Além das obras físicas, de ampliação da capacidade do tráfegos das vias, o projeto Ação Metrópole previa a instalação do Sistema Integrado de Transporte Público da Região Metropolitana de Belém.
O sistema substituiria o atual sistema de concessões individuais por um sistema de consórcio, onde as empresas atuariam em conjunto. As atuais linhas bairro-centro-bairro seriam substituídas por linhas troncais operando com ônibus articulados nos Corredores BR-316, Augusto Montenegro e Almirante Barroso e nas vias do centro de Belém - BRT. Nos bairros, linhas alimentadores levariam os passageiros até estas linhas troncais, onde poderiam fazer baldeações nos terminais (Marituba e Icoaraci) e estações de integração (Águas Lindas, Tapanã e Mangueirão), onde pegariam outros ônibus sem custo adicional.
Este sistema traria diversos benefícios para os usuários, entre eles:
Priorização do transporte público coletivo em relação ao transporte individual motorizado e consequente diminuição do uso do automóvel, de congestionamentos e da poluição atmosférica;
Economia de tempo: aumento da velocidade comercial, representando um ganho de tempo para o passageiro;
Maior mobilidade e inclusão social: mais alternativas de deslocamentos por meio de integração operacional e tarifária entre os serviços municipais e metropolitano de transporte público;
Maior segurança, conforto e agilidade nas operações de embarque/desembarque, em especial a idosos e portadores de necessidades especiais, por meio de instalações físicas apropriadas para essas finalidades;
Maior racionalização do uso de recursos públicos aplicados no planejamento, fiscalização e controle do sistema de transporte público da RMB, por meio da gestão associada do sistema integrado de transporte através de Consórcio Público Multifederativo fundamentado na lei federal n. 11.107/05;
Maior participação e controle social na gestão do sistema de transporte metropolitano.
Ou seja: o Sistema Integrado de Transporte Público da Região Metropolitana de Belém poderia estar em plena instalação se Jatene tivesse dado sequencia nas obras. Contudo, por interesses eleitoreiros, resolveu deixar pra lá. Agora, o povo que se dane. Lembre-se disso na próxima passeata.
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