"O aumento do índice de violência no estado do Pará se deve a aspiração de consumo da população". A frase, dita no programa matinal de rádio do governo estadual pelo próprio Simão Jatene, sinaliza para o povo paraense que o pensamento hegemônico do poder público estadual acredita profundamente que as causas que levam à matança desenfreada nas nossas cidades, ao aumento da violência contra a mulher e da criminalidade em geral, lhe são alheias. Ou seja, nada que o governo faça poderá mudar a realidade, porque trata-se de uma vontade subjetiva da população.
Mais impressionante que a famosa tese da "sensação de insegurança", a tese da "aspiração de consumo" leva para o plano abstrato algo que é bastante concreto. Não são desejos de consumo que matam dezenas de pessoas, incluindo policiais, semanalmente. É a ausência do estado como agente da garantia da ordem, da garantia dos direitos, que leva o crime organizado a recrutar dezenas de jovens para o tráfico de drogas. Jovens estes que não acreditam que ser professor, policial, trabalhador da construção civil, vá lhes proporcionar futuro, quando os traficantes e chefões do crime exercem cada vez mais o poder nas comunidades onde moram.
Para conter a onda de criminalidade, é preciso investir em polícia sim! Mais policiais, mais viaturas, mais armamentos, mas também mais formação em policiamento comunitário, para que o policial intervenha na comunidade não como um mero repressor, mas também um construtor da garantia da ordem e dos direitos. Mas também é preciso investir na melhoria real da educação - e não no blablablá de "pactos"- na melhoria da saúde, da infraestrutura, da geração de empregos e renda.
Dessa forma, o jovem não deixará que sua "aspiração de consumo" o leve para o mundo do crime. Mas sua "aspiração de consumo" o levará para a escola, para um curso profissionalizante, para uma igreja, pois ele vai acreditar que a ordem social deve ser mantida, que vale a pena ser trabalhador. Numa sociedade caótica, onde o estado é apenas lembrado em propagandas, onde as delegacias estão fechadas, onde as escolas caem aos pedações, não há saúde, transporte público e nem direito, onde o estado age apenas em benefício de uma curriola, a violência campeia. Trabalhe de verdade, para todos, governador, e aí veremos a redução da violência.
Mais impressionante que a famosa tese da "sensação de insegurança", a tese da "aspiração de consumo" leva para o plano abstrato algo que é bastante concreto. Não são desejos de consumo que matam dezenas de pessoas, incluindo policiais, semanalmente. É a ausência do estado como agente da garantia da ordem, da garantia dos direitos, que leva o crime organizado a recrutar dezenas de jovens para o tráfico de drogas. Jovens estes que não acreditam que ser professor, policial, trabalhador da construção civil, vá lhes proporcionar futuro, quando os traficantes e chefões do crime exercem cada vez mais o poder nas comunidades onde moram.
Para conter a onda de criminalidade, é preciso investir em polícia sim! Mais policiais, mais viaturas, mais armamentos, mas também mais formação em policiamento comunitário, para que o policial intervenha na comunidade não como um mero repressor, mas também um construtor da garantia da ordem e dos direitos. Mas também é preciso investir na melhoria real da educação - e não no blablablá de "pactos"- na melhoria da saúde, da infraestrutura, da geração de empregos e renda.
Dessa forma, o jovem não deixará que sua "aspiração de consumo" o leve para o mundo do crime. Mas sua "aspiração de consumo" o levará para a escola, para um curso profissionalizante, para uma igreja, pois ele vai acreditar que a ordem social deve ser mantida, que vale a pena ser trabalhador. Numa sociedade caótica, onde o estado é apenas lembrado em propagandas, onde as delegacias estão fechadas, onde as escolas caem aos pedações, não há saúde, transporte público e nem direito, onde o estado age apenas em benefício de uma curriola, a violência campeia. Trabalhe de verdade, para todos, governador, e aí veremos a redução da violência.
7 comentários:
Por essa e muitas outras é que esse governo é um governo de farsantes, despudorados, dissimulados e quadrilheiros!
E o Governo Federal não tem responsabilidade alguma com a violência que assola o país? Nunca o país esteve tão violento como nos 10 anos governado pelo PT no Brasil, a sensação de impunidade é a maior do mundo, todo mundo mata e o Governo Federal finge que não vê. Ora vá!
"Todo mundo mata e o governo federal finge que não vê": o que você quer dizer com isso? Que a Dilma tem que intervir no Pará? Então você concorda que o governo Jatene é um fracasso, Anônimo?
Cara Ana Julia, não coloque palavras em minha escrita. O Governo atual não é um fracasso, em comparação ao seu é muito melhor, sou um cidadão comum e a violência assola o país, não apenas o Estado do Pará, assola o país devido a políticas públicas que visam apenas reduzir uma pobreza sem dar condições aos que viviam na extrema pobreza, educar, aprender e produzir. Os adolescentes hoje são os que mais cometem assaltos e crimes, e nada se faz, o Governo Federal sequer comenta a barbaridade cometida contra dois profissionais da saúde queimados quando trabalhavam, finge que não vê, finge sim, finge que não vê o clamor social pela menoridade penal. Não precisa intervir no Pará não, aqui pelo menos existe prevenção, resultados a longo prazo, existe uma matemática que não bate no Governo Federal que é redução da pobreza = AUMENTO DA VIOLÊNCIA! De 2003 a 2013 um aumento absurdo da violência no Brasil, e no Pará talvez se entre 2006 - 2010 houvesse alguma política de prevenção a criminalidade os adolescente que hoje roubam, matam e subtraem pertences de pessoas do bem, talvez estivessem estudando e produzindo, mas não houve, quem tinha 12 - 16 anos e hoje tem 16 - 20 não teve a atenção necessária no seu Governo. Apenas lamento, e reafirmo que o Governo Federal finge que não vê nada com relação a violência. Fique com Deus!
Não acreditamos mais em políticos, câmaras municipais e federais, assembleias legislativas e senado são caros demais e não dão nenhum retorno. Acreditamos somente na sociedade civil organizada e mobilizada. Fora os políticos profissionais, que deveriam se unir para resolver os problemas da sociedade mas ficam atacando uns aos outros, tudo em busca desenfreada pelo poder, isso é triste, mas a juventude vai mudar isso!! e não vai demorar muito não!! chega de blá blá blá queremos resultados.
Postar um comentário