A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) recuou para 4,3% em dezembro de 2013, a menor desde o início da série histórica, iniciada em março de 2002. Em novembro de 2013 e em dezembro de 2012, a taxa fora a mesma, de 4,6%.
Na média dos 12 meses do ano passado, a taxa de desocupação ficou em 5,4%, também a menor da história, segundo a pesquisa.
De acordo com o IBGE, a população ocupada ficou em 23,3 milhões e mostrou estabilidade em relação a novembro de 2013 e a dezembro de 2012. Na média de 2013, os ocupados chegaram a 23,1 milhões de pessoas - um aumento de 0,7% frente a 2012 e de 24,8%. Diante de 2003, início da série histórica, o número representa um aumento de 24,8%.
Já a população desocupada somou 1,1 milhão de pessoas, uma queda de 6,2% frente a novembro, mas ficou estável na comparação com dezembro de 2012. Os desocupados chegaram, em média, a 1,3 milhão de pessoas, valor 0,1% abaixo do registrado em 2012. Na comparação com 2003, o número de desocupados caiu 49,5%.
Segundo o IBGE, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que chegou a 11,8 milhões, não mostrou variação frente ao mês anterior. No entanto, na comparação anual, o resultado indica um aumento de 2%.
"Esses resultados levaram, na média de 2013, a um recorde na proporção de trabalhadores com carteira assinada (11,6 milhões) em relação ao total de ocupados: 50,3%, frente a 49,2% em 2012 e 39,7% em 2003", nota o IBGE.
Quanto aos salários, o rendimento médio real dos ocupados ficou em R$ 1.966,90. O valor ficou 0,7% abaixo do registrado em novembro (R$ 1.981,08) e 3,2% acima do observado em dezembro de 2012 (R$ 1.905,68).
Em 2013, a média anual dos salários ficou em R$ 1.929,03, um avanço de 1,8% frente a 2012 (R$ 1.894,03). Segundo cálculdos do IBGE, entre 2003 e 2013, o poder de compra do rendimento de trabalho aumentou em 29,6% (em 2003 era de R$ 1.488,48).
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