O vídeo abaixo foi gravado durante a última edição do festival Terruá Pará, terça passada. Os manifestantes, também artistas, interromperam a apresentação de música para pedir o fim da política cultural de eventos. Estamos ao lados dos artistas nesta luta.
Em nosso governo, buscamos a descentralização da cultura paraense, por meio de eventos e incentivos culturais. Foram 21 editais direcionados a artistas paraenses, nas áreas de música, literatura, audiovisual, fotografia, pesquisa, manifestações tradicionais.
Além disso, demos suporte aos pontos de cultura, com repasses de até R$ 180 mil para cada um dos 160 projetos inscritos, num total de mais de 5 milhões de reais.
5 comentários:
Ana
Veja o que o filósofo Ernanin Chaves comentou no facebook:
Essa é a nota lida pela apresentadora do evento Terruá Pará, ontem, no Teatro do Centur:
"A Cultura Rede de Comunicação, através do Governo do Estado do Pará, é a responsável pela Mostra Terruá e teve seu processo aberto à classe musical do Pará, através de edital público e seleção feita por curadoria.
O processo da Mostra Terruá em nenhum momento foi excludente, realizando suas apresentações todas as terças totalmente abertas ao público, através da retirada de ingressos gratuitos no Teatro Margarida Schivasappa. Assim como o espetáculo Terruá de 2012, que além de suas 5 noites gratuitas no Theatro da Paz, também realizou e realizará apresentações em praça pública e totalmente gratuitas.
Foram mais de 350 inscritos na Mostra Terruá e 72 artistas escolhidos por uma comissão artística para se apresentar para o público paraense nas terças de maio, junho e julho no Margarida Schivasappa. As apresentações, como todos podem ter observado, tem lotado o Teatro e formado público que vem consumindo, cada vez mais, a música autoral paraense e de todos os estilos.
As apresentações da Mostra Terruá estão em julgamento por outra comissão artística, para que 12 apresentações integrem o espetáculo Terruá, que iniciará seus ensaios logo após a Mostra.
A Cultura Rede de Comunicação acredita que políticas públicas culturais bem sucedidas devem ter continuidade, em respeito aos cidadãos e artistas envolvidos".
Esta NOTA é bastante instrutiva e significativa:
1) Mostra claramente a "estrutura" ímpar do evento Terruá, o cuidado na sua realização e o seu funcionamento! NADA MAIS JUSTO, PORTANTO, QUE AS OUTRAS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS E CULTURAIS DESEJEM TER UM TRATAMENTO IGUALITÁRIO.
2) Mas, se existe uma diferenciação - e ela é clara e distinta - é preciso entender a causa, o motivo. Salvo engano, não há outro, a não ser a lógica do mercado dos bens culturais.
3) Essa lógica se mostra claramente em dois aspectos:
a) "Tem lotado o Teatro e formado público que vem consumindo"! Lotação esgotada e o público considerado como um "consumidor".
b) Por isso "políticas públicas bem sucedidas devem ter continuidade". Ou seja, tem continuidade o que tem êxito...de acordo com a lógica do mercado!
Essa é a concepção de Política Pública para a Cultura que esta Nota expressa e defende! NADA MAIS NECESSÁRIO PORTANTO QUE ELA SEJA DISCUTIDA! UMA VEZ QUE DIZ SER PÚBLICA!
Este ato está rpercutindo no feice
"Eu, ator, Cacá Carvalho, paraense, saído há tempos de Belém por horizontes fechados. Vejo agora emocionado UMA NOVA GERAÇÃO EXIGINDO de forma inteligente que novos talentos não se percam no deserto cultural do PARA. Em todo Brasil é IGUAL. Amigos, COMPARTILHEM UM DOS ATOS MAIS BONITOS QUE VI NOS ÚLTIMOS TEMPOS!!!..."
Este ato está rpercutindo no feice
"Eu, ator, Cacá Carvalho, paraense, saído há tempos de Belém por horizontes fechados. Vejo agora emocionado UMA NOVA GERAÇÃO EXIGINDO de forma inteligente que novos talentos não se percam no deserto cultural do PARA. Em todo Brasil é IGUAL. Amigos, COMPARTILHEM UM DOS ATOS MAIS BONITOS QUE VI NOS ÚLTIMOS TEMPOS!!!..."
Primeiro vamos como Jack, por partes: 01-Este senhor que tomou a palavra e leu o manifesto não é aquele mesmo que pensava passar credibilidade no programa eleitoral do pescador Jatreme, aquele que dizia ser “ uma campanha de mentes e corações” ? Tô só perguntando e perguntar não ofende. 02 – Na Nota que diz "A Cultura Rede de Comunicação, através do Governo do Estado do Pará, é a responsável pela Mostra Terruá e teve seu processo aberto à classe musical do Pará, através de edital público e seleção feita por curadoria.”... me vem também a pergunta: que CURADORIA é esta ? se nem CONSELHO CURADOR existe na fundação comandada via controle remoto pelo Neymerecias (que se acha Produtor Cultural) e cumpridas as ordens a risca pela miss pratinha, que é só pose pra flashs. 03- Os artistas estão certos em suas reivindicações, todavia, deveriam também ler um pouco mais o DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO, verificar e questionar , que o tal processo aberto à classe musical do Pará, está muito além de nossas fronteiras, tanto que a Produção do Terruá Pará em São Paulo (o anterior), foi todo produzido pelos produtores do SBT, ( Miranda e Ciz Zamorano), que aliás ganharam muito mais que todos os artistas, ou será que não temos produtores neste Estado? Caros artistas, tenho todo o respeito por vcs, lamento que a situação tenha chegado a este ponto, mas cá pra nós, grande parte de vcs, senão a maioria, ajudou a eleger o Pescador Jatreme. Tô certo ? ou tô errado?
Esses acordos escusos vem desde os tempos do Paulo Chaves, em que somente os amigos do rei se beneficiavam, escandalosamente, das verbas públicas, tiveram seus projetos "aprovados" (sempre os mesmos). O significado de "os melhores" deve ser o de ser amigo do Nilson, amigo da Lucinha, amigo do Ney e por aí vai. Valeu o manifesto, valeu a denúncia!Essa é uma prática antiga desses mesmos que atualmente dirigem??? nosso Pará!
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