Pesquisar este blog

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Perereca comenta retirada de candidatura de Megale

"Ao renunciar, na manhã de ontem, à candidatura à Presidência da Alepa, o ilustre deputado afirmou que o fazia em nome da decência, e não do “jogo político rasteiro”.

E, assim, errou novamente.

Não há nada de “rasteiro” na divulgação dessas informações.

Pelo contrário: o acesso a elas é um direito inalienável dos cidadãos.

Elas não têm a ver com as preferências pessoais de Megale, com a família dele, com nada, rigorosamente nada, que diga respeito à vida privada do ilustre deputado.

Dizem respeito é à utilização, supostamente criminosa, de recursos públicos.

Por isso, colocam de pronto um imperativo moral, do maior interesse para a coletividade.

Pouco importa se Megale é inocente ou culpado, pois isso só quem vai dizer é a Justiça – se o caso chegar à Justiça.

Mas quem carrega no costado acusações como essas, não pode ser candidato à Presidência de um Poder.

E, especialmente, do mesmíssimo Poder no qual tais crimes teriam sido cometidos.

Esse imperativo moral também coloca questões complicadíssimas ao nobre deputado e aos tucanos paraenses.

Quando estavam na oposição, os tucanos berravam até mesmo contra um copo de uísque que a ex-governadora Ana Júlia Carepa tomava em um bar, fora do horário de expediente, como se isso fizesse dela - ou de qualquer mulher - uma vagabunda.

No entanto, parecem ter achado “perfeitamente natural” a candidatura de Megale à Presidência da Alepa.

Assim como parecem ter considerado “perfeitamente natural” a nomeação de um delegado acusado de tortura, para o comando da polícia metropolitana; e a nomeação de Antonio Cláudio Fernandes Farias para o comando da área de Análise Criminal da Segup, apesar de ele responder a processo por peculato - no qual, aliás, acabou condenado, no mês passado, a cinco anos de reclusão.

No mínimo, essa contradição tucana demonstra uma séria incapacidade de separar o público do privado."

Leia mais em Opinião: o Caso Megale e a eloquência do silêncio.

Um comentário:

Anônimo disse...

E o que dizer da Impunidade que impera em São João de Pirabas onde temos um Prefeito do PMDB, Cláudio Barroso, que conseguiu ludibriar e tomar café com Ana Julia, almoçar com Jader Barbalho e Jantar com Mário Couto, tudo para se beneficiar e ganhar o Poder.
hoje responde varios Processos na Justiça (É só verificar no Site do TJE) e nada acontece, estamos quase acreditando no que eles falam aqui, que as Instituições são "Vagabundas e Prostitutas" que se vendem e ainda oferecem Funcionários e Escritórios de Contabilidade e de Advocacia para melhor assessora-los.
Com a palavra o TCM, pois em recente Mídia são acusados varios Conselheiros e um Funcionário (Anazildo de Moraes) envolvidos com Prefeitos Corruptos.
Este Funcionário supra citado, esta aqui em Pirabas "Prestando Serviços" em nossa Cidade. A Corrupção Impera, na Câmara, Prefeitura, Colônia de Pescadores e no Sindicato Rural.
O Crime de maior repercussão, foi o Eleitoral, pois foi Montado um Esquema Criminoso que facilitou sua Reeleição, com a ajuda de um Funcionário do Cartório Eleitoral de Primavera: foram produzidos mais de 3 mil títulos (Transferência) sem a presença do Eleitor, para votar nele e no Candidato a Vereador do Esquema, já denunciado ao MPE que Protocolou sob o Nº 71279 na Comarca de Primavera, para as devidas providências cabíveis por parte do Juiz CHARLES CLAUDINO FERNANDES.

o anonimato é obvio no momento.