A noite de domingo no encerramento da Feira Agropecuária de Marabá foi recheada de apimentados comentários sobre o cancelamento, outra vez, da visita de Simão Jatene ao Parque de Exposição, garantida para a noite de sábado, 14.
Se tivesse como medir, à distância, o que se falou a respeito de sua ausência da festa do agronegócio do Sul do Pará, o governador teria sentido suas orelhas ardendo de calor. Críticas ácidas e carregadas de sentimento polarizado entre ele e a antecessora, Ana Júlia.
No entorno da sede do Sindicato dos Produtores Rurais, o clima nostálgico pelo encerramento da feira foi aquecido com as inevitáveis comparações, voltando a prevalecer a lembrança das 21 viagens oficiais feitas por Ana Júlia a Marabá, durante seus quatro anos de governo.
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Boa lembrança de Hiroshi. Estive bem mais do que 21 vezes em Marabá. Lá implantamos até um Centro Integrado Regional, para poder acompanhar de perto as ações de governo na cidade e também nos demais municípios da região.
Mas uma das ações mais importantes de nosso governo na cidade foi a revitalização do Distrito Industrial e a luta vencida pela implantação da Aços Laminados do Pará. Com o apoio do presidente Lula, convencemos a Vale a investir no projeto e demos todos os incentivos necessários para a realização deste antigo sonho paraense de ver suas riquezas beneficiadas no próprio estado.
Porém, o atual governador não tem a mesma disposição. Ao invés de apoiar a verticalização da nossa produção mineral, prefere criar taxas sobre a exportação do minério. Ao invés de pensar no crescimento de nossa economia a longo prazo, prefere captar algum dinheiro agora para tentar salvar seu inepto governo do fracasso.
Toda vez que vou a Marabá, recebo o carinho de seu povo, como registrado pelo próprio Hiroshi durante a visita em apoio à eleição de João Salame. Infelizmente este mesmo povo ainda vai sofrer muito nas mãos de Jatene. Mas 2014 vem aí.
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