O senador mineiro, Aécio Neves, que luta para conquistar unanimidade dentro do próprio partido para se lançar candidato à Presidência em 2014, causou ainda mais divisões entre os tucanos. Aécio, que vai assumir a presidência do PSDB no mês que vem, defendeu a ideia de acabar com a possibilidade de reeleição e estender o mandato de quatro para cinco anos para presidente, governador e prefeito já na próxima eleição.
A proposta vai de encontro com a tese do tutor de sua campanha, o ex-presidente FHC, que aprovou uma emenda para viabilizar sua reeleição em 1997.
Para o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), a sugestão de Aécio foge do foco do partido. "Trata-se de uma proposta lateral, que nada diz em relação ao enfrentamento com o governo. Temos de apresentar proposta para derrotar o PT. Tamanho de mandato e coisas semelhantes são propostas recorrentes aqui no Congresso e não dizem respeito à campanha. Campanha fala de programas, mostra o que está errado", disse à Folha.
Ele é a favor de manter o sistema. "Pessoalmente sou a favor do jeito que está, quatro anos de mandato com reeleição. O eleitor tem o direito de julgar o governante. Se não gostar, muda. Se gostar, reelege."
O ex-líder tucano Arnaldo Madeira (SP) também foi taxativo: "Incrível! Voltamos ao supérfluo. Discutir cinco anos de mandato e coincidência das eleições. O passado nos chama", escreveu ele no seu perfil no Twitter. "Cinco anos de mandato para todos, nos três níveis, significa enrijecer de tal forma o sistema político que só o velho golpe para resolver crises", escreveu ainda.
Fora do partido, Aécio conquistou adeptos a ideia. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, mostrou-se favorável ao fim da reeleição. A reeleição é sem dúvida uma fonte de problemas muito grande na área eleitoral", disse o procurador. Para ele, concorrer no cargo, como estipula a legislação brasileira, causa desequilíbrios.
Segundo a colunista da Folha, Vera Magalhães, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), telefonou ontem para o senador Aécio para apoiar a proposta. Campos prometeu levar a discussão ao partido. Para o pessebista, a mudança, se aprovada agora, deveria valer a partir de 2018.
A proposta vai de encontro com a tese do tutor de sua campanha, o ex-presidente FHC, que aprovou uma emenda para viabilizar sua reeleição em 1997.
Para o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), a sugestão de Aécio foge do foco do partido. "Trata-se de uma proposta lateral, que nada diz em relação ao enfrentamento com o governo. Temos de apresentar proposta para derrotar o PT. Tamanho de mandato e coisas semelhantes são propostas recorrentes aqui no Congresso e não dizem respeito à campanha. Campanha fala de programas, mostra o que está errado", disse à Folha.
Ele é a favor de manter o sistema. "Pessoalmente sou a favor do jeito que está, quatro anos de mandato com reeleição. O eleitor tem o direito de julgar o governante. Se não gostar, muda. Se gostar, reelege."
O ex-líder tucano Arnaldo Madeira (SP) também foi taxativo: "Incrível! Voltamos ao supérfluo. Discutir cinco anos de mandato e coincidência das eleições. O passado nos chama", escreveu ele no seu perfil no Twitter. "Cinco anos de mandato para todos, nos três níveis, significa enrijecer de tal forma o sistema político que só o velho golpe para resolver crises", escreveu ainda.
Fora do partido, Aécio conquistou adeptos a ideia. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, mostrou-se favorável ao fim da reeleição. A reeleição é sem dúvida uma fonte de problemas muito grande na área eleitoral", disse o procurador. Para ele, concorrer no cargo, como estipula a legislação brasileira, causa desequilíbrios.
Segundo a colunista da Folha, Vera Magalhães, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), telefonou ontem para o senador Aécio para apoiar a proposta. Campos prometeu levar a discussão ao partido. Para o pessebista, a mudança, se aprovada agora, deveria valer a partir de 2018.
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