Deus nos acuda: a paralisação dos policiais civis do estado, marcada para a próxima sexta-feira, dia 14, está deixando a população de cabelos em pé. Em meio a uma das maiores ondas de crimes, com dezenas de assassinatos ocorrendo a cada semana, os trabalhadores tem apresentado suas reivindicações e a resposta por parte do desgoverno estadual é o silêncio.
-------------------------------
Do Diário Online
O Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil do Estado do Pará (Sindpol), comanda a paralisação de 24 horas dos policiais civis em todo o estado, a partir da manhã desta sexta-feira (14), a partir das 9h. Um ato público, acontecerá em frente na Praça do Operário, em São Brás.
A categoria diz que está esgotando todos os recursos para não deflagrar a greve no estado. Os policiais reivindicam a incorporação nos salários do abono de R$ 540 e a isonomia entre os servidores que exercem a mesma função, mas recebem salários diferentes por causa do nível de escolaridade. Eles querem que todos recebam salários de nível superior, por exercerem a mesma função.
A diretoria do Sindpol também denuncia o plantão remunerado que o governo está pagando para os policiais trabalharem nos dias de folga e a situação dos servidores que trabalham no interior do Estado.
A categoria continua em estado de greve e com uma operação padrão que consiste em seguir todas as recomendações legais para o exercício do trabalho dos policiais como: só sair da delegacia com uma ordem de serviço ou ordem de missão assinada pelo delegado, em veículo em condições adequadas às normas do Departamento de Trânsito, entre outras exigências legais.
O Sindpol montou um dossiê com fotos, após percorrer 30 municípios paraenses e constatar a precariedade na prestação dos serviços nas delegacias de todo o estado. Esse dossiê foi entregue pela diretoria ao Governador Simão Jatene durante um evento que aconteceu no último mês, mas até agora não recebeu nenhum posicionamento sobre o relatório.
Nenhum comentário:
Postar um comentário