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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A quem interessa a guerra dos números?

(Clique na imagem para ver a planilha do saldo encontrado pelo nosso governo em 02/jan/07)

Tenho dito no meu twitter que há contradições gritantes entres as informações sobre os números deixados pelo nosso governo e os que o atual governo afirma ter encontrado. E como são números muito divergentes, me indago a quem interessa esse crime de criar uma falsa guerra de números, dando a impressão – e entrevistas – à sociedade como se o Pará estivesse em situação calamitosa. Não está e é bom comparar como recebemos o Estado em 2007 e como deixamos, em 31 de  dezembro de 2010.

 Vejamos alguns itens, pra efeito de comparação:
  • Em 1º de janeiro de 2007, recebemos no caixa do governo R$ 181 mil. Mas o atual governo diz que deixou R$ 181 milhões. E como não corrigiu nas demais entrevistas, tendo a acreditar que o nome disso não é erro.
  •   Nesse mesmo 1º de janeiro de 2007, recebi o Estado com R$360 milhões de dívidas;
  • Deixei o governo com R$ 218 milhões, das seguintes contas: R$ 80 milhões, entre saldo da conta única e de outras contas; R$ 70 milhões de recursos do FPE (Fundo de Participação dos Estados) + R$ 68 milhões do FUNDEB, referente a dez/2010;
  •   Ou seja: deixamos em recursos 120 vezes mais pra pagar dívidas do que foi deixado em 2006 pelos tucanos;
  • Com um detalhe fundamental: quando assumimos, em 1º de janeiro de 2007, o governo tucano já havia antecipado os recursos do FUNDEB e do FPE. Já tinha utilizado esses recursos, impossibilitando que nós o utilizássemos;
  • Tenho lido entrevistas em que o atual governo afirma ter encontrado o Pará com R$ 750 milhões de dívidas. Acredito que essa matemática é da mesma matriz que equiparou 181 mil a 181 milhões de reais. Não é possível acreditar numa potoca dessas;
  • A margem de endividamento do estado é pequena (43%) e é bom lembrar que já estão negociadas com a  STN- Secretaria do Tesouro Nacional diversas operações de crédito que darão um enorme impulso ao desenvolvimento econômico e social do Estado, entre as quais: o Ação Metrópole, já iniciado pelo nosso Governo com a Arthur Bernardes, a Dalcídio Jurandir, os elevados da Júlio Cesar e já tendo garantido R$ 460 milhões junto à JICA (Japan International Cooperation Agency),que aprovou somente dois projetos no Brasil, o do Pará e o de São Paulo. Sem contar que o nosso governo já negociou os PACs saneamento, rodovias e etc.
  •  Além do que ficou em caixa e do que está negociado, tem mais de reservas: R$ 91 milhões do 366, o PEF 2 do BNDES. Dos R$ 366 milhões, utilizamos R$ 274 milhões, restando R$ 91 milhões. E mais este montante: R$ 185 do Pró-PAC; + R$ 30 milhões do FCVS que a Cohab passará como ressarcimento ao Estado. Já falei dos R$ 460 milhões do Ação Metrópole e tem centenas de milhões de convênios e recursos federais que conseguimos e que ficou para a população do Pará.
 Ou seja, dinheiro tem. Para o presente e para o futuro. Agora, é trabalhar. Sem armar palanque com falsas guerras de números. Até porque há números para todos os gostos. E fica a pergunta, já feita por famoso detetive: A quem interessa o crime de forjar números irreais? E mais: por que motivos?

Voltarei a este assunto da guerra de números.

8 comentários:

Anônimo disse...

Estou impressionada e concordo com vc, mas estou triste com uma coisa Ana Júlia, vc fez um concurso pra técnico em educação no ano de 2006 que ainda faltam nomear mais de 700, pq nao fizeste isso am? Quanto a numero,vc eh inteligente e sabe discursar bem... mas deixou de mão a nomeação dos concursados do C 125. Uma penaa... pq muita gente de opinião pública, desacreditou em vc.

Anônimo disse...

Governadora, pq esses números não foram divulgados antes???
Assim colocaria por Terra a falácia tucana de"Choque de Gestão"

Anônimo disse...

Parabéns , minha eterna Governadora. Você é mesmo guerreira. Demais!!!

Anônimo disse...

Sou servidor público há quase 20 anos. reconheço q a mídia foi totalmente parcial, CONTRA, a Ana Júlia. já conheço o modus operandi
tucano de "falaciar" (governar). Estou aterrorizado, com o retorno deles. Quanto aos concursos, discordo da colega, ou ela já se esqueceu dos 35.000 MIL, que vc fez "nunca antes na história desse estado ... " abraços.

Anônimo disse...

são 30 anos na militancia, e sentie me descartavel, substituida companheira, por quem nunca movel um dedo para que chegassemos lá, foram eles os primeiros a lhe bater de ponta a ponta neste estado, fui uma das tantas que o rolo compressor prometida pelos tendenciosos do partido esmagou, no entanto não medie esforsos para que chegassemos ao segundo mandato, fizemos muitas conquistas mas falhamos...por deixamos de lado quem realmente defende as propostas desse partido, mesmo diante de tantos erros eu nunca vou dexar de agradecer a deus por nos mostrar que existe possibilidade de um time com tantos problemas ter sido capaz de transformações siguinificativas neste estado. CONTINUE NA LUTA POIS ES UMA REFERENCIA PARA AQUELES QUE ACREDITAO NA MUDANÇA.

Anônimo disse...

companheira levante sacode a poeira e de a volta por cima, vc foi 10000000000!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Ana Júlia, agora que voce está mais livre, parta para a briga., e tente acionar o STF para cassar o Jatene. Ele vai transformar o PARÁ em terra de ninguém. o processo presisa andar e depressa. Dilma é sua aliada assim como o Lula. Tenho certeza que eles a ajudarão neste enfrentamento. Corra

ubirai disse...

Exma.Governadora. Quer melhorar o Estado? Ative seu Tribunal de Contas e Auditorias da Secretaria da Fazenda. Hoje existe um rombo milionário em cada Estado.É lamentável! Tudo por conta dos titulares diversos das Unidades de Despesas e Orçamentárias que ganham brindes em licitações de até 20%. Claro tem excessões, mas poucas! Todos os Estados deveriam fortalecer os Tribunais de Contas com mais funcionários contadores experientes. Só ai no Pará daria para pagar muitas coisas a favor da população e ainda sobraria um montante bem elevado.Seria algum tipo de conluiu com o Tribunais? Chefes de Unidades de Despesas ganham 4 mil reais por mês e têm propriedades de até 10 milhões.Isso um imagine milhões de titulares chefes das unidade orçamentárias da miséria brasileira.