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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

População sem segurança sente o abandono

Abandonada. Assim se sente a população da região metropolitana do estado com relação á segurança pública. E, apesar das negativas do governador Jatene, que no seu mundo fantasioso ainda deve crer que tudo não passa de uma "sensação", a responsabilidade é toda do governo estadual.

No blog da jornalista Franssinete Florenzano, postagem denuncia o abandono da política de segurança comunitária.

"O governador Simão Jatene precisa tomar conhecimento de que o seu discurso não está sendo implementado. Até hoje o secretário de Segurança Pública ainda não nomeou o Diretor de Prevenção à Criminalidade e à Violência e a coisa vai ficando por isso mesmo.

A anunciada construção de 30 UIPPs e a da Terra Firme encheu de esperança a população. Mas a primeira, inaugurada há mais de um ano, não funciona como deveria funcionar, dentro da filosofia de Polícia Comunitária. O que há lá é um amontoado de policiais, reduzindo o que seria um grande trabalho preventivo em mais uma delegacia. E mais: os seis cursos nacionais de polícia comunitária, previstos para serem realizados por convênio assinado com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, não foram realizados por falta de quorum por parte dos órgãos de segurança: simplesmente não mandaram os policiais civis e militares e nem os bombeiros para a sala de aula.

Como se vê, até os recursos já garantidos para prevenir e combater a violência têm sido desprezados, os conceitos ignorados e salta aos olhos a falta de interesse. Sem mover uma palha, como esperar reduzir a criminalidade? E essa história de chamar a imprensa para mostrar estatísticas irreais só não cansou quem faz uso dela. Vão insistir nisso até quando? Acreditem. A população não é burra."


Nos jornais, a cada segunda feira, as manchetes contabilizam a matança: dezenas de crimes de mando, os famosos acertos de contas, enchem as páginas com cadáveres, enquanto mães choram ao lado dos corpos dos filhos.

As políticas preventivas vão sendo substituídas por ações meramente repressivas, num retorcesso sem limites para um estado que vivia uma explosão de novas experiências em polícia comunitária e ações de inteligência.

Enquanto isso, contratos celebrados ao arrepio da lei em licitações sinistras vão sendo aditados. mesmo depois das empresas terem sido calssificadas como inidôneas pela CGU. Centenas de milhões vão sendo torradas com esse desatino. Tem até deputado pedindo ao MP que ajuíze ação civil pública, de acordo com o Blog Pereca da Vizinha.

O secretário adjunto de inteligência da Secretaria de Segurança Pública é condenado a cinco anos de prisão por peculato, num dos vários processos a que responde por crimes contra a administração pública, do tmepo em que integrava a quadrilha que dilapidava o então CEFET.

E o Governador assiste a tudo passivo, de violão ou vara de pescar nas mãos. O que ele espera? Que a propaganda resolva tudo? O povo, como disse a Franssinete Florenzano, não é burro, Jatene. está de olho em você.

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