Uma nota na coluna Repórter 70 da edição de hoje do jornal O Liberal dá uma triste sinalização para o povo da região metropolitana. O transtorno que é deslocar-se, seja de transporte público ou de veículo particular ainda está longe de chegar ao fim. Segundo a nota, o início das obras de prolongamento da Avenida João Paulo II, inicialmente previsto para janeiro, depois adiado para março, deverá acontecer apenas no segundo semestre.
Parte do programa Ação Metrópole, o prolongamento da avenida criará uma alternativa de acesso entre as cidades de Belém e Ananindeua. A obra prevê a ampliação da via no trecho entre a passagem Mariano e a rua Ricardo Borges, em Ananindeua e a preparação desta para a interligação com o Viaduto do Coqueiro, criando assim uma novo acesso à BR 316 e à rodovia Mário Covas. Deixamos prontos o projeto executivo, o relatório de impacto ambiental e o projeto de assentamento das famílias deslocadas. No total, serão construídos mais de 4,7 km de vias.
Esta obra seria financiada com recursos da agência de cooperação internacional japonesa JICA. O empréstimo, apresentado ao poder legislativo em 2010, não foi votado durante meu mandato por impedimento da oposição tucana. Ele foi aprovado somente em 2012. Sua construção é fundamental e complementar às outras etapas do projeto, como a criação do Sistema Integrado de Transporte Metropolitano.
Ação Metrópole
O programa Ação Metrópole é o maior e mais ousado programa de intervenção viária da cidade de Belém em toda sua história, comparável somente ao planejamento promovido pelo então intendente Antônio Lemos na virada dos séculos XIX e XX.
Consiste em diversas etapas, focadas na integração do sistema de transporte coletivo, criação de modais hidroviários e ampliação de vias. Com isso, o tempo de deslocamento seria reduzido, assim como o gasto com passagens, implantação do bilhete.
A primeira etapa do programa foi cumprida com êxito. Realizamos o prolongamento da avenida Independência, da rodovia Augusto Montenegro até a avenida Júlio César, com 4,7 km de extensão; construímos o elevado Gunnar Vingren, facilitando a conversão entre as avenidas Júlio César e Independência; construímos o elevado Daniel Berg, no cruzamento das avenidas Pedro Álvares Cabral, acabando com um ponto de congestionamento e facilitando o acesso Icoaraci-Almirante Barroso e Icoaraci-Centro; melhoria e sinalização da rodovia Arthur Bernardes, num trecho de 14 km de extensão, facilitando o acesso Icoaraci-Centro; construção do Terminal Hidroviário Luiz Rebelo, para abrigar linhas intermunicipais, interestaduais e o modal urbano.
Infelizmente, a eleição de Jatene ao governo botou tudo isso a perder. O atraso na aprovação do empréstimo e na assinatura do contrato com a JICA levou o ex-prefeito Duciomar Costa a criar, de forma oportunista um BRT municipal, e o resto da história todos conhecemos. O adiamento de sua conclusão para 2016 é criminoso e trás muitos prejuízos para a população. E pensar que poderíamos estar concluindo tudo ainda neste de 2013...
Parte do programa Ação Metrópole, o prolongamento da avenida criará uma alternativa de acesso entre as cidades de Belém e Ananindeua. A obra prevê a ampliação da via no trecho entre a passagem Mariano e a rua Ricardo Borges, em Ananindeua e a preparação desta para a interligação com o Viaduto do Coqueiro, criando assim uma novo acesso à BR 316 e à rodovia Mário Covas. Deixamos prontos o projeto executivo, o relatório de impacto ambiental e o projeto de assentamento das famílias deslocadas. No total, serão construídos mais de 4,7 km de vias.
Esta obra seria financiada com recursos da agência de cooperação internacional japonesa JICA. O empréstimo, apresentado ao poder legislativo em 2010, não foi votado durante meu mandato por impedimento da oposição tucana. Ele foi aprovado somente em 2012. Sua construção é fundamental e complementar às outras etapas do projeto, como a criação do Sistema Integrado de Transporte Metropolitano.
Ação Metrópole
O programa Ação Metrópole é o maior e mais ousado programa de intervenção viária da cidade de Belém em toda sua história, comparável somente ao planejamento promovido pelo então intendente Antônio Lemos na virada dos séculos XIX e XX.
Consiste em diversas etapas, focadas na integração do sistema de transporte coletivo, criação de modais hidroviários e ampliação de vias. Com isso, o tempo de deslocamento seria reduzido, assim como o gasto com passagens, implantação do bilhete.
A primeira etapa do programa foi cumprida com êxito. Realizamos o prolongamento da avenida Independência, da rodovia Augusto Montenegro até a avenida Júlio César, com 4,7 km de extensão; construímos o elevado Gunnar Vingren, facilitando a conversão entre as avenidas Júlio César e Independência; construímos o elevado Daniel Berg, no cruzamento das avenidas Pedro Álvares Cabral, acabando com um ponto de congestionamento e facilitando o acesso Icoaraci-Almirante Barroso e Icoaraci-Centro; melhoria e sinalização da rodovia Arthur Bernardes, num trecho de 14 km de extensão, facilitando o acesso Icoaraci-Centro; construção do Terminal Hidroviário Luiz Rebelo, para abrigar linhas intermunicipais, interestaduais e o modal urbano.
Infelizmente, a eleição de Jatene ao governo botou tudo isso a perder. O atraso na aprovação do empréstimo e na assinatura do contrato com a JICA levou o ex-prefeito Duciomar Costa a criar, de forma oportunista um BRT municipal, e o resto da história todos conhecemos. O adiamento de sua conclusão para 2016 é criminoso e trás muitos prejuízos para a população. E pensar que poderíamos estar concluindo tudo ainda neste de 2013...
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