A ex-governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, também participou do encontro promovido pelo Conselho Nacional de Populações Extrativistas (CNS), para agenda de trabalho entre ministros e quase 300 lideranças extrativistas da Amazônia Legal, na reserva Terra Grande-Pracuúba, em São Sebastião da Boa Vista, no Marajó (PA). No I Chamado da Floresta, ocorrido nos dias 5 e 6 de agosto, ela destacou a importância de se produzir um planejameto estratégico , para que as pautas avancem, e lembrou que, em 2008, durante sua gestão, o Executivo elaborou, junto com os povos da floresta, a Política Estadual de Desenvolvimento Extrativista.
Ana Júlia enumerou ainda, como avanços durante o governo do PT no estado, o desenvolvimento do programa “Extrativismo Vivo” e a inserção de jovens extrativistas no programa Bolsa Trabalho, de formação técnica, com ajuda de custo. “Criamos assentamos agroextrativistas e fomos o segundo estado da federação a acompanhar a política do governo Lula. De forma inédita, garantimos a um assentamento rural o recebimento de royalties, que foi a de Juruti Velho, e reduzimos em 50% o número de mortes no campo”, elencou.
O deputado estadual Airton Faleiro (PT-PA) disse que uma das lições que ficam do encontro é que as reservas extrativistas são um projeto importante para a Amazônia, tanto é que os povos da floresta querem a criação de outras mais. Na cidade de Primavera (PA) ocorre um desses casos. Comunitários da área vivem conflito com a fábrica de cimentos Votorantim e ele foi até lá com o deputado Cláudio Puty. “Ministros [Afonso Florence/MDA; Izabella Teixeira/MMA], ela tem tudo para ser uma bela resex”, apelou.
O parlamentar ponderou também: “Mas há também algo de errado se percebemos que tratamos da mesma pauta há anos. O arranjo institucional do governo não responde às demandas. Ministros, sabemos dos limites políticos e orçamentários de vocês, então pedimos que levem essas reivindicações ao Ministério do Planejamento e à presidenta Dilma”.
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