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sábado, 14 de abril de 2012

Constrangedora performance do senador Flexa Ribeiro na audiência com Ministro dos Transportes

Deu no Blog do Hiroshi Bogéa:

A performance do senador Flexa Ribeiro não foi das melhores durante a audiência concedida pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, à comitiva de empresários e políticos paraenses.

Para alguns integrantes da caravana, a reação de Flexa foi “constrangedora”.

Tudo começou quando o ministro disse que estava esperando a conclusão do projeto Executivo encomendado pela Vale para depois decidir quem faria a obra, se o governo ou a própria Vale. Ou os dois, juntos.

Flexa tentou chutar o pau da barraca, radicalizando -, num momento em que se chegava a uma saída mais rápida para a questão da derrocagem do rio – declarando que o governo estava indeciso, ainda esperando uma decisão da Vale, etecétera e tal.

Disse que a obrigação era do governo federal em construir a hidrovia, sem envolver a Vale no processo

Nervoso, chegou, também, a pedir a suspensão da audiência por considerar que o ministro dos Transportes estava revelando uma posição dúbia do governo já que alguns dias atrás a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmara, diante do senador e do líder do governo no Senado, Eduardo Braga, que o Dnit era quem tocaria, sozinho, a hidrovia sem a participação da mineradora.

Reação do senador causou mal estar entre os participantes da audiência, que rechaçaram, à unanimidade, a proposta de retirada do grupo da reunião.

Deputado federal Zé Geraldo (PT), dirigiu-se a Flexa Ribeiro:

- Senador, quando o Serra (José) for presidente do Brasil, o senhor faz isso que está propondo, mas é bom lembrar que a presidente atual é Dilma Roussef, do PT, e a Vale vai ter que ser enquadrada no que o governo quer.

Deputado estadual João Salame (PPS) também se manifestou, usando uma frase imortalizada pelo ex-presidente chinês Deng Xiaoping. “Senador, não importa se o gato é preto ou branco, importa é que ele pegue o rato”, disse, ao ratificar o objetivo final da luta: a derrocagem do rio, não havendo importância saber quem o faria.

Trocando em miúdos, o que o ministro dos Transportes afirmou é o que já foi detectado em trechos do rio Tocantins que vai de Marabá ao Lago de Tucuruí: a presença de técnicos do Instituto de Pesquisa Tecnológicos de São Paulo (IPT) iniciando estudos para confeccionar o projeto Executivo da derrocagem. A empresa foi contratada pela Vale ao valor de R$ 19 milhões.

A posição quase unânime dos integrantes da comitiva paraense contra a radicalização do senador Flexa Ribeiro foca uma questão lógica: reduzir as etapas de dificuldades que um projeto executivo do porte da derrocagem e dragagem do rio, exigiria do governo até sua contratação final.

A começar pela necessidade de cumprimento de prazos para a publicação do edital de licitação até seu julgamento definitivo de escolha da empresa vencedora da disputa.

Com a entrada da Vale financiando o projeto, reduz-se em quase oito meses a contratação final da obra.

O projeto executivo será concluído em quatro meses, havendo, em seguida, a contratação da empresa que executará as obras.

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Comentário:

Como todos sabem e foi citado inclusive pelo jornal Valor Econômico, foi uma exigência minha que a Vale construísse uma fábrica de aço no Pará como forma de verticalizar a produção mineral no estado. Com apoio do ex-presidente Lula, cobramos da empresa a iniciativa e ela agora irá contribuir com a viabilização da hidrovia. Não tenho dúvida que, em breve, ela estará operando a todo vapor ajudando a transportar a nossa produção através do porto de Vila do Conde.

Um comentário:

Anônimo disse...

nao se espera nada dessa corja ou voce nao se lembra como ele tratava a vossa pessoa durante o seu mandato.