, registre-se, tiveram origem no apelo da família do ex-deputado federal José Genoino, que não tinha como pagar a multa estabelecida no processo, no valor de R$ 667,5 mil. Com o êxito da campanha, que mobilizou a militância petista – e até mesmo não petistas, como o ex-colega de Gilmar Mendes no Supremo, o ex-ministro Nelson Jobim – outros condenados ao pagamentos das multas  criaram suas campanhas, como o ex-diretor financeiro do PT, Delúbio Soares, e o ex-ministro José Dirceu. As doações para Delúbio Soares também alcançaram o valor da multa exigida, de R$ 466,8 mil, inspirando o ex-ministro José Dirceu a seguir o mesmo caminho.
Na próxima segunda-feira, 10/02, a propósito haverá um evento no restaurante El Negro, em Brasília, para coleta de fundos para Dirceu.

O senador Suplicy afirma que foi um dos doadores e que considera um direito de cada cidadão participar de uma causa que acredita. “Eu fui uma das pessoas que contribuiu. É mais do que legítimo que os cidadãos possam contribuir para algo que consideram adequado”, afirmou.

Suspeitas de Gilmar Mendes
Não é a primeira vez que Gilmar Mendes contraria a sobriedade que deve ter um ministro do Supremo.

Em 2008, com o apoio do ex-senador Demóstenes Torres, já ligado, na época, à rede de espionagem criada pelo bicheiro Carlos Cachoeira em Brasília, ocupou as páginas da revista Veja para denunciar que estava sendo alvo de espionagem do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Jamais apresentou provas para a acusação, assim como seu interlocutor, o mesmo Demóstenes Torres, então um símbolo de probidade para a mesma revista.

As ilações de Gilmar Mendes contra as doações fazem parte de uma entrevista por ele concedida, no início da sessão da Segunda Turma do STF. O ministro considerou “muito esquisito” o fato de os condenados terem conseguido arrecadar rapidamente os valores. “Essa dinheirama, será que esse dinheiro que está voltando é de fato de militantes? Ou estão distribuindo dinheiro para fazer esse tipo de doação? Será que não há um processo de lavagem de dinheiro aqui? São coisas que nós precisamos examinar”, questionou.

Para Mendes, o Ministério Público deve investigar também a origem dos recursos que foram doados. “Agora, vem essa massa de dinheiro. Será que vão também fazer uma arrecadação para devolver todo o dinheiro que foi desviado? Tudo estranho. Agora, é interessante que todos nós estamos noticiando isso como se fosse só um fato corriqueiro. Não, não é um fato corriqueiro, há algo de grave nisso. E precisa ser investigado", disse.

Apareceu a verdade: a Dra. Ramona montou uma farsa para encontrar namorado em Miami

Do Tijolaço

 "A Dra. Ramona Matos Rodrigues tem o direito de querer viver com o namorado em Miami.

Isso é um problema dela com as autoridades de seu país e não nos cabe, a brasileiros, darmos palpite sobre as regras cubanas de emigração, que, atualmente, só restringem a saída de médicos, cientistas e militares. Os Estados Unidos restringem a entrada em seu país e que, volta e meia, vemos cenas dantescas de  dezenas de “chicanos” mortos ocultos em vagões de trem para tentar entrar no “eldorado” americano e ninguém diz que, com isso, ferem a liberdade de ir e vir.

Mas a Dra. Ramona não tem o direito de ilaquear a boa-fé do povo brasileiro montando uma história farsesca sobre as razões de sua tentativa de fuga para Miami.

A Folha, hoje, revela o suficiente da história para que compreendamos que, como disse Janio de Freitas, esta história “vá dar rumba”.

A Dra. Ramona se aproveitou da simpatia que lhe teve uma senhora, prestadora de serviços ao “Mais Médicos” para encontrar acolhida em Brasília.

 Dizia sentir-se só e foi recebida por ela em sua casa, num rasgo de solidariedade.

Depois de um final de semana, como planejado, foi à embaixada americana pedir para ser “abduzida” àquele país, para surpresa da amiga que, então, disse que para isso sua casa não era abrigo.

Então a Dra. Ramona montou sua pequena farsa, com a ajuda providencial do deputado Caiado, que critica a “escravidão médica” de Cuba, mas é contra a abolição da escravatura “de peão” proposta na PEC do trabalho escravo.
Aí veio a cantilena sobre o “fui enganada”, etc, etc, etc…

A Dra. Ramona usou o congresso e a imprensa brasileira como palco e platéia de seu “teatro”, sem nenhum pudor.

E os usou porque sabe que, neste país, existe um sistema de comunicação que a transformaria em “heroína” quando é apenas uma pessoa que mente por seus interesses, em lugar de proclamar e lutar por seus direitos abertamente.

O que, no Brasil, ninguém duvida, poderia ter feito.

Mas a Dra. Ramona foi contratada por nosso país para atender doentes, não para se portar como uma transtornada – que seja, concedamos a generosa possibilidade – por um amor na Flórida que a leve a mentir na sede do parlamento, diante de toda a imprensa.

Porque, para esta fila de “vistos” americanos, tem muito brasileiro na frente dela, que sequer vai receber os gordos subsídios que o Governo americano dá aos médicos cubanos dispostos a expatriar-se.

Ao contrário, se pagassem metade do que paga o Mais Médicos, muitos médicos brasileiros estariam nessa fila, porque Miami. para eles, é lugar de gente.

Pacajás, no Pará, não.

Aliás, nada impediria o namorado da Dra. Ramona, se é tão grande este amor, vir para cá.

Talvez o que o impeça seja, apenas, Miami.

Mas isso é um problema privado do casal.

E esse é o pecado imperdoável da Dra. Ramona: transformar os seus quereres pessoais em um caso político em país alheio.

PS. Desde ontem, no início da tarde, havia essa informação. Como não havia confirmação, não publicamos. Correr o risco da mentira era agir sem dignidade. Coisa que a Dra. Ramona não fez com a opinião pública brasileira.

Desgoverno: nepotismo de Jatene volta à tona

Após uma saraivada de insinuações ao PMDB, durante a leitura da Mensagem ao Legislativo pelo desgovernador Simão Jatene, os parlamentares daquele partido assumiram a palavra na tribuna e desancaram o tucano. O foco, mais uma vez, foi o nepotismo. Segundo eles, seus parentes recebem juntos mais de 100 mil mensais nas diversas "boquinhas" que ocupam nas três esferas de poder.

Para não não deixar cair no esquecimento e buscando fonte isenta, neste caso a Folha de São Paulo, este blog recorda aos seus leitores quem são e que cargo ocupam os parentes do Simão "Pescador" Jatene.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Jatene é desmentido pela oposição na abertura dos trabalhos na ALEPA

Do blog do Deputado Edílson Moura

O período legislativo 2014 iniciou nesta terça-feira, 04/02, com a Sessão Solene em que o governador Simão Jatene apresentou a sua "prestação de contas" aos parlamentares e a sociedade. Aconteceu o que já era esperado.

Na verdade, todas as mensagens que o governador vem apresentando na Assembleia Legislativa, desde 2011, são mensagens fictícias, que não se concretizam. São os números que não batem com a realidade. A propaganda oficial do governo do PSDB desta vez usou a tribuna da Alepa.

Como novo líder do PT na Assembleia Legislativa, não poderiamos deixar de questionar o discurso governista. Usamos a tribuna para falar em nome da oposição.

Pontos abordados em nosso discurso:

Com relação a situação fiscal do estado, os superávits sequenciados demonstram que o Estado se encontra em situação financeira equilibrada, pois seus valores são suficientes para pagar juros e amortização da dívida pública. Veja abaixo os resultados

Exercícios                        R$ milhões

2011                                      738

2012                                      774

2013                                      513

Total                                  2,025 Bilhões

Sobre o gasto com pessoal em 2013, de acordo com o Relatório de Gestão Fiscal da LRF, desde dezembro/2012, o executivo estadual ultrapassou o limite de alerta (43,74) estabelecido pela LRF, e alcançou 44,80% e continuou assim nos demais períodos;  Em agosto de 13, os gastos com pessoal ficaram acima do limite prudencial (46,17), alcançando 46,55%.

Em dezembro/13, os gastos do governo alcançaram 47,89%, menos de 1% ou para ser mais preciso 0,71% do limite máximo.

Desde dezembro/12, quando alcançou 44,80% (ultrapassando o limite de alerta 43,74%), o Executivo já poderia ter tomado providências, tais como: diminuído o número de secretarias, reduzindo os DAS, não contratando mais e dispensando temporários, e um conjunto com ações para crescimento de receitas.

Os gastos com pessoal tiveram um aumento de 9,15 %, passando de 6.849 000 em 2012 para 7.476.000 em 2013. Qual o motivo que em dezembro/13 foram estornados e não cortados R$ 53 milhões relativos a serviços com terceirização, conforme demonstrado nos relatórios da LRF, contrariando inclusive o desempenho dos anos anteriores?

Causa extrema preocupação que os gastos com pessoal relativos a contratação por tempo determinado, os chamados temporários, tenha alcançado em 2013 cerca de R$ 494 milhões, crescimento de 71% quando comparado ao ano de 2010, quando esse item foi da ordem de R$ 289 milhões, ou seja, R$ 205 milhões a mais. Por que não nomear concursados?

Outro detalhe: do total de R$ 494 milhões, R$ 304 milhões foram de serviços temporários em áreas administrativas. Ou seja, áreas meio do serviço público, indo de encontro o que exige a LEI Nº 8.745, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1993, que Dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

Obs.: Outro dado alarmante do governo, é que em dezembro de 2013 o estado já contava com 3.474 em cargos exclusivamente comissionados, não computados aí o número de assessores especiais, que segundo o próprio governo estão em número de 500.

Diante deste quadro preocupante, alertamos que o Estado do Pará corre sério risco de sofrer penalidades por não ter tomado, no momento certo, providências cabíveis e necessárias para evitar tal situação. O nosso estado poderá sofrer entre outras penalidades, conforme o exposto no § 3°, I, II, e III, Art. 23 da LRF.

I – receber transferências voluntárias;                                            

II - obter garantias, diretas ou indiretas, de outro ente;

III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.”

O governador Jatene fala em queda do FPE. Isso é fictício. Na verdade, o desempenho do FPE vem apresentando crescimento sequenciado, inclusive com desempenho superior aos anos em que o PT esteve no governo do estado, derrubando a tese de que houve redução dos repasses pelo governo federal.

Em 2011, os investimentos do Pará representaram apenas 4,51% da despesa. Já em 2012, ficaram em 6,19%, da despesa total.

Nos últimos dois anos, no entanto, nunca investiram tão pouco no Pará, que já apresenta grandes déficits de atendimento em áreas essenciais (Saúde, Segurança, Educação).

Mas, no ano passado, o governo Jatene obteve autorização da Assembleia Legislativa para contrair aproximadamente R$ 2,6 bilhões em empréstimos, que deverão financiar, basicamente, as obras que fazem parte da agenda mínima.

No entanto, o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) do terceiro bimestre de 2013, o Governo Jatene só havia liquidado, até junho, pouco mais de R$ 356 milhões (ou 13,74%), dos quase R$ 2,6 bilhões previstos para investimentos, entre dotação inicial e créditos adicionais. No mesmo período, a despesa total liquidada pelo governo já era superior a R$ 7,3 bilhões.

O governo do PSDB baixa decreto cortando vantagens, como Tempo Integral e horas extras, num momento em que há excesso de cargos comissionados. O Decreto penaliza basicamente os mais humildes, de menores salários.

RAZÕES PARA O DECRETO

- Indisciplina fiscal e extrapolação dos limites prudenciais desde agosto/13
- Consequências da indisciplina fiscal (Impedimento para contratar operações de crédito).

Os gastos com a propaganda são a marca negativa desse governo. São milhões de reais gastos em propaganda fictícia. Abaixo os números em milhões.

Secretaria de Comunicação 45.408
Secretaria de Agricultura 47.443
Ensino Profissional 10.949
Atenção Básica 55.138

O cidadão paraense vive a sensação da insegurança. O governador Simão Jatene diz que o estado vem investindo pesado na Segurança Pública. Mas, a realidade é outra.

O contingente policial praticamente é o mesmo deixado no governo Ana Júlia. Foram realizados concursos públicos com números de vagas equivalentes a mais de 30% do total de policiais militares ativos.

Em 2007, o efetivo da PM era de 12.124 policiais, entre homens e mulheres. Em 2009, o efetivo já era de 14.427 policiais. No final de 2010 - mesmo com as saídas que ocorrem rotineiramente - tivemos um aumento real equivalente a 25% do efetivo em relação ao início do mandato, com mais de 15.000 policiais militares.

O governo Jatene é marcado por assaltos, homicídios, tráfico de drogas intenso e com mortos em outeiro, mais de trinta policiais civis e militares mortos e assaltos a bancos em todas as regiões do Estado.

As casas de custódias estão superlotadas, sem as mínimas condições de funcionamento e com várias violações dos direitos humanos. Falta maior investimento do governo e agilidade na solução dos problemas.

Em relação a Saúde Pública, o governo Jatene recebeu do governo de Ana Júlia a nova Santa Casa. Hoje, os servidores denunciam focos de incêndios, com necessidade de transferência de bebês para outras alas, rachaduras, infiltrações, pane elétrica, estouro de tubulações e alagamentos, elevadores com problemas, falta de leitos, doentes esperando nos corredores, e assédio moral contra os Servidores efetivos,

No Ophir Loyola, as denúncias são de filas enormes na busca por atendimento, falta de medicamentos para tratamento do câncer, morte por falta de atendimento e na espera por leito, péssimas acomodações para os pacientes.

O Pará tem o 4° pior governo do Brasil e Simão Jatene está entre os 10 piores governadores, segundo pesquisa CNI/IBOPE, que revela pela primeira vez, nos últimos três anos, a avaliação dos 27 governadores do Brasil.

Na soma dos percentuais de ótimo e bom, que totaliza a aprovação do governo, o do Pará, com 22%, é avaliado como o 4° pior governo do Brasil, na frente apenas do Rio Grande do Norte, o mais mal avaliado da Federação, do Distrito Federal, do Amapá e do Rio de Janeiro.

Essa é a realidade, a verdade do governo do PSDB.

As mais estapafúrdias teorias da direita comunistofóbica

Do Blog Socialista Morena

A situação é de um paradoxo brutal: por um lado, os direitistas brasileiros bradam que esquerda e direita “não existem mais”; por outro, tentam amedrontar os incautos com a ideia de que vivemos sob a iminente ameaça comunista. Desprezam o socialismo porque “fracassou”, mas morrem de medo dele e afirmam que os “vermelhos” irão nos dominar a qualquer momento. O muro de Berlim caiu em 1990 e a União Soviética se desfez no ano seguinte, mas os colunistas de alguns dos principais meios de comunicação do País não param de enxergar “bolcheviques” (!!!) por toda parte, como aquele espectro de que falou Karl Marx no Manifesto Comunista, 166 anos atrás.
Que água esse povo anda bebendo? Reuni cinco das mais absurdas teorias comunistofóbicas do Brasil e dos EUA. São tão assustadoras quanto a lenda do bicho papão, mas pelo menos rendem boas risadas.

1. Os Beatles eram comunistas


Em 1965, o pastor norte-americano David Noebel lançou o livro Comunismo, Hipnotismo e Os Beatles para divulgar sua teoria: os quatro rapazes de Liverpool na verdade integravam um plano da União Soviética para fazer lavagem cerebral na juventude. Letras mais inocentes e dançantes como I Wanna Hold Your Hand serviam para hipnotizar garotos e garotas e deixá-los mentalmente incapazes, para então seduzi-los com as ideias comunistas através de canções com óbvias intenções bolcheviques como Back in the USSR. Não, nossos colunistas não seriam capazes de pensar nada tão alucinado (e divertido).

Aliás, teve também quem achasse que esta capa dos Beatles promovia o aborto. “Os quatro usam jalecos brancos cobertos com carne e bebês decapitados. John aparenta satisfação. Paul está feliz, até mesmo deleitado. Ringo parece deprimido (‘estou mesmo fazendo isso?’) e George é a encarnação do mal” (leia mais aqui).

2. Os Muppets são comunistas



Esta é mais recente: em 2011, um apresentador do canal direitista Fox News levantou a hipótese de que o recém-lançado filme dos Muppets escondia uma “agenda esquerdista” subliminar. Isso porque o vilão era representado por um bem-sucedido homem de negócios, um magnata do petróleo chamado “Richman”. Segundo o comentarista Dan Gainor, o filme estava deliberadamente fazendo lavagem cerebral nas crianças, “como acontece há décadas”. “Onde nós estamos, na China comunista?”, reclamou um dos convidados. “Eu gostaria que esses esquerdistas deixassem nossas crianças em paz!”, protestou outra. Veja o vídeo com a bizarra discussão:


E abaixo, miss Piggy e Kermit respondem às acusações. Mana Mana.


3. Barack Obama é comunista







Hahahahahahahahahahahahahahahahahaha. Ok, parei. Bem, uma das maiores “provas” de que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, é comunista (hahahaha –desculpem, foi mais forte do que eu) é que se você digitar no Google o endereço da casa dele em Chicago aparece um número de telefone que, na verdade, pertence ao Partido pelo Socialismo e Libertação (chequem a história aqui). Nossa, camarada Obama, você disfarçou muito bem ao criticar Raúl Castro em público no funeral de Mandela.

4. Médicos cubanos são espiões comunistas



Essa chegou a virar “notícia” na revista mais vendida do Brasil, a Veja. Segundo a publicação, a importação
de médicos cubanos pelo programa Mais Médicos iria inundar o País de espiões comunistas. A cada cinco médicos exportados, disse a revista, Cuba enviaria junto um espião do regime castrista. Ridículo, mas chamam isso de “jornalismo”. O mais gozado é que a revista estacionou no tempo da guerra fria, mas costuma alcunhar “anacrônico” quem se define como socialista.

A Veja não deu, mas na semana passada o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, elogiou a medicina cubana. “Quero saudar o sistema de saúde de Cuba, baseado na atenção primária à saúde, que já rendeu resultados excelentes. Este é um modelo para muitos países em todo o mundo”, disse Ki-Moon (leia a íntegra aqui). Será o secretário-geral da ONU um espião norte-coreano disfarçado de sul-coreano? Esperemos ansiosamente novas “revelações” da revista dos Civita.

5. O Brasil está às vésperas de um golpe comunista



A história, na verdade, era uma piada, inspirada na comunistofobia que se alastra pelos meios de comunicação graças à “perspicácia” de nomes como Rodrigo “direita Miami” Constantino, Arnaldo “perigo vermelho” Jabor e um carinha do SBT do Paraná que disse que tem mais comunista no Brasil do que na China.

Inspirado por essa moçada paranoica que parou nos anos 1950, um estudante de 19 anos resolveu criar uma página no Facebook com esse título e conseguiu atrair mais de 30 mil pessoas. Só de onda, claro. Mas, por incrível que pareça, teve uma galera de direita que acreditou! E publicou A SÉRIO em um site que os comunistas irão mudar o nome de Brasília para Lulingrado assim que tomarem o poder. Sabem o que é pior? A página deles no facebook é seguida por 127 mil pessoas. Essa gente raciocina? E quer governar o Brasil? Socorro.

P.S.: O Blog do Cadu também reuniu outras lendas sobre a esquerda brasileira e Lula. Confira aqui.

PT Pra Valer muda de nome e racha quanto ao apoio a Helder

Do blog do Jeso Carneiro

A tendência petista “PT Pra Valer”, com raízes no Pará, não existe mais. Pelo menos com esse nome. No encontro estadual do grupo, ocorrido no final de semana na cidade de Castanhal, ficou definida a nova denominação: “Construindo um Novo Pará”. A mudança, conforme o blog antecipou, foi exigência da direção nacional do PT. No encontro, também elegeu-se o novo coordenador estadual da tendência, o ex-prefeito de Belterra Geraldo Pastana (foto).

Com relação ao apoio à aliança com o PMDB para governador do Pará ainda no 1º turno da eleição deste ano, a tendência rachou. Sem consenso, ficou acertado que esse assunto será definido no novo encontro do grupo, a ser realizado no início de março.

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Parabéns ao ex-prefeito de Belterra e ex-deputado federal Geraldo Pastana, bem como aos integrantes da “Construindo um Novo Pará” pela escolha.

Apesar dos dirigentes das tendências ligadas ao CNB nacional estarem fechadas com Helder, na base do partido esta ideia não está consolidada. Foi isso que aconteceu no encontro do PT Pra Valer, agora “Construindo um Novo Pará”, onde diversos militantes de base e lideranças municipais divergiram da direção e sinalizaram o descontentamento com a aliança.

Fui testemunha disso durante o PED. Em diversas cidades onde pude debater as propostas das chapas ao diretório estadual vi que lideranças do PTPV, Unidade na Luta e Articulação Socialista não estão dispostas a embarcar na campanha de Helder. Apesar da derrota da minha chapa "Candidatura Própria Já" no último PED, os dados ainda estão rolando e uma virada de mesa pode acontecer no encontro partidário que irá definir a política de alianças para 2014.

Com todo respeito a Helder, mas com o cenário sinalizado pela pesquisa Acertar/Blog do Bacana, os crescentes boatos sobre a saída de Jatene da vida pública após ter sido declarado inelegível e o fracasso de seu governo, a necessidade de uma candidatura própria do PT está mais forte.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

BRT x Ação Metrópole: jornal lista motivos pelos quais o BRT não existe

O jornal Diário do Pará, na sua edição do último domingo, lembrou da existência do Projeto Ação
Metrópole, inciado em meu governo e abandonado por Jatene. O jornal diz que o BRt é uma farsa porque não contempla as melhorias necessárias para um projeto deste tipo e que estavam previstas no Ação Metrópole.

Aqui neste blog tenho sido contumaz combatente do BRT, pois trata-se de uma ação de marketing do ex-prefeito Ducuiomar. Tenho frequentemente lembrado aos internautas que o BRT só existe porque Jatene abandonou o Ação Metrópole, ao demorar quase 3 anos para aprovar o empréstimo da Agência de Cooperação Japonesa - JICA.

Torço para que os problemas sejam sanados e a cidade seja liberta do caos em que vive. Mas, para ser sincera, não acredito que Zenaldo seja capaz de promover as mudanças necessárias ao projeto e, infelizmente, os prejuízos a população serão ainda muito maiores.

Quem quiser ler a matéria completa do jornal pode fazê-lo clicando aqui.


PORQUE O BRT NÃO EXISTE

1- A obra completa tem 20 km de extensão, partindo de Icoaraci, até o bairro de São Braz

2- O trecho inaugurado pelo prefeito Zenaldo Coutinho tem apenas 6 km de extensão. Vai do Entroncamento a São Brás. Faltam, portanto, mais 14 km, sequer iniciados.

3- A terceira linha do BRT, projeto do governo estadual conhecido por Ação Metrópole, parte do município de Marituba, na rodovia BR-316, até o Entroncamento. Um percurso de 27 km. O projeto não saiu do papel e não tem data para começar.

4- Para funcionar, o BRT precisa de ônibus articulados e biarticulados, com capacidade para 105 e 170 passageiros. O projeto da gestão de Duciomar Costa previa ônibus articulados, com capacidade para 170 passageiros. e biarticulados, para até 270 passageiros. Ninguém explica qual o motivo dessa mudança.

5 – Além das canaletas prontas – que existem somente na Almirante Barroso –, para o tráfego dos ônibus especiais, faltam estações de passageiros e ciclovias. Vale lembrar que havia uma ciclovia na avenida, mas que foi retirada.

6- Mais de 30 linhas de ônibus, chamadas alimentadoras, darão suporte aos passageiros que usarem o BRT. Eles descerão do BRT e tomarão os ônibus que os levarão a seus destinos, pagando apenas uma passagem. A prefeitura não diz como e onde irão funcionar as linhas alimentadoras.

7- O prefeito Zenaldo Coutinho promete que o BRT Belém – de Icoaraci a São Brás, e agora até o Ver-o-Peso, será inaugurado em 2016, daqui a três anos, quando a cidade completará 400 anos. Até lá, Belém deve ter pelo menos 50 mil novos veículos nas ruas.