A denúncia que 14 mulheres e uma travesti foram encontrados em situação de escravidão e cárcere privado em um prostíbulo localizado em área limítrofe de um dos canteiros de obras da hidrelétrica de Belo Monte é muito grave e deve ser apurada com rigor.
Para a aprovação do projeto de construção da hidrelétrica de Belo Monte, foi-se exigido pelo governo do estado a criação de um Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável (PDRS) como contrapartida para apoio à obra. Entre as ações previstas, desde preparação da infra-estrutura das cidades par receber o aumento populacional até melhorias no sistema de saúde, segurança e serviço social.
Como pode um bordel, com que praticava várias violações, como tráfico de pessoas, exploração sexual de crianças e adolescentes e cárcere privado operar dentro de um canteiro de obras de uma usina hidrelétrica? Trata-se de uma violação brutal aos direitos humanos e uma afronta ao acordo firmado pelo consórcio com a sociedade paraense.
É preciso cobrar a aplicação dos quase R$ 4 bilhões em investimentos. Essa tarefa cabe aos nossos parlamentares e governos municipais, estadual e federal. E as polícias cabe impedir que estas práticas criminosas ainda existam, além de prender os responsáveis. E por falar nisso, porque eles ainda estão soltos?
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