A performance do senador Flexa Ribeiro não foi das melhores
durante a audiência concedida pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio
Passos, à comitiva de empresários e políticos paraenses.
Para alguns integrantes da caravana, a reação de Flexa foi
“constrangedora”.
Tudo começou quando o ministro disse que estava esperando a
conclusão do projeto Executivo encomendado pela Vale para depois decidir quem
faria a obra, se o governo ou a própria Vale. Ou os dois, juntos.
Flexa tentou chutar o pau da barraca, radicalizando -, num
momento em que se chegava a uma saída mais rápida para a questão da derrocagem
do rio – declarando que o governo estava indeciso, ainda esperando uma decisão
da Vale, etecétera e tal.
Disse que a obrigação era do governo federal em construir a
hidrovia, sem envolver a Vale no processo
Nervoso, chegou, também, a pedir a suspensão da audiência
por considerar que o ministro dos Transportes estava revelando uma posição
dúbia do governo já que alguns dias atrás a ministra do Planejamento, Miriam
Belchior, afirmara, diante do senador e do líder do governo no Senado, Eduardo
Braga, que o Dnit era quem tocaria, sozinho, a hidrovia sem a participação da
mineradora.
Reação do senador causou mal estar entre os participantes da
audiência, que rechaçaram, à unanimidade, a proposta de retirada do grupo da
reunião.
Deputado federal Zé Geraldo (PT), dirigiu-se a Flexa
Ribeiro:
- Senador, quando o Serra (José) for presidente do Brasil, o
senhor faz isso que está propondo, mas é bom lembrar que a presidente atual é
Dilma Roussef, do PT, e a Vale vai ter que ser enquadrada no que o governo
quer.
Deputado estadual João Salame (PPS) também se manifestou,
usando uma frase imortalizada pelo ex-presidente chinês Deng Xiaoping.
“Senador, não importa se o gato é preto ou branco, importa é que ele pegue o
rato”, disse, ao ratificar o objetivo final da luta: a derrocagem do rio, não
havendo importância saber quem o faria.
Trocando em miúdos, o que o ministro dos Transportes afirmou
é o que já foi detectado em trechos do rio Tocantins que vai de Marabá ao Lago
de Tucuruí: a presença de técnicos do Instituto de Pesquisa Tecnológicos de São
Paulo (IPT) iniciando estudos para confeccionar o projeto Executivo da
derrocagem. A empresa foi contratada pela Vale ao valor de R$ 19 milhões.
A posição quase unânime dos integrantes da comitiva paraense
contra a radicalização do senador Flexa Ribeiro foca uma questão lógica:
reduzir as etapas de dificuldades que um projeto executivo do porte da
derrocagem e dragagem do rio, exigiria do governo até sua contratação final.
A começar pela necessidade de cumprimento de prazos para a
publicação do edital de licitação até seu julgamento definitivo de escolha da
empresa vencedora da disputa.
Com a entrada da Vale financiando o projeto, reduz-se em
quase oito meses a contratação final da obra.
O projeto executivo será concluído em quatro meses, havendo,
em seguida, a contratação da empresa que executará as obras.
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Comentário:
Como todos sabem e foi citado inclusive pelo jornal Valor Econômico, foi uma exigência minha que a Vale construísse uma fábrica de aço no Pará como forma de verticalizar a produção mineral no estado. Com apoio do ex-presidente Lula, cobramos da empresa a iniciativa e ela agora irá contribuir com a viabilização da hidrovia. Não tenho dúvida que, em breve, ela estará operando a todo vapor ajudando a transportar a nossa produção através do porto de Vila do Conde.
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Comentário:
Como todos sabem e foi citado inclusive pelo jornal Valor Econômico, foi uma exigência minha que a Vale construísse uma fábrica de aço no Pará como forma de verticalizar a produção mineral no estado. Com apoio do ex-presidente Lula, cobramos da empresa a iniciativa e ela agora irá contribuir com a viabilização da hidrovia. Não tenho dúvida que, em breve, ela estará operando a todo vapor ajudando a transportar a nossa produção através do porto de Vila do Conde.
Um comentário:
nao se espera nada dessa corja ou voce nao se lembra como ele tratava a vossa pessoa durante o seu mandato.
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