As imagens chocantes correram o mundo. Trabalhadores rurais cercados pelos batalhões da Polícia Militar de Marabá e Parauapebas, no acostamento da rodovia PA-150, eram abatidos a rajadas de metralhadoras. Foices contra balas. Corpos mutilados, com marcas de execução. Pânico nos olhos dos sobreviventes. Lágrimas de mulheres e crianças.
O Massacre de Eldorado dos Carajás, infelizmente, não serviu como alerta de que algo deveria ser feito. Hoje ainda os conflitos existem. Hoje ainda trabalhadores rurais são mortos a mando do latifúndio. Hoje ainda a terra não serve a sua função social.
Que este momento de dor seja lembrado como mais um capítulo da luta dos oprimidos por justiça social. Que sirva de alento ao lutadores para que não esmoreçam e acreditem que este sonho que perseguimos não é um sonho que sonhamos sós, mas que muitos outros deram sua vida por ele. E que, sonhando juntos, um dia cheguemos a vê-lo realidade.
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