Presos pelo toró que impediu a saída de aviões de Macapá e Belém na madrugada, conseguimos, eu e minha equipe, chegar a Brasília às 14 horas. Direto para a sede do CNJ - Conselho Nacional de Justiça, assinar o convênio que permitirá a digitalização de todos os registros de imóveis existentes no Pará.
É um passo importante na transparência das informações e no combate à grilagem, foco de muitos conflitos agrários no Estado do Pará. Os trabalhos começam imediatamente e dentro de um ano teremos todos os imóveis registrados num sistema de informática com ampla consulta da sociedade.
No pacote, a gratuidade ao primeiro registro do programa Terra Legal.
O convênio é mais uma medida para a paz no campo e o presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes, fez questão de reconhecer os esforços que o meu governo tem feito para reduzir os conflitos agrários com ações como a regularização fundiária, o ordenamento territorial e agora a modernização dos cartórios e digitalização de todos os registros de imóveis. Juntos, CNJ, governo do Pará, Justiça, a gente caminha mais celeremente pra construir a paz no campo.
Pra mim ficou patente que há uma compreensão hoje, por parte do CNJ e do ministro Gilmar Mendes de que a questão fundiária tem que ser tratada como uma questão social e não como um caso de polícia.
O primeiro - O Pará é o primeiro estado a firmar convênio com o CNJ. A audiência foi muito boa e contou ainda com a participação do ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel e presidente do Incra, Rolf Hachbart.
Do CNJ, vou ao Ministério da Saúde, em busca da liberação de muitos equipamentos de saúde, em especial os da nova Santa Casa. Depois, audiência com o vice-presidente da Caixa Econômica Federal para ampliar o programa Minha Casa Vida no Estado do Pará. Mais casas para o povo do nosso Pará.
4 comentários:
Governadora,
Trata-se de uma iniciativa histórica sem precedentes. A questão fundiária em nosso estado remonta aos episódios da Cabanagem... Porrada, exclusão, assassinatos dos índios, à época, e nos tempos "mudernos" dos trabalhadores ruais sem-terra.
Todos aqueles que lutam pela paz verdadeira no campo, nas terras paraenses, devem apoiar essa medida.
Saudações mocorongas,
Samuca, de Brasília.
Parabens Ana júlia, é assim, que se combate a violência no Campo e a famigerada grilagem. Somente, o Governo Popular, para enfrentar o problema sem demagogia. Agora, sim, foi dado um grande passo, para a pacificação do campo, uma justa bandeira dos Trabalhadores.
Abraços.
Miguel Cunha Filho
Delegado de Policia
Samuca, querido,
como bom paraense que és, sabes da luta pela verdadeira paz no campo. Acredito que lavramos um tento com esse convênio com o CNJ e a série de medidas que estamos adotando para reduzir o conflito fundiário.
Muito bom te saber mais perto geograficamente, agora em Brasília. Vem aqui mais vezes e se der uma chegada em Belém, por favor, me procura. Vamos tomar uma cuia de açaí ou um sorvete de tapioca.
Grande abraço, companheiro.
saudações paroaras, mocorongas e sindicais.
Miguel,
obrigada pelo apoio à medida que é mais uma ação para buscarmos diminuir o conflito fundiário que está há séculos estabelecido neste Estado e que começamos a dar os passos, com vários bons parceiros,para resolver essa questão que é grave, complexa e não pode ser tratada como caso de polícia.
Volte sempre
abraços
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