Do Instituto Cidadania
O ex-presidente Lula falou na noite desta terça-feira (14) de como o Brasil conquistou seu lugar no mundo com uma política internacional “que não precisa pedir licença a ninguém”. Ele ressaltou as importantes conquistas de cargos internacionais que tivemos nos últimos anos com a escolha de candidatos brasileiros para a direção da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Lula participou junto com a presidenta Dilma Rousseff, o presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, e dirigentes de partidos aliados de mais um seminário em comemoração aos 10 anos de governo democrático e popular. O encontro aconteceu em Porto Alegre e teve como tema as políticas externas do último decênio.
Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República, abriu o evento fazendo uma avaliação das políticas implantadas nos governos Lula e Dilma, que levaram o Brasil a um novo status na política internacional. Após o debate inicial, um ato político reuniu lideranças do PT e de partidos aliados e foi iniciado pelo governador Tarso Genro, que ressaltou os novos desafios gerados pela mobilidade social promovida nos últimos dez anos. Rui Falcão ressaltou que “O PT não é apenas um partido para disputar eleições” e que os desafios devem ser encarados constantemente.
Lula começou sua fala agradecendo a uma cartinha que recebeu de Bruna, que agradecia a ele por ter tido acesso à universidade através do Prouni. O ex-presidente ressaltou que o fato de a Copa do Mundo e as Olimpíadas virem para o Brasil é também uma grande conquista no plano internacional. Lula ressaltou que apesar dos avanços, às vezes ele tem a impressão de que “determinados setores da sociedade brasileira não entenderam o que está acontecendo no Brasil”.
A presidenta Dilma finalizou o evento falando da importância dos órgãos multilaterais criados nos últimos anos. “É possível uma ordem multilateral diferenciada”, afirmou ela. Dilma ressaltou ainda a importância da África tanto como parceiro comercial quanto em termos de trocas culturais e histórica. Ela lembrou que o continente foi responsável pela maior parte dos votos que elegeu o brasileiro Roberto Azevêdo para a OMC.
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