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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Não estamos sós nesta luta!

 Trago ao palanque o comentário de Leny Campelo no artigo Obrigada, Pará! Vencemos a guerra de transformar o Estado:

Cara Ana Júlia, bom dia! Durante estes meses de campanha tive a oportunidade de conhecê-la e vivenciar momentos ricos de contato seu com o povo de nosso querido Pará.

Ao longo deste período você demonstrou uma força inquebrantável, a disposição de uma guerreira e a decisão de persistir na defesa de um projeto coletivo, de prosperidade e justiça para todos. Mulheres e Homens trabalhadores!


Nosso Estado, tão rico, durante anos esteve submetido a uma espoliação desenfreada de suas riquezas. E, no seu governo, com o apoio do Presidente Lula, não só vislumbramos, mas demos início a uma transformação que impulsionará nosso desenvolvimento.


As eleições passam e nem sempre alcançamos a vitória da batalha. Mas, não podemos perder de vista que a luta pela transformação na vida de cada uma e de cada um segue. E, o que nos diferencia dos que representam projetos eleitoreiros e para poucos, é que seguimos, lado a lado com o nosso povo para conquistar estas transformações.


Ana, não estaremos sós nesta luta! Dilma, a primeira Mulher eleita Presidente do Brasil estará ao nosso lado. Ao lado das Mulheres e dos Homens do Pará. Para garantirmos que as transformações iniciadas em seu governo não retrocedam.


Um grande e fraterno abraço. Conte conosco!



Leny Campêlo

Presidente do Diretório Estadual do Partido Pátria Livre

2 comentários:

Carlos Erlando disse...

O PT nasceu das associações, sindicatos, trabalhadores rurais e é por isso que tem esta força diferenciada e deve seguir perseguindo os objetivos que é servir a maioria da sociedade que mais precisa de apoio.
Agora é levantar a cabeça e vamos a luta pelo que acreditamos.

Sergio Nunes disse...

Considerando o Editorial da FSP no seu último §, trouxe a baila uma das questões ingentes que precisam ser rediscutidas com certa urgência pelo PT para não morrer de inanição. Ora vejamos, nos momentos cruciais da Campanha política o PT exorta a militância a arregaçar as mangas para lutar pela vitória do candidato, exorta a ser aguerrida e a levantar o moral para caminhar em prol do avanço partidário. Talvez o único partido de massa no Brasil que ainda detém uma reserva ideológica voluntária que, ano após ano vai sofrendo de inanição e levada ao esgotamento até a completa exaurição, se o ritmo continuar assim, seja o PT. Infelizmente o PT abandonou completamente a sua militância que hoje faz o papel de reserva, de lacaios para auxiliar e socorrer o partido nas suas lutas e aflições, sem que dele o militante tenha qualquer espaço para decidir, pois as decisões tornaram-se retóricas de gabinete apresentadas em convenções, sem o devido lastro da base. O modelo orgânico que expandiu o partido na sua origem foi completamente extinto em função da empáfia dos doutos partidários que perderam o fio da história e, em detrimento da organicidade assumiram a postura clássica do caudilho, reduzindo a organicidade pulsante pelo burocratismo enviezante e mumificante próprio da direita burguesa que sempre pautou suas ações de cima para baixo.
O que chamo de organicidade petista? Senão a base política da sua militância enquanto esfera partidária de ação dinâmica e impulsionante do ser partidário e da vivacidade motivacional para a ação e execução das propostas partidárias, que reuniam-se regularmente em cada bairro, em cada associação, em cada escola e em cada universidade para encaminhar propostas e sugestões às instâncias superiores do partido. Este foi o elo perdido que minguou a pujança e o vigor partidário e foram abandonados a própria sorte. É nesta base que está os nutrientes para manter o partido vivo e atuante. É a partir dela que o PT toma corpo para o enfrentamento social e político.
Não queremos organizar milícias, muito menos militância soldadesca, mas agentes orgânicos que constituem, de certo, a dinamização influente nas decisões partidárias. Somente neste processo somos capazes de reavivar o comprometimento necessário para o engajamento político-partidário e redimensionar o conceito de partido que fora perdido, para reformular a participação basilar de sua estrutura e fazê-la organicamente atuante e capaz. Cabe ao Partido dos Trabalhadores repensar seriamente esta questão ou seremos mais um nessa seara de dissimulações.